O que acontece se a pessoa ficar muito tempo no celular?

Perguntado por: eferreira . Última atualização: 2 de maio de 2023
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Já a neurologista do Hospital Marcelino Champagnat, Patrícia Coral, complementa que essa expectativa e o contato prolongado com o celular podem gerar transtornos de ansiedade, depressão, dificuldade de concentração e insônia.

Quais são as consequências do uso excessivo de eletrônicos? É importante entender que manter práticas diárias inadequadas no uso de computador e celular, por exemplo, provocam consequências oculares, como agravar a miopia, estrabismo e enxaqueca.

Pessoas que sofrem de vício em celular costumam sofrer com sintomas como ansiedade causada pela falta do aparelho, impressão de falsa vibração e isolamento social. Reconhecer a dependência pode ser uma tarefa difícil. Por isso, o TechTudo reúne, na lista a seguir, oito sinais que devem ser observados.

- Problemas visuais; - Limitação da interação física e com o meio ambiente; - Desconstrução do vínculo afetivo com a família; - Comprometimento da saúde física e psicológica.

Crianças de dois a cinco anos devem se expor a uma hora por dia a celulares e tablets; entre seis e dez anos, o tempo aumenta para duas horas diárias e, para os maiores, a orientação é de até três horas por dia. Todo esse tempo deve ser acompanhado por um adulto.

Você se sente ansioso, pensa que está incomunicável, pode começar a suar, ter taquicardia, e até sentir tremores. Essas sensações, juntas ou isoladas, são mais comuns do que a gente imagina. E a esse medo de ficar incomunicável pela falta do celular, e todas as sensações que ele causa, se dá o nome de nomofobia.

Modo noturno, presente em celulares e outros dispositivos, pode ajudar contra efeitos nocivos na pele, mas não tem efeito comprovado na melhoria da qualidade do sono. A luz azul emitida por celulares, computadores e TVs danifica também a pele do rosto, e não apenas os olhos.

O que fazer para descansar a vista?

  1. Faça pausas. Realizar uma pausa de 15 minutos a cada duas horas é importante para descansar a vista e hidratar os olhos. ...
  2. Pisque mais. ...
  3. Olhe para longe. ...
  4. Se hidrate. ...
  5. Ajuste os aparelhos. ...
  6. Dê espaço aos olhos. ...
  7. Use óculos, quando necessário. ...
  8. Vá ao oftalmologista regularmente.

Dicas que você vai ver:

  1. Identifique seus gatilhos.
  2. Desative a maioria das notificações.
  3. Defina períodos livres de celular.
  4. Faça higiene do sono.
  5. Pense no 'para quê'
  6. Acompanhe a diminuição do seu uso excessivo.

Após o uso de substâncias químicas, como a nicotina e o álcool, há mudanças no cérebro e na corrente sanguínea. Essas alterações causam a perda de controle dos impulsos ou o desejo por uma nova substância. O cérebro do dependente anseia pela sensação gerada pela substância ou hábito.

Os psicólogos alertam que a enxurrada de informações tem aumentado a sensação do FOMO (sigla em inglês para o medo de estar perdendo algo), o que provoca ansiedade. Além disso, as pessoas que se mantêm muito tempo conectadas com o celular se sentem deprimidas e desenvolvem depressão.

Tecnicamente, a superexposição a estímulos constantes na internet afeta a maioria dos circuitos corticais e a camada externa da área cinzenta do cérebro, o que inclui os lobos frontal, parietal e temporal. O resultado disso é que ocorre um reforço nos circuitos cerebrais que controlam as habilidades tecnológicas.

Veja aqui os sete maiores riscos que as crianças correm na Internet:

  • Bullying virtual. ...
  • Predadores virtuais. ...
  • Publicação de informações privadas. ...
  • Phishing. ...
  • Vítimas de golpes. ...
  • Download acidental de malware. ...
  • Postagens que podem se voltar contra seu filho no futuro.

Os dois pediatras ouvidos consideram que as crianças só devem ter um celular a partir dos 10 anos. A psicóloga, por sua vez, aponta os 13 como a idade próxima do ideal. “Normalmente, o que eu proponho aos pais é: o celular serve para a criança comunicar, mas também serve para a criança ser supervisionada ou controlada.

Segundo estudo realizado no Canadá, existe uma relação direta entre usar exageradamente dispositivos eletrônicos e o sedentarismo. Tal estudo demonstrou que pessoas que possuem televisão, computador e carro têm maior tendência em desenvolver obesidade e diabetes.

crianças entre 6 e 10 anos: no máximo 2 horas por dia; adolescentes entre 11 e 18 anos: até 3 horas diárias e aconselha-se nunca “virar a noite”; para todas as faixas etárias: não utilizar telas durante as refeições e desligar os dispositivos uma a duas horas antes de dormir.

Você sabe o que é Nomofobia? Nomofobia é o nome que se dá para as pessoas que são viciadas em celular. Esse vicio faz com que os celulares precisem estar em mãos a todo o momento. A maioria das pessoas não notam o quanto estão utilizando o aparelho e só percebem a dependência no último estágio.