Qual a diferença entre legitimidade e legitimação?

Perguntado por: rmorais . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Enquanto "legitimidade" pressupõe consenso mais ou menos generalizado, a legitimação refere-se ao modo de obtenção desse consenso entre os membros de uma coletividade. Um monarca absoluto, por exemplo, era legitimado com base no direito divino dos reis.

Entende-se por legitimação quando o sujeito de direito encontra-se apto a realizar atos específicos da vida civil, onde a norma estipula certos requisitos para serem atendidos e possa ter validade.

Ou, mais sucintamente, a capacidade de direito é a aptidão para ser sujeito de direitos e obrigações, e exercer, por si ou por outrem, atos da vida civil; enquanto a legitimação consiste em saber se uma pessoa, em face de determinada relação jurídica, tem ou não capacidade para estabelecê-la, num outro noutro sentido.

1 autenticidade, genuinidade, lidimidade, originalidade. Característica do que é conforme a lei: 2 legalidade, validade, juricidade, juridicidade, justiça, licitude, retidão.

Segundo Weber haveria três possíveis fundamentos para a legitimidade da dominação política: crença na tradição, fundamento carismático e fundamento racional baseado na legalidade. O último seria o que justificaria a dominação do direito nas sociedades jurídicas modernas.

O poder, para Weber, pode legitimar-se de três formas, uma estatuída, uma consuetudinária e outra afetiva, respectivamente as dominações: Legal, Tradicional e Carismática.

1. Legitimidade exclusiva - quando a lei atribui legitimidade um único sujeito, que em regra é ao próprio titular do direito. 2. Legitimidade concorrente - quando a lei atribui legitimidade a mais de um sujeito, também chamada de co-legitimação ou legitimação disjuntiva.

Segundo Norberto Bobbio, a legitimidade e a legalidade são atributos do exercício do poder'. Entre esses atributos, porém, diz o autor, pode-se estabelecer a seguinte distinção: enquanto a legitimidade é um requisito da titularidade do poder, a legalidade é um requisito do exercício do poder.

A legitimidade pode ser atribuída a uma série de indivíduos em certas circunstâncias. A preferência para esse requerimento, no entanto, é da pessoa que já está na posse e na administração do patrimônio, segundo o Código do Processo Civil.

É um trabalho de juntar todas as ideias e transformar em um recurso final. Esse recurso, depois de validado pelo coletivo, vai ser testado por pessoas que precisam daquela solução”, explica a terapeuta.

8 A legitimidade do direito nasce da participação do povo soberano na construção do ordenamento jurídico, ou seja, na participação do povo no processo legislativo, que quando feito desta forma, pode denominar-se democrático.

A legitimidade, por sua vez, é capacidade processual: capacidade de ser parte em determinado processo. A capacidade propriamente dita, no entanto, como já dito, é a qualidade, inerente a todas pessoas naturais, que possibilita exercer direitos e contrair deveres.

O processo de legitimação é aqui entendido segundo as premissas de Berger e Luckmann (1997), para os quais o indivíduo constrói socialmente a realidade na qual habita. Essa ordem social, com o passar do tempo, vai sendo institucionalizada e tipificada pelos próprios atores sociais até ser legitimada.

Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: I - agente capaz; II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III - forma prescrita ou não defesa em lei.

Legitimidade versus legalidade
Quando há um convencimento da relação de poder trata-se de um poder legítimo. Porém quando é necessário o uso da força ou violência trata-se de um poder ilegítimo. A legitimidade depende a aceitação e conduta dos indivíduos, portanto diz respeito a situação real.

A legitimidade para agir, condição da ação também denominada legitimatio ad causam, é qualidade indispensável para que autor e réu possam figurar nos pólos ativo e passivo do processo, sendo expressamente exigida pelo artigo 3º do Código de Processo Civil vigente.

  • OS TRÊS TIPOS PUROS DE DOMINAÇÃO LEGÍTIMA1. A dominação, ou seja, a probabilidade de encontrar obediência a um determinado mandato, pode fundar-se em diversos motivos de submissão. ...
  • 4.1. Dominação legal. ...
  • 4.2. Dominação tradicional. ...
  • 4.3. Dominação carismática.