Como classificar a dor do paciente?

Perguntado por: ogarcia . Última atualização: 16 de maio de 2023
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CLASSIFICAÇÃO DA DOR:

  1. Zero (0) = Ausência de Dor.
  2. Um a Três (1 a 3) = Dor de fraca intensidade.
  3. Quatro a Seis (4 a 6) = Dor de intensidade moderada.
  4. Sete a Nove (7 a 9) = Dor de forte intensidade.
  5. Dez (10) = Dor de intensidade insuportável.

A anamnese é o método fundamental para classificar adequadamente a dor torácica e estabelecer a melhor conduta. Uma história clínica completa sobre a dor deve incluir a sua localização, caráter, irradiação, duração, fatores precipitantes e de alívio, além dos fatores de risco para aterosclerose.

Para a Escala de Dor Funcional, os examinadores devem explicar com clareza ao paciente que as limitações funcionais serão relevantes para a avaliação somente se decorrerem da dor que está sendo avaliada; o tratamento visa ao máximo alívio possível da dor, pelo menos até o nível tolerável (0–2).

Quais são os tipos de dor?

  • Dor aguda. A dor aguda não costuma durar muito e geralmente indica a ocorrência de algum ferimento ou machucado específico no corpo. ...
  • Dor crônica. ...
  • Dor disruptiva. ...
  • Dor nociceptiva. ...
  • Dor neuropática. ...
  • Dor somática. ...
  • Dor psicossomática.

A dor pode ser classificada segundo a duração temporal e segundo a sua fisiopatologia, assim sendo existe dor aguda ou crónica, dor nociceptiva, neuropática ou psicogénica. Contudo independentemente do tipo de dor vivenciada, esta assume-se como uma experiência subjetiva, complexa, multidimensional e desagradável.

Para a avaliação da dor, são utilizados instrumentos específicos, definidos pelo enfermeiro de acordo sua avaliação, levando-se em consideração a condição clínica do paciente, faixa etária e nível de consciência.

Conforme mencionado, os indicadores comportamentais de dor incluem choro, mímica facial e atividade motora. O choro é considerado uma forma primária de comunicação dos recém-nascidos e a sua presença diante do estresse mobiliza o adulto, seja ele a mãe ou o profissional de saúde envolvido no seu cuidado.

O BPI, em sua forma reduzida, por ser um instrumento multidimensional, permite a avaliação da dor em diversos aspectos como: localização, intensidade da dor, comparação entre os extremos de intensidade de dor, avalia tratamento e o alívio trazido pelo tratamento e impacto no cotidiano do paciente.

São elementos obrigatórios da identificação do paciente: nome, idade, sexo, cor/etnia, estado civil, ocupação, escolaridade, religião, naturalidade e procedência e grau de confiabilidade.

A dor tem aspectos sensoriais, afetivos, autonômicos e comportamentais. Além disso, a sensação de dor não necessariamente necessita ser baseada em qualquer experiência prévia com ela. A despeito disso muitos estudiosos tratam a dor como uma simples dimensão variando apenas na magnitude sensorial.

A melhor forma de se medir a intensidade de uma dor é perguntando para uma pessoa que está sofrendo. O indivíduo deve dar uma nota de 0 a 10 à intensidade da dor, compondo a “escala da dor”. Nessa escala, 0 é a ausência de dor e 10 é a pior dor do mundo.

A intensidade dolorosa é componente de grande expressão da experiência dolorosa e o mais aferido na prática clínica e de pesquisa; é indispensável para o planejamento da terapia antálgica e verificação da adequação do esquema proposto.

Dor é definida pela Sociedade Internacional para o Estudo da Dor (IASP) como uma experiência sensitiva emocional desagradável relacionada à lesão tecidual ou descrita em tais termos. Trata-se de uma manifestação subjetiva, que envolve mecanismos físicos, psíquicos e culturais.

Entre as definições de dor mais aceitas globalmente está a da Associação Internacional para Estudos da Dor (IASP). Segundo a organização, trata-se de “uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada ou semelhante àquela associada a uma lesão tecidual real ou potencial”.

A dor persistente pode ser subdividida segundo sua origem em nociceptiva e neuropática.

Então, quando falamos de taxonomia da dor, estamos nos referindo a termos usados pelos profissionais que lidam com pacientes com dor.

CATEGORIA: R52 - Dor não classificada em outra parte
Definição: Dor aguda que vem rapidamente independente do uso de analgésicos. Definição: Sensação de desconforto intenso, angustiante ou dolorosa associada com traumatismo ou doença, com local, hora e características bem definidos.

Um decálogo se refere ao conjunto de dez princípios ou normas básicas. O decálogo da dor divide a dor em dez atributos que devem ser observados e coletados quando alguém tem alguma queixa dolorosa.

Na escala, são avaliados os seguintes pontos: estado mental, oxigenação, sinais vitais, motilidade, deambulação, alimentação, cuidado corporal, eliminação e terapêutica. A pontuação varia de acordo com quadro do paciente.

Faces Pain Scale - Revised (FPS-R, Hicks et al., 2001): É uma escala de autorrelato utilizada para medir a intensidade da dor percebida em crianças. Possui seis faces, apresentadas horizontalmente, que expressam diferentes graus de dor desde "sem dor" até "a maior dor possível".