Como é o choro de cólica?

Perguntado por: larruda . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
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A cólica típica se manifesta como um ataque de choro forte, agudo, estridente e crescente. O bebê se estica, fica vermelho, vira a cabeça para os lados e se encolhe. Com frequência, elimina gases durante o choro, o que traz certo alívio.

Geralmente, para por volta dos 3 ou 4 meses, mas pode durar até os 6 meses de idade. Às vezes, nos bebês em aleitamento materno, a cólica pode ser um sinal de sensibilidade a um alimento da dieta da mãe, especialmente à cafeína.

Além disso, em caso de cólica, o choro costuma ser mais alto que o normal e pode começar e parar repentinamente.

- Movimentar as pernas do bebê, como se estivesse pedalando no ar, para eliminar o excesso de gases e aliviar a dor. - Fazer uma massagem na barriguinha do bebê, no sentido horário, também pode ajudar a eliminar o excesso de gases. - Compressas mornas na barriga podem aliviar a dor e relaxar o bebê.

As cólicas surgem entre a 2ª e a 3ª semanas e duram até cerca das 12 semanas de vida, tendo o seu pico de incidência pela 6ª semana. Cerca de um terço dos bebês vai apresentar esses sintomas.

A cólica em bebês, como já explicamos, é mais dolorosa para os pequenos e acompanha alguns outros sintomas. Já os gases, por si só, são normais (até mesmo para os adultos). Eles não são grandes incômodos para o bebê, desde que não haja excesso, o que pode ocasionar a cólica e o desconforto na criança.

Para evitar cólicas no bebê, é importante que a mãe não coma em excesso alimentos que provocam gases, como feijão, ervilhas, nabo, brócolis ou couve-flor, por exemplo. Além disso, o uso de alguns chás na amamentação também pode provocar cólicas no bebê.

A cólica se caracteriza por acontecer sempre no mesmo horário do dia, geralmente no final da tarde ou por volta da meia noite e tem duração aproximada de 3 horas. O rostinho do bebê fica bem vermelho, os punhos cerrados e ele mexe bastante as perninhas.

O tipo mais comum de dor menstrual é a dismenorreia primária, outro nome para cólica menstrual. Sua causa principal é o excesso de prostaglandinas no útero, substâncias químicas que fazem os músculos uterinos se contraírem e relaxarem, provocando cólica, para expulsar o endométrio durante a menstruação.

Bom, a melhor forma é oferecer o único alimento que é feito especialmente para ele. Isto é, o leite materno, que é digerido mais facilmente. Como resultado, as chances do neném ter cólicas é menor do que se ele ingerisse fórmulas infantis ou leite de vaca.

Se o seu bebê faz muita força, fica vermelho, chora muito, geme e mesmo com as fezes amolecidas demora até 20 minutos para conseguir evacuar, isso pode indicar a presença da disquesia. Muitas vezes a disquesia pode se confundir com as cólicas tão comuns nessa fase.

A crise de cólica do bebê dura em média 3 horas em pelo menos 3 dias por semana, por 3 semanas ou mais. O surgimento da cólica costuma ser em torno de duas a três semanas após o parto. Já no caso dos bebês prematuros, contamos como duas a três semanas depois do dia previsto para o nascimento.

Os chás, como camomila e funcho possuem propriedades antiespasmódicas e calmantes, que promovem o relaxamento dos músculos do corpo, ajudando a aliviar a cólica do bebê.

Mas quais são os alimentos que causam cólicas no bebê? Os principais são os produtos lácteos, a soja, o trigo, ovos, os crucíferos, as frutas cítricas, o café e o chocolate¹. Somente esse fator já seria suficiente para ressaltar a importância de a lactante seguir uma dieta adequada a sua situação.

Segundo a especialista, geralmente, o choro não indica nenhum problema de saúde: “Isso ocorre porque o bebê não consegue relaxar adequadamente e interpreta o sono como desconforto e, por isso, chora na hora de dormir. Também pode ocorrer das sonecas do dia não estarem adequadas”, explica.

OBJETIVO: alertar que o uso da associação dimeticona/homatropina (Espasmo Luftal®) em recém-nascidos e lactentes de até dois meses, pode causar episódios disfuncionais transitórios extrapiramidais.