Porque o indigenista Bruno foi morto?

Perguntado por: aviana . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
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O parlamentar alegou que o desmatamento tem aumentado de forma acelerada no país. Ele também acusou o governo federal de se omitir no combate a atividades criminosas no setor e de desmontar instituições responsáveis pela repressão a crimes ambientais e pela proteção dos povos indígenas.

A investigação já concluiu que Bruno Pereira foi morto por combater a pesca ilegal na reserva, e Dom acabou assassinado por estar junto a ele.

Os corpos de Bruno e Dom foram esquartejados e incinerados após os tiros. Depois, Amarildo enterrou os remanescentes.

Os corpos das vítimas teriam sido esquartejados e enterrados.

O superintendente da Polícia Federal (PF) no Amazonas, Alexandre Fontes, confirmou na noite desta quarta-feira (15), em uma entrevista à imprensa, que Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como "Pelado", confessou ter assassinado o indigenista Bruno e o jornalista inglês Dom Phillips.

Brasil: Encontrados os corpos de indigenista e jornalista britânico desaparecidos na Amazónia. Os corpos do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips foram encontrados nove dias depois de ambos terem desaparecido na terra indígena Vale do Javari, no Amazonas.

Os corpos do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira teriam sido encontrados pela Polícia Federal. A informação foi divulgada pela esposa de Phillips ao jornalista André Trigueiro, do g1, na manhã desta segunda-feira (13).

A remuneração é formada pelo vencimento básico e pela Gratificação de Desempenho de Atividade Indigenista (GDAIN). Já os salários pagos no cargo de nível médio estão nos valores que variam de R$ 4.891,07 a R$ 5.482,07. O teto pode chegar a R$ 6.354,60, conforme se verifica no portal da transparência.

Ele foi enterrado no Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa — local em que estão os restos mortais de todos os reis de Portugal da linhagem Bragança. Após uma série de tratativas, o coração de Dom Pedro I em Porto, e o corpo no Brasil.

Dom Phillips era colaborador do jornal britânico The Guardian e já havia produzido reportagens sobre desmatamento na Floresta Amazônica. Bruno Pereira era servidor licenciado da Fundação Nacional do Índio (Funai) e denunciava ameaças sofridas na região, informação confirmada pela PF.

A Polícia Federal (PF) confirmou nesta sexta-feira (17) que parte dos "remanescentes" humanos encontrados no Vale do Javari pertence ao jornalista britânico Dom Phillips. Ele e o indigenista Bruno Pereira foram mortos quando navegavam rumo à cidade de Atalaia do Norte (AM).

Bolsonaro causou indignação ao assegurar que a incursão de Phillips e Pereira era uma "aventura não recomendável" e que o jornalista era "malvisto" na região por seu trabalho informativo sobre as atividades ilegais.

O brutal assassinato foi em represália às denúncias de que os ribeirinhos estavam invadindo a Terra Indigena (TI) Vale do Javari, no Amazonas, para pescar ilegalmente pirarucu e tracajás (quelônios da Amazônia).

Os peritos do Instituto Nacional de Criminalística de Brasília concluíram que o repórter e o indigenista foram assassinados a tiros, com “munição típica de caça”.

O indigenista e o britânico desapareceram quando faziam o trajeto entre a comunidade ribeirinha São Rafael até Atalaia do Norte. A área faz parte do Vale do Javari, segunda maior terra indígena do país e local da maior concentração do mundo de povos isolados.

Dois corpos foram encontrados na região do Vale do Javari, no Amazonas, onde o indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips estavam desaparecidos desde o dia 5 de junho. A informação foi confirmada na noite desta quarta-feira em entrevista coletiva realizada na Polícia Federal, em Manaus.

Atua na proteção das terras e territórios indígenas, do acervo cultural, do patrimônio intelectual e dos direitos dos povos.

Quem é o Indigenista
O indigenista é o profissional que tem a capacidade e a qualificação de intermediar as relações culturais, sociais e políticas entre o Estado Brasileiro e a Sociedade em relação aos Povos Indígenas. Esta intermediação é uma via de mão dupla quanto ao aprendizado e ensinamentos mútuos.