Quem trata colangite?

Perguntado por: aveiga . Última atualização: 29 de maio de 2023
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O melhor a ser realizado, neste caso é consultar-se com um gastroenterologista/hepato de sua confiança, a fim de esclarecer detalhadamente cada dúvida.

O tratamento é feito com a utilização de ácido ursodesoxicólico, ácido obeticólico, colestiramina (para o prurido), complementação das vitaminas lipossolúveis e, nos casos avançados, transplante hepático. (Ver também Visão geral do transplante.)

Bilirrubina sérica está geralmente normal nos estágios iniciais; elevações indicam progressão da doença e prognóstico reservado. Se há suspeita de colangite biliar primária, deve-se realizar exames hepáticos e testes para mensurar a IgM sérica (aumentada na CBP) e deve-se fazer AMA.

A suspeita de colangite aguda é apoiada na presença da tríade de Charcot: dor em quadrante superior direto do abdome, febre com calafrios e icterícia. Quando a colangite se torna mais grave, os pacientes ficam hipotensos e confusos (pêntade de Reynold). O abdome torna-se doloroso e o fígado aumentado e doloroso.

O tratamento inicial consiste no uso do ácido ursodeoxicólico ou ursodiol, que deve ser iniciado o mais cedo possível pois retarda a progressão da doença e melhora o prognóstico e a sobrevida.

A colangite biliar primária (CBP) resulta provavelmente de uma reação autoimune. , mas algumas pessoas não apresentam sintomas. Um exame de sangue para medir determinados anticorpos geralmente consegue confirmar o diagnóstico.

Há três tipos de colangites: (1) colangite ascendente, causada por infecção bacteriana, geralmente precedida por uma coledocolitíase; (2) colangite esclerosante primária, de origem autoimune e (3) colangite esclerosante secundária, devido a outras causas, como cálculos biliares, presença de vermes, AIDS ou complicações ...

A colangite pode rapidamente se tornar uma infecção aguda, séptica e com risco de vida que requer rápida avaliação e tratamento. As causas mais comuns são coledocolitíase e estenoses benignas e malignas. Antibióticos isoladamente não oferecem tratamento suficiente para a maioria dos pacientes.

Colangite aguda é uma infecção da árvore biliar que constitui uma emergência médica, sendo potencialmente fatal se não tratada imediatamente. Na maioria dos casos, ocorre devido à obstrução biliar por cálculos.

Diagnóstico da Colangite Aguda
A avaliação laboratorial para estabelecer o diagnóstico e classificar a gravidade inclui hemograma completo, eletrólitos, painel metabólico abrangente, tempo de protrombina (TP).

Os primeiros indícios físicos costumam ser uma coceira frequente, especialmente na palma da mão e na sola do pé, e o cansaço crônico. Às vezes, esses sintomas somem após um tempo. Conforme o fígado é destruído, surgem manifestações como pele e olhos amarelados (icterícia), inchaço da barriga e dor abdominal.

Evitar alimentos ultraprocessados, doces e álcool também é importante. Mas a sua dieta pode não ser a mesma para outro paciente com colangite. Cada pessoa é única e o acompanhamento nutricional é importante, para que as adaptações possam ser feitas.

Colecistite é a inflamação da vesícula por impactação de cálculo em ducto cístico. Colangite: ocorre quando o cálculo vai para ducto colédoco e gera inflamação. Coledocolitíase ocorre quando impacta calculo em papila de vater.

O que a diferencia da colecistite aguda? Basicamente, a obstrução e a inflamação na colecistite ocorre no ducto cístico, afetando a vesícula biliar. Na colangite, as obstruções ocorrem nas vias biliares em geral, geralmente devido a um cálculo, mas podendo ter outras causas.

A obstrução do ducto biliar ocorre frequentemente como consequência de processo inflamatório, neoplasias (tumores) e cálculos (colelitíases). É importante salientar que inflamações e neoplasias em outros órgãos podem acabar afetando o ducto biliar.

A colangite esclerosante secundária normalmente é causada por cálculos biliares, e menos frequentemente, pela presença de Ascaris lumbricoides, SIDA, coledococele (dilatação do colédoco de natureza congênita) ou por problemas na manipulação endoscópica da via biliar.

Além dessas alterações, observa-se elevação dos níveis séricos da gamaglutamiltransferase (GGT) e de bilirrubina direta (não mais que 5 mg/dL) e aumento discreto das transaminases (menos que quatro vezes o limite superior da normalidade).

Tratamento. Apesar da fisiopatologia pouco compreendida da formação da lama biliar, o médico-veterinário tem como tratamento clínico uma dieta com baixo teor de lipídeos e medicamentos, como ácido ursodesoxicólico, S-adenosilmetionina.

Normalmente, a dor causada pelos cálculos biliares é intensa, por isso, o ideal é tomar um medicamento que tenha ação antiespasmódica e analgésica. O medicamento perfeito é o Buscopan Composto.

Diagnóstico. O diagnóstico é realizado através de exames de sangue. Exames de Sangue: Os níveis de fosfatase alcalina geralmente estão elevados de duas a dez vezes, assim como os nível de gamaglutamiltransferase (GGT). Os níveis de TGO e TGP podem estar aumentados de duas a três vezes.