O que ajuda a expelir o feto morto?

Perguntado por: imoreira . Última atualização: 29 de maio de 2023
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Se o feto morto não for expelido, é possível que a mulher receba medicamentos para ajudar o útero a expelir o conteúdo ou o conteúdo é removido cirurgicamente por meio de dilatação e evacuação.

Em casos de óbito embrionário durante o primeiro trimestre – abaixo de 12 semanas de gestação -, é possível esperar até 15 dias para que o organismo aja sozinho e expulse naturalmente.

Durante um aborto espontâneo, um evento relativamente comum no primeiro trimestre da gestação, pode acontecer de o saco gestacional ser expelido para fora do corpo.

Como não há eliminação dos tecidos do feto e da placenta, diferentes tratamentos podem ser realizados. Normalmente, ao diagnosticar uma perda gestacional retida, o médico recomenda uma conduta cirúrgica, apesar da conduta expectante e farmacológica serem boas alternativas.

Há contraindicações para o uso de água inglesa? Por não haver estudos desenvolvidos pelo fabricante do fitoterápico a respeito do uso durante a gravidez, essa é a principal contraindicação.

Aborto incompleto
Em alguns casos, os tecidos de uma gravidez com aborto espontâneo são expelidos completamente, principalmente quando idade gestacional menor que 8 semanas. Em outros casos, a curetagem é necessária para remover esse tecido ou para garantir que ele tenha sido eliminado completamente.

O consumo diário de louro e remédios naturais que o utilizam em sua composição, são contraindicados para mulheres grávidas. Isso porque eles podem estimular o aborto. Além disso, os remédios naturais de louro não são recomendados para crianças.

Outro aspecto importante é que no caso de aborto, pela legislação, a mulher tem direito a 2 (duas) semanas de repouso, ficando assegurados seus salários e suas funções exercidas. A comprovação legal do abortamento espontâneo faz-se por emissão de atestado médico que deverá ser encaminhado ao empregador.

Sem a curetagem, os restos placentários apodrecem no útero da mulher, ocasionando infecções gravíssimas, a retirada do útero e até a morte. Embora a curetagem, apesar de a maioria das mulheres desconhecer, não ser um procedimento inofensivo, ela é necessária em casos de abortos provocados.

Em todos esses casos, o recomendado pela OMS e por especialistas como mais seguro é substituir a curetagem pela aspiração manual intra-uterina (AMIU) ou mesmo por métodos farmacológicos, como o uso combinado de mifepristone e misoprostol.

No geral, o processo de “eliminação” do embrião dura duas semanas, podendo chegar a quatro em casos raros. É possível monitorar o processo por ultrassom.

De acordo com a médica ginecologista e obstetra dra. Fernanda de Tofoli, a curetagem é indicada em situações de abortamento retido (quando não há eliminação total espontânea) ou quando resta quantidade significativa de material biológico na cavidade uterina após um abortamento espontâneo.

A técnica desses abortamentos geralmente se baseia no princípio da infecção: a curiosa introduz uma sonda de plástico ou agulha de tricô através do orifício existente no colo do útero e fura a bolsa de líquido na qual se acha imerso o embrião.

O sobrepeso e a obesidade maternas são fatores de risco para a morte fetal. A idade materna avançada (mais de 35 anos) ou a pouca idade materna e o tabagismo materno também são fatores significativos.

Conclusão. O teste de gravidez pode sim apresentar um resultado positivo mesmo em casos de feto morto. No entanto, é importante lembrar que cada caso é único e que apenas um profissional de saúde pode fazer um diagnóstico correto.