Foi a Bahia ou a Bahia?

Perguntado por: dalves . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
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Vou a ou à Bahia? O certo é: “Vou a Brasília” e “Vou à Bahia”.

Não se usa crase quando: "Vou a São Paulo. Volto de São Paulo". Ou seja, se você vai a e volta da, crase há.

Caso você fique em dúvida sobre quando utilizar o acento grave, substitua a palavra feminina por uma masculina: se o “a” virar “ao”, ele receberá o acento grave. Exemplo: As amigas foram à confraternização de final de ano da empresa.

Ex.: Foi a Minas Gerais (Foi para Minas Gerais, logo não tem crase, pois não foi usado “para a”, somente “para”).

Ricardo vai à praia. A Preposição “a” é exigida pela regência do Verbo “ir” (quem vai, vai a algum lugar) e o Artigo “a” acompanha o Substantivo “praia”. Assim, a Crase ocorre devido à união dos sons de duas vogais iguais mas que exercem funções sintáticas diferentes (uma é Preposição e a outra é um Artigo).

Apesar de haver a preposição, o nome “Paris” não aceita artigo, portanto, não há crase: A modelo foi a Paris.

Para saber se um nome de lugar admite ou não a anteposição do artigo feminino "a", deve-se substituir o termo regente por um verbo que peça a preposição "de" ou "em". A ocorrência da contração "da" ou "na" prova que esse nome de lugar aceita o artigo e, por isso, haverá crase. Por exemplo: Vou à França.

Espanha leva crase porque é uma palavra feminino, enquanto que Portugal é uma palavra neutra, por isso não pode levar a crase.

O certo é: “Vou a Roma” e “Vou à antiga Roma”.

Assim sendo, não posso escrever “Vou à França”, mas sim “Vou a França”, tal como escrevo “Vou a Portugal” (porque venho de Portugal), “vou a Itália” (porque venho de Itália) e “vou a Espanha” (porque venho de Espanha).

Como regra, não se usa o acento indicativo de crase diante dos nomes de cidades, porque eles repelem o artigo definido, como se pode observar: Salvador é uma festa. Venho de Florianópolis. Ele mora em Curitiba. Estivemos em Vitória.

As duas formas são consideradas corretas, pois a preposição em (na) nesse caso é substituída pela preposição a: à Rua, à Avenida, ou à residência.

a) “Vou à escola” passa a ideia de que o interlocutor (quem fala) irá voltar em questão de horas. Dessa forma, a noção que temos, como ouvintes, é de algo temporário, ou melhor, de curta duração. b) “Vou para a escola” já indica um período maior de tempo, praticamente definitivo.

Sendo assim, se você quiser dizer que compareceu à aula, que acompanhou e viu tudinho = você deve usar sim a crase. Agora, se você está mandando tão bem que preparou o material, auxiliou os outros alunos durante a aula e deu assistência = nesse caso você escreve sem a crase mesmo.

Com ou sem crase? Na primeira viagem, vou a Lisboa, a Paris e a Viena. Na segunda, a Londres e a Roma dos papas. Na última, a Madri das touradas e a Brasília de JK.

Para que ocorra crase, é preciso que o termo anterior peça a preposição a. No caso de “Visitei a Itália”, por exemplo, não há crase, já que visitar é verbo transitivo direto.

Não tem crase. Quando apareça a preposição "da" usa-se crase, mas apareceu a preposição "de". Por isso n se usa crase.

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