O que é legitimação na Igreja?

Perguntado por: imendes4 . Última atualização: 19 de fevereiro de 2023
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O casamento de Legitimação é conhecido como casamento comunitário. O casamento de Legitimação é a concretização do Sagrado Sacramento do Matrimônio, onde participam pessoas que por algum problema vivam juntos sem realizar este Sagrado Sacramento, ou seja, vivem em pecado.

O casamento eterno não é apenas um contrato legal temporário que pode ser encerrado a qualquer momento por qualquer motivo. Ao contrário, trata-se de um convênio sagrado com Deus que pode ser válido nesta vida e por toda a eternidade.

O teólogo e supervisor de orientação espiritual da Obra Evangelizar É Preciso, Paulo Pacheco, responde essa questão. Para ele, o cristão que não recebeu o Sacramento do matrimônio não só pode, como deve participar da Santa Missa e da vida ativa na comunidade.

São os chamados “processos de legitimação” que reconhecem, validam, legalizam e qualificam um ato qualquer, um processo social, uma dada forma de compreender a realidade, um dado sistema de crença ou ideologia - de modo a torná-los legítimos e consensuais (BOBBIO, 2004. Dicionário de Política.

A Igreja Católica considera que um casamento religioso não pode ser dissolvido. Por isso, de acordo com o direito canônico, pessoas que se separaram e voltaram a se casar pelo rito civil estão em adultério em relação ao primeiro cônjuge. Por esta interpretação, eles se tornam impedidos de participar da comunhão.

O pedido de anulação não é um divórcio — a Igreja considera que o casamento é um vínculo indissolúvel. No entanto, o matrimônio pode ser anulado se for comprovado que ele nunca foi válido.

Igreja Anglicana

A Igreja Anglicana admitiu nesta terça-feira que algumas pessoas divorciadas podem tornar a se casar no religioso, uma mudança em relaçao a sua doutrina oficial e um reconhecimento da crescente tendência social.

Fornicação, substantivo feminino, significa «ato de fornicar; prática sexual, coito, esp. com prostitutas». Em religião, é «ato sexual que não é entre cônjuges; o pecado da luxúria; pecado da carne» (in Dicionário Eletrônico Houaiss).

Morar junto, ou seja, coabitação não é um requisito para se configurar uma união estável. Portanto, existem uniões estáveis entre pessoas que não moram juntas. O inverso, da mesma forma, é verdadeiro, morar juntos, por si só, não representa a existência de uma união estável.

Mas no princípio da criação Deus 'os fez homem e mulher'. 'Por esta razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne'. Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém o separe”.

Mas e a comunhão aos recasados, é doutrina ou disciplina? Há dois elementos doutrinais na questão: 1) o adultério é um pecado objetivamente grave; 2) quem está em pecado grave não pode receber a comunhão eucarística (deve se confessar e sair da situação de pecado em que vive).

A exigência é que sejam católicos, crismados e vivam segundo os valores da fé. Consequentemente, se for um casal, devem ter recebido o Sacramento do Matrimônio (casados na Igreja). Se forem solteiros (que não convivem maritalmente) basta que sejam católicos e confirmados na fé (que receberam o sacramento da Crisma).

Os 7 pecados capitais

  1. Soberba. A soberba pode ser definida como orgulho excessivo. ...
  2. Avareza. A avareza, também chamada de ganância, é o apego excessivo aos bens materiais e ao dinheiro. ...
  3. Inveja. A inveja é a tristeza pelo bem de outra pessoa. ...
  4. Ira. ...
  5. Luxúria. ...
  6. Gula. ...
  7. Preguiça.

Um exemplo de legitimação é a outorga uxória ou marital. Ela é a autorização do cônjuge ao seu respectivo par para realizar um determinado negócio jurídico, como a alienação bens imóveis ou outra medida que cause ônus real em relação a eles.

O celebrante pode ser um Juiz de Paz (magistrado habilitado para realizar casamento civil), pertencer a uma religião específica (padre, pastor, rabino, etc.), ser ecumênico (realiza uma celebração religiosa mas sem uma religião específica) ou agnóstico (sem vínculo com religiões ou crenças).

Qualquer pessoa pode ser um celebrante de casamento, seja ela do sexo feminino, masculino, nova ou com idade mais avançada. Não existe uma agência reguladora, nem sindicato para certificar que o profissional A é um profissional válido, e o B não é.

KELSEN define o princípio da legitimidade como o “... princípio de que a norma de uma ordem jurídica é válida até a sua validade terminar por um modo determinado através desta mesma ordem jurídica, ou até ser substituída pela validade de uma outra norma desta ordem jurídica...”

Por legitimidade entendemos a susceptibilidade de certa pessoa exercer um direito ou cumprir uma vinculação resultante de uma relação existente entre essa pessoa e o direito ou a vinculação em causa.

O Conceito de Legitimidade diz respeito aos discursos que justificam ordens sociais e formas de organização política. Definições mais específicas da legitimidade a associam à aceitação objetiva de estruturas de poder por uma parcela demograficamente significativa de uma população.

Jesus mostra que a aliança matrimonial pode ser quebrada pela infidelidade e que, neste caso, o divórcio é autorizado, mas não obrigatório. Além disso, no caso de divórcios válidos, o novo casamento é autorizado. Palavras-chaves: Divórcio e novo casamento (NT). Mateus 5.31,32.

Para quem já foi casado no religioso o divórcio não altera sua situação. Quanto aquela pessoa que não contraiu o casamento sacramental, apenas o civil, para a Igreja, essa pessoa continua solteira e o divórcio é apenas um desfazer-se de uma obrigação civil.