Como Desbridar necrose?

Perguntado por: lporto . Última atualização: 2 de junho de 2023
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O desbridamento pode ser dividido em dois tipos: o instrumental conservador e o instrumental cirúrgico. No caso do conservador, pode ser feito a beira leito, com ou sem anestesia local, e consiste na remoção única do tecido necrosado.

Para desbridar uma fístula ou ferimento perfurante que vai de um lado a outro, umedecer uma gaze e puxá-la delicadamente ao longo do trato na direção oposta à perfuração usando uma pinça ou hemostato. Após o desbridamento, irrigar novamente a ferida para remover quaisquer fragmentos remanescentes.

Auxiliam no desbridamento autolítico: hidrogel, alginato de cálcio, hidrocolóide e até filmes transparentes. O hidrogel é, na prática, o produto mais utilizado com bons resultados. O Alginato em fita ou placa é mais indicado quando se deseja controlar o exsudato.

A limpeza da ferida pode ser feita aplicando uma a solução de cloreto de sódio 0,9% com uma gaze em toda região atingida pela infecção, após isso faça um curativo.

Desbridar é o ato de remover da lesão o tecido necrosado e/ou material estranho (sujidades, por exemplo). O desbridamento é essencial para o tratamento de lesões, pois para existir reparação tecidual, o tecido necrótico deve ser removido previamente.

A reversão usual no caso de princípio de necrose é o uso da hialuronidase, feita pelo profissional que executou a harmonização, logo após os primeiros sinais de isquemia local. A hialuronidase dissolve o preenchedor, revertendo assim a obstrução dos vasos, devolvendo a circulação sanguínea para a área.

· Papaína Creme ou Gel 10%: indicado para lesões com necrose seca ou húmida com baixo exsudato.

Existem algumas situações em que não é recomendado o desbridamento de tecido desvitalizado, como em feridas isquêmicas com necrose seca. Estas necessitam que sua condição vascular seja melhorada antes de ser desbridada. Neste caso, a escara promove uma barreira contra infecção.

A Colagenase é indicada para o desbridamento de feridas, digerindo e removendo o tecido necrótico e, consequentemente, facilitando o processo de cicatrização.

Mais do que em qualquer situação, você deve correr para o médico ou para o hospital, pois o quadro é perigoso. Você pode ter, inclusive, uma ferida complexa, que requer tratamento especial, em clínicas especializadas.

A depender da gravidade da lesão, o médico ou enfermeiro especialista em feridas pode sugerir ainda um procedimento conhecido como desbridamento. Essa técnica permite a remoção desse tecido morto na ferida. Em casos mais simples, o desbridamento pode ser feito em ambiente clínico.

No caso do conservador, pode ser feito a beira leito, com ou sem anestesia local, e consiste na remoção única do tecido necrosado. Já o desbridamento cirúrgico é indicado para casos mais graves e precisa ser feito em ambiente cirúrgico, pois requer anestesias gerais e outros procedimentos mais avançados.

Existem dois métodos para o desbridamento de lesões cutâneas: o seletivo – que removem apenas os tecidos inviáveis sem afetar o tecido vivo; e o não seletivo que removem os tecidos inviáveis e os viáveis.

O tempo médio entre o momento da lesão e o desbridamento foi de 10,2 horas, variando de 0,6 a 111,5 horas.

Mas, em alguns casos, esse aporte fica comprometido e o oxigênio necessário para nutrir aquela região não é suficiente levando assim a morte tecidual, ou seja, a necrose. O primeiro sinal de sofrimento tecidual é a mudança da coloração na região afetada, para um tom escurecido.

O espectro de cores indicativo de necrose é: branco/opaco – traduzido pela palidez ou opacidade da mucosa e da pele, decorrente de eventos isquêmicos; vermelho escuro/azulado/roxo/negro – escurecimento, em caso de necrose hemorrágica; amarelo/marrom – típico da supuração, na necrose liquefativa.