O que aconteceu com Bruno Amazonas?

Perguntado por: afelix . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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Dom levou 1 tiro na região abdominal e torácica. Bruno foi alvejado 3 vezes, também com arma de caça: dois tiros no tórax/abdômen e um na face/crânio. A Polícia Civil informa que prendeu um terceiro suspeito dos crimes: o pescador Jefferson Lima da Silva, chamado de “Pelado da Dinha”.

No mês seguinte ao assassinato de Maxciel, Bruno Araújo Pereira foi exonerado do cargo de coordenador-geral de Índios Isolados. A saída do indigenista aconteceu após uma operação que expulsou centenas de garimpeiros da terra indígena Yanomami, em Roraima.

Indigenista e jornalista inglês foram encontrados mortos em 15 de junho, no Amazonas; Bruno será velado e cremado em Pernambuco e Dom no Rio de Janeiro. Os corpos de Bruno Pereira e Dom Phillips foram liberados para as famílias na tarde desta quinta-feira (23).

Segundo a investigação da PF, Pereira e Phillips foram assassinados por conta de denúncias sobre pesca ilegal de pirarucu na região.

Encontrados há cinco dias pela Polícia Federal, os corpos do indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips foram queimados antes de serem esquartejados e enterrados, segundo relato de um dos suspeitos presos no caso. Os dois foram mortos com tiros na cabeça e no tórax.

As recentes animações de sucesso da Disney, "Luca" e "Encanto", ambas de 2021, ficaram marcadas por um detalhe em comum: uma atribuição negativa a um Bruno. Em "Luca", o nome é usado para denominar as vozes confusas nas cabeças de Alberto e Luca, que eram ouvidas quando eles se metiam em problemas.

Manaus (AM) – O indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips foram mortos à queima-roupa e seus corpos esquartejados, incendiados e enterrados em uma área próxima a um igarapé, quase no limite da Terra Indígena Vale do Javari, em Atalaia do Norte, no Amazonas.

Os restos mortais foram encontrados na quarta-feira (15), no Amazonas, após Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como "Pelado", confessar envolvimento no assassinato de Pereira e Phillips e indicar onde estavam os corpos.

Em 22 de julho, o Ministério Público Federal denunciou Amarildo, Jeferson e Oseney por duplo homicídio qualificado e ocultação de cadáver. No documento, o órgão afirma que Amarildo e Jeferson confessaram o crime, enquanto Oseney teve a participação comprovada por depoimento de testemunhas.

A remuneração é formada pelo vencimento básico e pela Gratificação de Desempenho de Atividade Indigenista (GDAIN). Já os salários pagos no cargo de nível médio estão nos valores que variam de R$ 4.891,07 a R$ 5.482,07. O teto pode chegar a R$ 6.354,60, conforme se verifica no portal da transparência.

Na Funai, Bruno trabalhou defendendo os povos indígenas e seus territórios contra invasores, como garimpeiros e madeireiros ilegais da região, passando por diferentes funções dentro da fundação. Por meio de seu trabalho, Bruno se tornou um dos maiores indigenistas do país.

Phillips e Pereira desapareceram no Vale do Javari (AM), na Amazônia, em 5 de junho. O jornal britânico Guardian, com o qual Phillips colaborava, afirma que os corpos encontrados estavam amarrados em uma árvore. A informação teria sido dada pelo embaixador do Brasil no Reino Unido a familiares de Phillips.

Dom Phillips e Bruno Araújo desapareceram na no Vale do Javari, região de selva amazônica. Eles haviam sido vistos pela última vez na comunidade de São Gabriel. Bruno acompanhava como guia a Dom, que estava na região para produzir um livro sobre preservação ambiental e desenvolvimento da Amazônia.

Ele foi preso por porte e munição de uso restrito. Uma testemunha ouvida pelo Brasil de Fato afirmou que “Pelado”, como ele é conhecido, ameaçou os dois, um dia antes do desaparecimento. Segundo o relato, ele apontou duas armas para o grupo com o qual Pereira e Philips estavam e disse, “vocês vão levar tiros.”

O corpo do indigenista Bruno Pereira foi cremado da tarde da última sexta-feira (24), no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife, em Pernambuco. Dom Phillips tinha 57 anos e morava no Brasil desde 2007. Como jornalista, trabalhou para jornais como o The Guardian, Washington Post e New York Times.

Conteúdo investigado: Sequência de tuítes afirmando que após uma pesquisa sobre Bruno Pereira e Dom Phillips, assassinados no Vale do Javari, na Amazônia, chegou-se à conclusão que eles realizavam atividades extremistas e ilegais.