Como será o jovem em 2030?

Perguntado por: dcoutinho . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
4.9 / 5 5 votos

A natureza universal da Agenda 2030 implica que os jovens sejam considerados em todos os Objetivos e Metas. Os jovens são especificamente mencionados em quatro áreas: emprego, meninas adolescentes, educação e desportos para a paz.

Em 2030, dois terços da população mundial viverão nas cidades. A população urbana nos países em desenvolvimento dobrará e as cidades produzirão 80% do PIB global. Grandes cidades da Ásia, América Latina e África estão projetadas para se tornarem megacidades até 2030.

Até 2030, a maior parte do ensino será personalizada, ou seja, vai acompanhar o ritmo e os interesses de cada aluno. Aulas online serão mais importantes do que as presenciais.

Ter uma educação de qualidade e o direito a estudar assegurado são os principais elementos que os jovens brasileiros desejam melhorar no mundo, segundo pesquisa realizada pelo Umbigo do Mundo, instituição idealizadora da Plataforma de Educação para Gentileza e Generosidade.

O jovem precisa de oportunidade para que toda a sua potencialidade seja desenvolvida e colocada a serviço de sua vida e de seus semelhantes. Oportunidade à saúde de qualidade, à educação que realmente o forme para as exigências do mundo atual, oportunidade de emprego, de viver e atuar dignamente na sociedade.

Para além do empreendedorismo, é preciso fomentar, desde cedo, competências que vão além dos conteúdos das áreas tradicionais de conhecimento. Para explorar um pouco sobre o assunto, conversei com colegas especialistas que dedicam suas carreiras ao debate e à construção coletiva de um novo tipo de educação.

O impacto adicional na radicalização dos movimentos de juventude acontece porque os jovens hoje, em período de crise econômica, são desproporcionalmente afetados pelo desemprego e, portanto, estão desproporcionalmente insatisfeitos. Mas não se pode adivinhar que rumos tomarão esses movimentos.

“Novos Humanos 2030” apresenta uma visão prospectiva de como serão os seres humanos em 2030. As tecnologias digitais, a diversidade humana e tecnológica e as inovadoras funcionalidades são vetores vitais para este cenário, sinalizando características comportamentais diferenciadas.

O Brasil vai se tornar a quarta maior economia do mundo até 2030, segundo projeção da consultoria britânica EIU (Economist Intelligence Unit). Atualmente, o país ocupa a sétima posição no ranking global, considerando o PIB (Produto Interno Bruto) medido em dólares.

O mundo será amplamente reflorestado, com cidades verdes, inteligentes e mais descentradas. Ecovilas autossustentáveis e integradas serão lar para mais de 50% da população mundial, com o restante das pessoas vivendo em smart & cibercities integradas e sustentáveis.

Segundo a ONU, os jovens de 10 a 24 anos representam um quarto da população mundial e devem se engajar nas causas ambientais para promover uma mudança na relação da humanidade com o meio ambiente. “Temos que atuar em conjunto e engajar a juventude. São os jovens que farão o uso amanhã da biodiversidade.

Considerando que essa parcela da população é quem vai assumir a força de trabalho e atuar em áreas como saúde, educação, economia e outras, prezar pelo amanhã delas é uma maneira de impactar positivamente também no nosso futuro.

A Agenda 2030 é um guia para a comunidade internacional e um plano de ação para colocar o mundo em um caminho mais sustentável e resiliente até 2030. O plano indica 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS, e 169 metas para erradicar a pobreza e promover vida digna para todos, dentro dos limites do planeta.

O futuro da educação é indissociável da tecnologia. A tendência da hiperdigitalização da escola já existia, mas foi acelerada pelo contexto da pandemia. Afinal, a necessidade de distanciamento social fez com que os recursos digitais fossem protagonistas na viabilização do ensino remoto.

Uma aprendizagem mais personalizada mudaria o papel do professor e os organismos públicos teriam uma presença determinante na educação. Educação externalizada: neste cenário, o lugar da escola é drasticamente reduzido. Formas de educação privadas ou baseadas na comunidade surgiriam em todo o lado.

A Sala de Aula do Futuro (Future Classroom Lab) consiste em um ambiente multifacetado de aprendizagem. Ela rompe com desenho tradicional de sala – no qual os estudantes ficam enfileirados uns atrás dos outros com um professor em frente a eles – e divide o espaço em seis zonas.

Os jovens sempre desempenharam papel importante nos movimentos sociais, assumindo postos de liderança em protestos mundo afora, organizando manifestações e ocupando o espaço público com demandas sociais, políticas, econômicas e culturais. Nas ruas, nas comunidades, nas redes sociais e internet em geral!

Rádio e jornal estão cada vez mais caindo em desuso, apesar de ainda mostrar certa resistência. E por falar em redes sociais, os há certa disputa entre os primeiro e segundo colocados. 65% da Geração Z entrevistada usam o Instagram frequentemente durante o dia. O YouTube vem logo atrás, com 63% de preferência.

A Associação Jovens do Futuro é uma Organização civil, filantrópica, sem fins lucrativos, de caráter assistencial e beneficente. Foi fundada em 30/09/2003, com sede e foro na cidade de São Paulo, geográfica- mente localizada no Bairro de Parelheiros (extremo sul da capital).