É melhor pagar o mínimo ou parcelar a fatura do cartão de crédito?

Perguntado por: umoraes . Última atualização: 19 de maio de 2023
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O pagamento mínimo é recomendado apenas quando se tem certeza de que terá o valor total para quitação da fatura no mês seguinte. Caso contrário, o parcelamento é o mais indicado, pois os juros são menores que os do crédito rotativo, principalmente se for solicitado antes que a fatura do cartão vença.

O pagamento mínimo é o menor valor que você pode pagar da sua fatura e não ficar em atraso com o banco. Ao pagar qualquer valor entre o mínimo e o total da fatura, o que faltar será lançado na fatura seguinte com juros e impostos, chamamos isso de crédito rotativo.

Mas lembre-se: isso não significa que o parcelamento é a opção mais vantajosa. Os juros do parcelamento podem variar de 0,99% a 9,99%. Entretanto, vale ressaltar que poucas pessoas vão conseguir as taxas mínimas. A tendência é que a grande maioria dos consumidores fique próximo de 9,99%.

Mas afinal: é melhor pagar mínimo do cartão ou parcelar? Como já foi citado, a melhor opção é sempre pagar o valor total da fatura. Por isso, se você não tiver o valor total, uma alternativa pode ser pegar um empréstimo pessoal com taxa de juros baixa. Isso pode te ajudar a não pagar uma diferença expressiva.

O parcelamento fixa uma taxa de juros, normalmente inferior ao do crédito rotativo, e permite que a quantia em aberto possa ser paga em um prazo mais longo. Ele também organiza o pagamento do saldo do cartão, porém o seu limite total fica bloqueado e só é liberado aos poucos, conforme as parcelas são pagas.

Ao pagar um valor ainda menor do que o mínimo, você será considerado inadimplente. Por outro lado, se fizer um pagamento maior do que o mínimo, mas abaixo do total, ainda assim entrará no crédito rotativo. Mas um valor mais alto resulta em uma incidência de juros menor.

Com o parcelamento da fatura do cartão de crédito, posso continuar usando? Sim, nesse caso, o cartão de crédito ainda pode ser usado normalmente pelo indivíduo. Contudo, o valor de seu limite ficará restrito a uma determinada quantia até que as parcelas restantes sejam totalmente pagas.

Em abril de 2017, as regras do cartão de crédito mudaram. A partir de então, os consumidores passaram a ter restrições no crédito rotativo. Hoje em dia não é mais possível pagar o valor mínimo (15% do total) vários meses seguidos, apenas por um mês.

Se você pagasse menos que o mínimo, caía no crédito rotativo não regular, com taxas ainda mais altas. Isso mudou em 2018, quando o Conselho Monetário Nacional (CMN) limitou e criou novas regras para os juros do rotativo do cartão de crédito. Hoje em dia, não existe mais uma taxa mínima padronizada.

30 dias

Como dito anteriormente, automaticamente, o consumidor entrará no rotativo de crédito, mas essa opção não pode ser utilizada por mais de 30 dias. Portanto, o usuário será obrigado a pagar o total da próxima fatura ou realizar um parcelamento de acordo com suas finanças.

Quando você não tem o valor suficiente para quitar o total, é possível optar pelo pagamento parcial da fatura.. Nesse caso, existem duas opções: - Pagar um valor igual ou superior ao pagamento mínimo inferior ao total. Assim, você optará pelo crédito rotativo.

Sim, é possível quitar a fatura do cartão de crédito antecipadamente. Isso significa que haverá o pagamento total ou de algumas parcelas da dívida antes da data de vencimento estabelecida.

Sim. Com o Parcelamento da Fatura é possível pagar faturas vencidas, desde que a contratação ocorra até aproximadamente o 6º dia útil após o vencimento.

A principal desvantagem do pagamento parcelado é que você fica endividado. Muitas pessoas acham que ficar endividado é atrasar uma dívida. Mas, na verdade, se endividar é ter uma dívida para pagar, ou seja, ter contas para pagar, mesmo que não estejam atrasadas.

O que fazer se não tenho como pagar a dívida do cartão de crédito?

  1. Saiba exatamente quanto você deve. ...
  2. Faça um raio-x da sua situação financeira. ...
  3. Faça o primeiro contato com a central do cartão de crédito. ...
  4. Avalie a proposta com cautela. ...
  5. Corte gastos. ...
  6. Evite novas compras parceladas. ...
  7. Troque a dívida cara por uma mais barata.

Geralmente, o parcelamento é a melhor opção quando não há desconto para a opção à vista e/ou não há juros cobrados em cada parcela, ou então se os juros são menores do que os rendimentos que podem ser obtidos com investimentos de renda fixa de alta liquidez.

O limite de crédito diminui de acordo com o valor da parcela. Utilizando o mesmo exemplo acima, como a compra de 300 reais foi parcelada em três vezes sem juros de 100 reais, o valor do seu limite passa de 700 para 600 reais, já quem neste caso, é o valor da parcela que diminui o limite.