Como eram feitas as primeiras ações de prevenção contra o sarampo?

Perguntado por: isales . Última atualização: 18 de maio de 2023
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No caso do sarampo, a única forma de prevenção é a vacinação. Atualmente, é recomendado que a criança tome uma dose de vacina tríplice viral aos 12 meses de idade e uma dose da vacina tetra viral aos 15 meses de idade.

Sem o uso de agulha, a administração percutânea da vacina se dava através de um fluxo de alta pressão. Inventada por médicos militares norte-americanos, criada no final dos anos 1950, ela tinha como objetivo agilizar a vacinação de grandes grupos de pessoas.

A vacina contra o sarampo foi introduzida no Brasil na década de 1960, e sua utilização na saúde pública foi resultante de iniciativas de alguns governos estaduais que, de acordo com suas possibilidades, importavam o imunobiológico no mercado internacional, embora de forma descontínua4,5.

O sarampo acompanha a humanidade há séculos. Os primeiros relatos clínicos foram escritos pelo médico persa Rhazes no século X Era Comum (EC) e a partir daí foram registradas epidemias devastadoras.

A VASPR foi desenvolvida por Maurice Hilleman e introduzida no mercado em 1971 pela farmacêutica Merck. As vacinas isoladas contra o sarampo, contra a parotidite e contra a rubéola tinham já sido autorizadas em 1963, 1967 e 1969, respetivamente.

Jenner desenvolveu a vacina a partir de outra doença, a cowpox (tipo de varíola que acometia as vacas), pois percebeu que as pessoas que ordenhavam as vacas adquiriam imunidade à varíola humana.

A vacina contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela, também conhecida como tetra viral ou tetravalente viral é indicada para a vacinação de crianças com 15 meses de idade que já tenham recebido a primeira dose da vacina tríplice viral.

A vacina tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) foi implantada no Rio Grande do Sul em 1997. Desde 2013, o Ministério da Saúde recomenda uma dose da vacina tríplice viral aos 12 meses e uma dose da vacina tetraviral aos 15 meses de idade.

Edward Jenner criou a vacina contra a varíola e ajudou a erradicar essa grave doença. Diante dessa observação, em 1796, Jenner inoculou o pus presente em uma lesão de uma ordenhadora chamada Sarah Nelmes, que possuía a doença (cowpox), em um garoto de oito anos de nome James Phipps.

Em meados de 1904, chegava a 1.800 o número de internações devido à varíola no Hospital São Sebastião. Mesmo assim, as camadas populares rejeitavam a vacina, que consistia no líquido de pústulas de vacas doentes.

A pistola de vacinação faz parte de um avanço tecnológico: foi um objeto importante na campanha mundial de erradicação da varíola. As pistolas tornaram-se revolucionárias pela capacidade de realizar vacinações em massa, o que foi um facilitador para as campanhas realizadas na América Latina e na África Ocidental.

A Rússia, primeiro país a registrar uma vacina contra o novo coronavírus, começou na última semana de novembro de 2020, a vacinação gratuita e de forma voluntária contra o coronavírus, com a candidata vacinal Sputnik V, imunizante desenvolvido pelo Centro de Pesquisas Gamaleya.

Nesse mesmo mês, o Estado de São Paulo também detectou um surto de sarampo, iniciado a partir de setembro, com o primeiro caso apresentando o início do exantema em 22/09/96".

O primeiro lote de vacinas nacionais foi liberado pelo controle de qualidade interno de Bio-Manguinhos/Fiocruz no dia 14 de fevereiro.

A primeira descrição reconhecível do sarampo é atribuída ao médico árabe Ibn Razi (860-932) (conhecido como Rhazes na Europa). O vírus foi isolado apenas em 1954, e a vacina foi desenvolvida em 1963. Em 2007 e 2011 ocorreram surtos por vários países da Europa, em Israel e no Canadá.

O Brasil recebeu o certificado de eliminação do sarampo, concedido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2016. Três anos depois, o país perdeu esse status depois da reintrodução do vírus no país e confirmação de novos casos.

A Revolta da Vacina foi uma revolta de caráter popular que aconteceu no Rio de Janeiro, em 1904. Sua motivação foi a insatisfação da população com a campanha de vacinação obrigatória contra a varíola implantada na cidade por Oswaldo Cruz. Houve grande destruição material na cidade e um saldo de 31 mortos.

Em 1904, houve grande ocorrência de uma doença chamada varíola, causada por um vírus. Para conter o surto, o governo da época passou a obrigar as pessoas a serem vacinadas. Como não tinham informações adequadas a respeito de como a vacina funcionava, muitas se negaram a tomá-la.