Quem tomou a Babilônia?

Perguntado por: dmelo . Última atualização: 22 de maio de 2023
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Ciro II

No ano de 539 a.C., os babilônios acabaram conquistados e submetidos, pelo rei Ciro II, ao Império Persa.

O cativeiro babilônico é uma referência ao tempo em que o povo hebreu do reino de Judá ficou exilado sob o domínio do Império Babilônico. O exílio dos judeus na Babilônia se deu, principalmente, por sua rebeldia e apostasia frente aos mandamentos de Deus.

Cercado durante alguns meses, Nabucodonosor II resolveu apoderar-se de Jerusalém pela terceira vez, dando origem à terceira e última deportação de judeus para a Babilónia (586).

Após a morte de Nabucodonosor, o Segundo Império Babilônico entrou em decadência por falta de administração, levando a conflitos internos. No ano de 539 a.C., os babilônios acabaram conquistados e submetidos, pelo rei Ciro II, ao Império Persa.

O chamado Cativeiro da Babilônia durou quase meio século e só chegou ao fim quando o rei persa Ciro I libertou os judeus. A partir daí, realizaram uma nova peregrinação com direção à cidade de Jerusalém.

Daniel foi selecionado como um dos jovens judeus escolhidos para serem treinados e servirem na corte do rei Nabucodonosor. Deus abençoou Daniel com o dom de interpretar sonhos e ele alçou posições de liderança nos governos babilônico e persa.

O que é Babilônia:
Babilônia foi o nome da capital da Suméria, na antiga Mesopotâmia, que atualmente é o Iraque. Babilônia significa "Porta de Deus", os judeus, no entanto, dizem que é um termo de origem hebraica, que significa "grande confusão", e inclusive aparece na Bíblia.

Hoje a cidade da Babilônia está em ruínas, mas seus vestígios arqueológicos ainda podem ser vistos na planície de inundação entre os rios Tigre e Eufrates. O sítio arqueológico da Babilônia, que inclui as ruínas dos antigos templos, palácios e fortificações da cidade, foi designado como Patrimônio Mundial da UNESCO.

O Reino de Israel foi destruído pelos Assírios (722 AC) e o seu povo foi levado ao exílio e ao esquecimento. Mais de cem anos depois, a Babilónia conquistou o Reino de Judá, exilando a maioria dos seus habitantes e destruindo Jerusalém e o Templo (586 AC).

No período veterotestamentário, Israel viveu fundamentalmente dois exílios. Um, sob o domínio assírio, em 722 a.C., e outro, sob o domínio babilônico, em 597 e 587 a.C. O exílio babilônico foi um dos acontecimentos mais marcantes da história de Israel, a ponto de ser considerado um marco divisor de águas.

Em 16 de março de 597 a. C., Jerusalém cai em mãos de Nabucodonosor. O poderoso rei da Babilônia recebe a submissão do reino de Judá.

Além disso, Jeremias profetizou que Judá serviria a Babilônia por setenta anos, quando então outro reino conquistaria a Babilônia. O restante do capítulo é sobre a destruição de outras nações iníquas.

E Nabucodonosor colocou Zedequias, tio de Joaquim, como rei de Judá e de Jerusalém. Zedequias tinha vinte e um anos de idade quando se tornou rei de Judá. Ele governou onze anos em Jerusalém.

Depois de 400 anos de escravidão, os israelitas foram libertados por Moisés, que, segundo a narrativa bíblica, foi escolhido por Deus para tirar seu povo do Egito e levá-los novamente à Terra de Israel, prometida a seus antepassados (cerca dos séculos XIII e XII AEC).

Governados pelo rei Nabucodonosor, os babilônios atacaram Jerusalém e levaram muitas famílias ricas, poderosas e cultas de Jerusalém para o cativeiro. O capítulo 24 de II Reis marca o “início do fim” de Judá. Durante esse período, o profeta Leí advertiu o povo sobre a total destruição de Jerusalém pela Babilônia.

Os últimos reis do Império Neobabilônico foram Nabucodonosor II (morreu em 562 a.C.), seguido por seu filho Evil-Merodaque, que reinou por dois anos, seguido de Neriglissar ( r. 560–556 a.C.) e, finalmente, por Nabonido em cujo reinado a Babilônia foi conquistada por Ciro, o Grande.

Nabucodonosor foi o rei da Babilônia que conquistou Jerusalém e levou os israelitas para o exílio, onde ficaram por 70 anos. Ele era um grande guerreiro e não tinha misericórdia. Através de Nabucodonosor, Deus castigou o povo de Judá por sua idolatria e maldade.