Como chama namoro entre primos?

Perguntado por: imartins . Última atualização: 22 de fevereiro de 2023
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O relacionamento entre primos ou outros graus de familiares é denominado consanguinidade.

Segundo ela, "o casamento entre primos não é uma situação nova e nem é uma situação rara. No Brasil, estima-se que 2% a 3% dos casais tenha algum tipo de parentesco. Geralmente entre primos de e 2º grau. É importante que a gente possa expressar isso porque não há nenhuma proibição e nada que seja errado.

Do ponto de vista religioso, as religiões judaico-cristãs não proíbem casamentos entre primos.

É permitido no Brasil, onde a proibição do casamento entre parentes vai até parentes de terceiro grau - e primos são considerados colaterais em quarto grau.

Temos então, que, de acordo com a lei, não podem se casar pais e filhos, avôs e netos… (linha reta, descendente). Vale lembrar que, o parentesco nesse sentido pode ser biológico ou não (adoção ou socioafetividade), já que não se permite a diferenciação de filhos, independentemente de sua origem.

Os casamentos consanguíneos, isto é, as relações matrimoniais entre indivíduos com grau de parentesco muito próximo (pais com filhos ou entre irmãos e até mesmo primos de primeiro e segundo grau), representam mais do que um preconceito ridicularizado em certos casos e culturas, porém um relevante aspecto genético com ...

De forma geral, o casamento entre primos é bastante seguro. Mas, em certas populações ou famílias específicas, pode haver mais riscos. Chung afirma que isso se deve a uma categoria de condições genéticas. "Você tem duas cópias do seu gene, uma da sua mãe e outra do seu pai.

Primos podem ter filhos, mas risco de condições genéticas que podem provocar problemas de saúde é maior. Quando a união se dá entre primos, é maior a probabilidade de dois genes que provocam um problema se encontrarem. Nesses casos, é recomendado realizar acompanhamento genético.

O relacionamento entre primos ou outros graus de familiares é denominado consanguinidade. Em qualquer grau de parentesco as pessoas compartilham informação genética em comum, por isso existe um risco maior que um casal consanguíneo coincida em variantes genéticas.

Assim, perdeu-se a aprovação Divina para tal comportamento. Prova disso é que a união entre irmãos e outros parentes próximos é censurada nos mandamentos e leis que Deus introduziu a Moisés na época em que este conduzia o povo de Israel à terra prometida (Levítico 18:7-17).

1.521, inciso IV do Código Civil foi explícito ao dispor que “os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau (tios e sobrinhos), não podem casar entre si”.

Atualmente, o incesto não é considerado crime no Brasil, a menos que envolva menores de 14 anos, quando passa a ser enquadrado como estupro de vulnerável. O Código Civil, por sua vez, apenas proíbe as uniões civis entre parentes próximos por sangue ou afinidade.

A paixão por primos tem mais raiz infantil ainda, porque foi uma experiência real que a pessoa se lembra. Quando essa sexualidade infantil sobre primos sobrevive, aí há amor entre primos que estão se entendendo. Não é algo só proibido pela sociedade, mas algo proibido pela genética.

Isto é, legalmente, a união entre colaterais até terceiro grau é proibido por lei (primos são colaterais em quarto grau). A Igreja Católica não veta, mas dispara o alarme quando isso ocorre. Pouca gente sabe, mas, para ser concretizado na igreja, o casal consangüíneo precisa de autorização do bispo da diocese.

No Brasil, o incesto não é crime, a não ser que envolva crianças e adolescentes. Se, ao contrário, os envolvidos são adultos e não agem sob ameaça ou violência, não há proibição para a prática.