Como a educação pode contribuir para diminuir a desigualdade social?

Perguntado por: ameireles . Última atualização: 30 de abril de 2023
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A educação infantil de qualidade é o remédio mais eficaz para o combate à desigualdade: viabilizar alfabetização na idade certa e maior cobertura nas creches e pré-escolas é o primeiro passo para quebrar o círculo de reprodução da desigualdade Page 4 O BRASIL SEM MISÉRIA 4 social.

Enfim, é fato que a educação é capaz sim de resolver as desigualdades sociais que existem em nosso país, mas ela não poderá arcar sozinha com o ônus que há anos está batendo à nossa porta.

“A educação é uma das poucas áreas que promovem avanços nas frentes social e econômica ao mesmo tempo: investindo em educação, melhora tanto o crescimento econômico quando a justiça social. Educação é fundamental para reduzir a desigualdade”, afirma.

Não havia um volume aceitável de escolas, capacidade administrativa para gerir uma expansão, nem uma quantidade razoável de professores qualificados. Tampouco havia infraestrutura de comunicações, transporte e energia em volume suficiente para garantir grandes mudanças.

Entre as principais causas dessa desigualdade social no Brasil, estão: concentração de dinheiro e poder, poucas oportunidades de trabalho, má administração dos recursos públicos, pouco investimento em programas culturais e de assistência, baixa remuneração.

Partindo dessa premissa, trouxemos abaixo as principais causas da desigualdade social, especialmente na perspectiva da realidade brasileira.

  • Má distribuição de renda.
  • Acesso à educação deficitário.
  • Administração ruim dos recursos públicos.
  • Investimentos governamentais insuficientes.
  • Não garantia de serviços básicos.

Essa falta de acesso à educação de qualidade fortalece o ciclo de desigualdade social, já que indivíduos com pouco ou menos estudo dificilmente conseguem mudar sua condição ao longo da vida, enquanto que aqueles que nascem com maior renda podem estudar mais e, por consequência, se tornarem adultos com condições ...

Cabe à escola dispor de ambientes e profissionais que possibilitem a prática de valores de igualdade e respeito entre pessoas de sexos diferentes e permita que a criança conviva com todas as possibilidades relacionadas ao papel do homem e da mulher.

A educação é essencial para a formação do cidadão e transformação da sociedade. Ela é a responsável pela multiplicação do conhecimento e pelo desenvolvimento de habilidades úteis para a atuação do indivíduo em sua comunidade.

A educação é imprescindível para a organização e principalmente inclusão social. Teoricamente, é através da educação que o indivíduo se tornará alguém mais tolerante e consciente acerca de seus próprios atos em relação aos outros.

A pandemia deu margem para o sistema educacional do país aumentar as disparidades raciais, sociais e locais, sendo um dos problemas estruturais dessa situação a falta de acesso a internet para assistir as aulas onlines, que consequentemente gerou um dos maiores problemas na educação, o abandono escolar.

Pessoas com maior nível educacional tendem a ter empregos mais estáveis, com melhores salários e benefícios. Por isso, investir em educação é fundamental para quem deseja desenvolver habilidades profissionais, ampliar suas oportunidades e construir uma carreira de sucesso.

A desigualdade pode aprofundar a pobreza extrema e os índices de violência de certas regiões, por exemplo. Se as metas para reduzir as desigualdades pelo mundo até 2030 já não estavam andando muito bem, a pandemia de Covid-19 piorou ainda mais a situação.

Consequências da Desigualdade Social

  • Pobreza, miséria e favelização.
  • Fome, desnutrição e mortalidade infantil,
  • Aumento das taxas de desemprego.
  • Diferentes classes sociais.
  • Marginalização de parte da sociedade.
  • Atraso no progresso da economia do país.
  • Aumento dos índices de violência e criminalidade.

A desigualdade social no Brasil
Os dados mostram que o rendimento mensal dos 1% mais ricos do país é quase 34 vezes maior do que o rendimento da metade mais pobre da população. Ainda, o estudo mostrou que a renda dos 5% mais pobres caiu em 3%, enquanto a renda dos 1% mais ricos aumentou em 8%.