O que acontece com a colmeia se a abelha rainha morrer?

Perguntado por: amartins . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
4.9 / 5 20 votos

Se uma rainha morre de repente, as operárias irão tentar criar uma "rainha de emergência" selecionando algumas células das quais a larva tenha acabado de sair e preenchem com geléia real. As operárias então, constroem uma célula especial (feita exclusivamente para abrigar a rainha) improvisada.

Mesmo os sortudos que conseguem reproduzir têm um fim trágico: os machos morrem depois da cópula, pois parte do seu órgão genital é rompido e fica preso no abdômen na fêmea. É relativamente comum que um zangão seja confundido com uma rainha, já que são maiores do que as operárias.

Pode parecer bizarro, mas informar a esses insetos sobre a morte dos monarcas faz parte de uma tradição seguida por séculos no Reino Unido. Acredita-se que, se as abelhas não forem avisadas e passarem pelo momento de luto, elas deixariam a colmeia, parariam a produção de mel ou até morreriam.

Para substituir a rainha a partir do método da divisão de enxames, é necessário, primeiramente, formar um novo núcleo da seguinte maneira: - 1 quadro com mel; - 1 quadro com pólen; - 1 quadro com cria aberta; - 2 quadros com cria fechada. Os quadros deverão vir com o máximo de abelhas nutrizes (abelhas aderentes).

As operárias geralmente elegem simultaneamente mais de uma larva para suceder o trono. Quando elas nascerem, haverá uma competição mortal para elas. Elas irão lutar entre si e a vencedora será eleita para reinar a colônia. A principal arma utilizada na disputa pelo trono entre as rainhas é um jato de fezes.

A cópula da rainha não é somente uma vez. A rainha continuará a copular com quantos zangões forem necessários para diminuir a consangüinidade entre zangões do mesmo enxame. Quando não consegue obter espermatozóide suficiente, a rainha repete a revoada nupcial.

Quando elas chegam a 10-12 dias de idade, recebem o papel de um construtor para criar cera de abelha para a construção de uma nova colmeia. Mais alguns dias depois, elas têm a oportunidade de ser uma abelha em busca de mel localizado nas flores.

A rainha dá origem a todos os indivíduos da colônia, pela postura de ovos fertilizados (operárias e novas rainhas) e não fertilizados (machos). A sua presença na colônia e os feromônios que exala sinalizam para as operárias que ela é a líder reprodutora, além de determinarem o comportamento das operárias na colônia.

Inicialmente a abelha rainha acasala-se com alguns zangões. Os espermatozoides liberados pelos zangões são lançados na espermateca e, a partir daí, a rainha determinará quais ovos serão fecundados e quais não serão.

Os zangões não possuem ferrão e nem estruturas que lhes permitem trabalhar. Após a fecundação da rainha os zangões morrem.

Uma rainha pode ser fecundada por até 17 zangões, sendo o sêmen armazenado em um reservatório especial denominado espermateca. Este estoque será utilizado para a fecundação de óvulos, durante toda a vida da rainha, pois, ao retornar à colônia, esta não mais sairá para realizar o voo nupcial.

A rainha pode morrer acidentalmente durante um manejo de rotina do apicultor. Quando o seu desempenho é considerado insatisfatório, devido à diminuição do potencial reprodutivo pela idade avançada e doenças, as próprias operárias podem matá-la.

Dentro de 24 horas da morte da rainha, é convocado um Conselho de Ascensão formado por seus conselheiros mais próximos e outros oficiais de Estado importantes. O conselho confirma o nome do herdeiro em uma proclamação oficial.

As abelhas abandonam a colmeia antiga e partem para uma “nova descoberta” sem saber exatamente aonde construirão essa nova colmeia elas se aventuram. Algumas abelhas operárias são escolhidas como “exploradoras”, onde o propósito é fazer a busca pela nova colmeia.

Preço de venda: Abelha rainha fecundada, acondicionada em gaiola de transporte: R$ 38,00.

A maioria das abelhas de uma colmeia é formada por fêmeas: 1 rainha e cerca de 5.000 a 100.000 operárias. Os machos - os zangões - são encontrados em um numero máximo de 400 indivíduos. As funções exercidas pela rainha são a postura de ovos e a manutenção da ordem social na colmeia.

O tempo de vida varia entre os indivíduos da colônia. Em Apis mellifera, uma rainha pode viver, em média, dois anos de idade. As operárias podem viver em média 45 dias e os machos, quando não acasalam com uma princesa, podem viver até 80 dias. Quando acasalam com uma princesa, morrem após a cópula.

A colmeia dura vários anos se não for atacada por predadores.

Segundo esses profissionais, a primeira colheita de mel pode ser obtida a partir do 12º mês de criação das abelhas.