O que a psicologia fala sobre o julgamento?

Perguntado por: salves5 . Última atualização: 2 de maio de 2023
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Julgar o outro pode ser uma defesa do próprio ego para se proteger, pois ao ver o outro e não vê a si mesmo. Porém é uma forma de defesa enganosa, pois segundo Sigmund Freud (Pai da Psicanálise), projetamos aspectos nossos nos outros, e nem percebemos.

Julgar os outros é uma atitude comum e que pode acabar se tornando um obstáculo às conexões e relações com outras pessoas. No nosso dia a dia estamos sempre julgando: quando escolhemos a roupa que iremos vestir; quem iremos contratar para trabalhar conosco; as pessoas com as quais nos relacionamos.

A razão pela qual julgamos tão precipitadamente o outro tem a ver com o nosso próprio ego. Conscientemente ou inconscientemente, precisamos nos sentir melhores do que outros ou expressar nossa rejeição diante de determinada atitude. Quando julgamos, estamos fechando a porta da empatia.

Ao julgar alguém, corremos o risco de sermos injustos e cometer erros de interpretação. Além disso, julgar os outros pode levar a sentimentos negativos como raiva, ressentimento e hostilidade, que podem afetar nossa saúde mental e nosso bem-estar geral.

O medo de julgamentos e a constante preocupação sobre o que os outros possam estar pensando sobre você, pode estar ligado à questões de autoestima.. é necessário uma investigação do seu passado pra entender e, junto com seu Pai, traçar uma estratégia pra trabalhar a imagem que você tem de si.

Mandando a real aqui: aquela ânsia em julgar, muito frequentemente, está associada a alguma insegurança profundamente enraizada dentro nós. Não estamos realmente julgando a escolha da outra pessoa, estamos simplesmente tentando nos fazer sentir melhor quanto às nossas próprias escolhas colocando os outros para baixo.

Tente, primeiramente, analisar a situação. Analise os “conselhos” dessa pessoa e também quem ela é. Os pais, muitas vezes, têm uma grande experiência de vida e apenas desejam que você não sofra com suas decisões. Tente ouvir com paciência e respeito, caso a crítica venha deles.

O medo extremo de ser julgado.
De alguma forma, todos têm medo dos julgamentos, porém, isso se torna um problema quando esse medo começa a se tornar obsessivo, restritivo e patológico. Uma queixa comum é que não somos compreendidos pelos outros, e ninguém nos entende.

Não coloquemos o outro no julgamento infernal, porque com essa medida que nós estamos julgando os outros nós também seremos julgados. Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, reparemos nossos atos, e o primeiro deles é a maldita lógica humana de vivermos analisando, julgando e criticando os outros.

Significado de Julgador
adjetivo Aquele que julga, que emite um juízo ou sentença; árbitro; juiz.

quando você julga uma pessoa, isso não define quem ela seja. isso define quem você é. Frases motivacionais, Frases inspiracionais, Frase para refletir.

Quando um réu é julgado, ele só é julgado até o juiz e o júri se convencem da verdade. Depois disso, vem a sentença, mesmo que não seja verdade o que se afirma sobre o réu, mas se eles se convencerem que é verdade, então acabou o julgamento.

“Não julgueis e não sereis julgados”, diz taxativamente Jesus. “Pois, vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos, com a mesma medida com que medirdes” (Mt 7, 1-2).

A principal função dos psicólogos no âmbito da justiça é auxiliar em questões relativas à saúde mental dos envolvidos em um processo. É um dos campos de conhecimento e de investigação dentro da psicologia, com importantes colaborações nas áreas da cidadania, violência e direitos humanos.

7 hábitos para incorporar à rotina e julgar menos as pessoas

  1. Veja também. Pais sob julgamento: nem tudo tem certo e errado na educação dos filhos. ...
  2. Coloque-se no lugar do outro. ...
  3. Treine palavras positivas. ...
  4. Seja curioso. ...
  5. Olhe pra você ...
  6. Respeite as escolhas. ...
  7. Analise se não é reflexo. ...
  8. Releve mais.

Portanto, julgar alguém apenas a partir do que ele está usando como condição sine qua non da sua personalidade, é uma análise estereotipada, reducionista, que reforça o preconceito e a dificuldade de aceitar o jeito de ser do outro e que, no fundo, pode ser uma projeção da falta de aceitação de si mesmo.