É normal ter a costela esquerda mais alta que a direita?

Perguntado por: aarruda9 . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Ter uma costela mais alta que a outra é um fenômeno que vem sendo observado nos seres humanos há muitos anos e é mais comum do que você imagina. Estima-se que cerca de 20-30% das pessoas têm uma ou mais costelas que sobressaem um pouco mais do que as demais.

Entre as muitas condições que podem se manifestar está o Pectus Excavatum, popularmente conhecido como Peito Escavado ou Peito de Sapateiro. Trata-se de uma irregularidade no crescimento das cartilagens do tórax que provoca uma deformação na caixa torácica, afetando a saúde e a qualidade de vida do indivíduo.

A escoliose é uma doença tridimensional complexa.
Se a rotação ocorre no nível torácico da coluna, a torção da vértebra causa impacto na caixa torácica e pode resultar em protuberância da costela no lado oposto da curva. Em casos mais graves, as funções do pulmão e do coração podem ser comprometidas.

Boa tarde colega, o acompanhamento e tratamento das fraturas dos arcos costais não é realizado pelo ortopedista e sim pelo cirurgião torácico.

O Pectus Carinatum é uma deformidade torácica caracterizada por uma procidência do esterno na parede anterior do tórax. As deformidades assimétricas com esterno inclinado lateralmente são comuns, levando a uma saliência mais pronunciada num dos lados do peito.

Nos casos de Pectus Excavatum (PE), com pronunciado afundamento do esterno sobre o coração e pulmões, além da dor retro esternal e dispneia ao esforço, os doentes podem apresentar: taquicardia, palpitações, alterações à auscultação cardiaca, infeções respiratórias de repetição, tosse, sibilos e fadiga.

As duas últimas costelas falsas (11-12) também são chamadas de costelas flutuantes. Estas são costelas curtas que não se prendem de forma alguma ao esterno. Em vez disso, suas pequenas cartilagens costais terminam dentro da musculatura da parede abdominal lateral.

Do outro lado, temos o hipocôndrio esquerdo. O principal órgão que se encontra sob esta região é o baço.

Existem doze pares de costelas, todas articuladas com a coluna vertebral. Porém, apenas sete possuem articulação direta com o esterno. Assim, as costelas podem ser divididas em três tipos distintos; costelas verdadeiras (vertebroesternais), costelas falsas (vertebrocondrais) e costelas flutuantes (vertebrais, livres).

Embora muitas pessoas possam acreditar que os homens têm menos costelas do que as mulheres, acredita-se que isso é devido as histórias bíblicas de Adão e Eva. A maioria das pessoas tem o mesmo número de costelas, independentemente do seu sexo.

Sinais físicos que, normalmente, podem evidenciar uma escoliose

  1. A cintura pode parecer desigual;
  2. Os ombros ou os quadris se mostram assimétricos;
  3. Um lado da caixa torácica ou uma perna pode parecer menor que a outra;
  4. O corpo se inclina mais para um lado.

Sintomas da escoliose
Quando um ombro parece mais alto que o outro, ou a pélvis aparenta estar inclinada, pode ser um indício de escoliose. Também, uma pessoa leiga, pode perceber a presença do desvio quando o paciente dobra seu tronco para frente, deixando evidente a assimetria entre os dois lados da coluna.

Portadores de escoliose apresentam o corpo inclinado lateralmente. Dos estágios iniciais da doença até o período final do crescimento, as dores nas costas costumam ser leves. Com a evolução da doença, porém, o grau dos desvios no tórax pode aumentar e promover alterações em outras estruturas anatômicas.

O tratamento do pectus e a cirurgia do pectus, são ser realizadas em centro cirúrgico hospitalar, deve ser realizada com a correção e/ou retirada das cartilagens costais defeituosas, a correção do osso esterno e, eventualmente, das costelas.

Dor na costela é um sintoma que geralmente está relacionado a pancadas na região do peito ou das costelas. No entanto, também pode ser sinal de problemas respiratórios e, em casos mais graves, pode até indicar câncer ou infarto.

O esterno é um osso do corpo humano que está localizado na parte da frente do peito. Por meio de uma cartilagem, é ao esterno que se ligam as costelas que compõem a caixa torácica. Quando essas cartilagens ficam inflamadas, o paciente é diagnosticado com a costocondrite.

A radiografia torácica proporciona uma boa visão geral do coração e grandes vasos sanguíneos e, geralmente, pode revelar uma doença grave nos pulmões, espaços adjacentes ou parede torácica, incluindo as costelas.

A abordagem das costelas através de métodos de imagem pode ser feita pela radiografia, cintilografia óssea (CO), TC ou ressonância nuclear magnética (RNM).

A análise das costelas é realizada por meio de exames de imagem utilizando radiografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética e, para casos de dor crônica, a cintilografia óssea.