O que é feito com o corpo na funerária?

Perguntado por: acorte . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
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A tanatopraxia, portanto, possui como papel principal a completa desinfecção e conservação do corpo, a fim de destruir os microorganismos que o corpo humano passa a excretar após a perda dos sinais vitais.

São retiradas as roupas do corpo, depois inicia-se uma lavagem interna e depois externa. Para essa fase, utilizam-se produtos químicos específicos, como germicidas. O objetivo é eliminar as bactérias, que podem causar a aceleração da decomposição.

O que pode ser doado após a morte? Há duas situações de morte: a morte encefálica, que é a morte do encéfalo (cérebro+tronco encefálico) e a morte por coração parado.Na morte encefálica, os órgãos que podem ser doados são: o coração, os dois pulmões, o fígado, os dois rins, o pâncreas e o intestino.

Para que os lábios permaneçam cerrados durante o velório, eles são suturados às gengivas.

É causado principalmente devido às atividades das bactérias do intestino que digerem as proteínas e excretam gases (como metano, cadaverina e putrescina) com um forte odor desagradável. Os gases se acumulam na cavidade abdominal produzindo um aspecto esverdeado e inchaço do corpo em decomposição.

Homem não era enterrado com os pés calçados, pois Jesus sempre andou descalço. Se aparecesse na porta do céu de sapatos, estaria querendo ser melhor que o filho de Deus, e o castigo para tal ofensa era dos mais graduados.

No Brasil Colonial, o vestuário da pessoa falecida possuía grande importância, tanto é que no testamento de pessoas de famílias rica era colocada a roupa que deveriam ser enterradas. À época, a crença era de que se o morto não se vestisse adequadamente sofreria consequências.

Este ritual ancestral tem como objetivo permitir que as pessoas possam estar com aqueles que amam, mesmo que já tenham partido. Para além de ficarem com os cadáveres durante umas horas, ainda trocam as roupas dos mesmos e tiram fotografias de família.

Neste estágio, por conta das bactérias que vivem no intestino do morto, o cadáver passa a inchar, ficar esverdeado e a apresentar um forte odor. Acontece que esses microrganismos começam a digerir as proteínas ali presentes e passam eliminar gases, gerando esse resultado.

após a análise, os órgãos são reposicionados e o corpo é fechado. Os pedaços menores são incinerados e o resto do corpo costurado. Para o enterro, roupas e cabelos escondem as marcas do exame; o tempo necessário para a liberação do corpo pode durar de quatro a oito horas.

Os espíritas, por exemplo, pedem que se aguarde pelo menos 72 horas para realizar uma cremação. De acordo com eles, esse é o tempo necessário para que a alma se desvincule do corpo. Para os judeus, o corpo não pode ser destruído, pois a alma se separaria dele lentamente durante a decomposição.

Atualmente, os médicos declaram a morte a partir do momento em que o coração de um paciente deixa de bater. Quando isso acontece, as funções cerebrais terminam quase de imediato e a pessoa perde todos os seus reflexos.

Quando o caixão é aberto, depois de muito tempo, está tudo misturado no meio do barro: a madeira, as roupas, os ossos. A gente cata os ossos que sobraram e coloca dentro de um saco, mostra pra família e, depois, enterra de novo. O saco fica em cima do caixão do defunto novo.

Essa fase começa cerca de uma hora após a morte e dura até a marca de 9 a 12 horas. Rigor mortis: nessa fase, o corpo se torna rígido, pois todos os músculos ficam tensionados devido às mudanças celulares. O rigor mortis começa de 2 a 6 horas após a morte e pode durar de 24 a 84 horas.