Como está a doença do macaco no Brasil?

Perguntado por: ecunha . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
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De acordo com o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) de Maceió, até o dia 30 de julho de 2022, dois casos suspeitos de Monkeypox foram confirmados na capital alagoana. Segundo o CIEVS, os pacientes não necessitaram de internação hospitalar.

O surto de varíola dos macacos, que já foi confirmado em 16 países e várias regiões do mundo, ainda pode ser controlado e a OMS garantiu, na terça-feira (24/5/22), que o risco de transmissão é baixo.

Os sinais e sintomas, em geral, incluem:

  • Erupção cutânea ou lesões de pele;
  • Adenomegalia/Linfonodos inchados (ínguas);
  • Febre;
  • Dores no corpo;
  • Dor de cabeça;
  • Calafrio;
  • Fraqueza.

O nome vem da descoberta inicial do vírus em macacos em um laboratório dinamarquês em 1958. As transmissões do surto atual, que atinge mais de 75 países, foram atribuídas à contaminação de pessoa para pessoa, com contato próximo.

Sim, a doença tem cura. Inclusive, na maioria das vezes a varíola dos macacos é autolimitada, ou seja, se cura de maneira espontânea. Comumente, os sintomas começam depois do tempo de incubação e permanecem por duas a quatro semanas.

A principal forma de transmissão da varíola dos macacos é por meio do contato próximo com lesões na pele, secreções respiratórias ou por objetos pessoais contaminados, como roupas de cama e de banho. No caso da Covid-19, a transmissão acontece de maneira mais fácil.

Atualmente, a transmissão ocorre de forma diferente, principalmente pelo contato pessoal e direto com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas contaminadas ou objetos infectados. Gestantes também podem transmitir a doença para o bebê através da placenta.

No país, segundo dados do Ministério da Saúde, há 9.312 casos confirmados da varíola dos macacos e, além das mortes no Rio de Janeiro, três pessoas morreram em Minas Gerais e outros três óbitos foram registrados em São Paulo.

2022) a 8ª morte em decorrência da varíola dos macacos no país. O óbito foi registrado na cidade de Divinópolis, em Minas Gerais. Com isso, o país ultrapassou a Nigéria, que também tinha 7 mortes, e agora acumula o maior número de vítimas em decorrência da doença em todo o mundo.

No mundo, já foram mais de 81 mil diagnósticos registrados. Ao todo no Brasil, segundo o ministério, são 10.007 casos confirmados, 3.966 em suspeita, além de 13 óbitos.

A varíola dos macacos é, na maioria das vezes, uma doença autolimitada, com sinais e sintomas que duram de duas a quatro semanas. O período de incubação, fase em que a pessoa não apresenta sintomas, dura em média de 6 a 13 dias, mas pode chegar a 21 dias.

Para a prevenção da varíola do macaco é fundamental o uso de máscaras em locais fechados e com aglomeração de pessoas, uso do preservativo nas relações sexuais e evitar o contato com pessoas infectadas, principalmente com as lesões de pele.

A varíola dos macacos tem cura e, de forma geral, não é necessário tratamento específico, já que o vírus costuma ser eliminado pelo próprio sistema imunológico depois de cerca de 4 semanas. No entanto, em alguns casos, para acelerar a cura, o médico pode indicar o uso de medicamentos específicos para combater o vírus.

Varíola dos macacos é perigosa? A doença normalmente é autolimitada e os sintomas duram em torno de 2 a 4 semanas. Os casos mais graves costumam ocorrer em crianças e estão associados à extensão da exposição ao vírus, estado de saúde do paciente acometido e natureza das complicações.

Varíola dos macacos mata? De mais 27 mil casos no mundo todo, apenas 9 pacientes morreram até agora. Foram pessoas que tiveram formas mais graves da doença, com acometimento do olho, cérebro ou pulmões.

O Ministério da Saúde recebeu nesta semana os primeiros tratamentos contra a varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox. O antiviral Tecovirimat é indicado para pacientes com risco de desenvolvimento de formas graves da doença.

O diagnóstico da varíola dos macacos é feito a partir de exame bastante conhecido por causa da pandemia da covid-19: o PCR.

As lesões da varíola dos macacos podem deixar cicatrizes. Em alguns casos são cicatrizes hipocrômicas, ou seja, mais claras que a cor de pele original. Outras vezes, são cicatrizes com uma cor mais forte que a cor natural da pele.

“Os últimos 19 casos aconteceram aqui no Rio de Janeiro, na Vila Cru- zeiro, bairro da Penha, em abril de 1971”, recorda-se Schatzmayr. Seu la- boratório de diagnóstico continuou a funcionar até 1977 e analisou ainda algumas amostras suspeitas entre os anos de 1974 e 1975, mas a doença já não mais existia.

Dos casos confirmados, 51 pessoas estão curadas, de acordo com o boletim, o que equivale a 63,75% dos casos. Em Campo Grande, dois homens de 29 e 42 anos tiveram os exames positivos. Em Dourados, o novo caso foi de um homem de 28 anos.

A Anvisa aprovou, nesta quinta-feira (25/8), a dispensa de registro para que o Ministério da Saúde (MS) importe e utilize no Brasil a vacina Jynneos/Imvanex, para imunização contra a monkeypox.