O que é necessário para um texto ser coerente?

Perguntado por: icaetano . Última atualização: 29 de maio de 2023
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Para ser coerente, o texto deve apresentar uma relação lógica e harmônica entre suas ideias, que devem ser ordenadas e interligadas de maneira clara, formando, assim, uma unidade na qual as partes tenham nexo.

A coerência textual reside nas entrelinhas da redação, e existem três princípios básicos para que ela seja respeitada:

  1. Princípio da não contradição;
  2. Princípio da não tautologia;
  3. Princípio da relevância.

São seis os tipos de coerência: sintática, semântica, temática, pragmática, estilística e genérica. Conhecê-los contribui para a escrita de uma boa redação. Conhecer os tipos de coerência pode ajudar na construção da coerência global de um texto, seja ele oral ou escrito.

São eles: coerência sintática, semântica, temática, pragmática, estilística e genérica. A coerência textual é um elemento imprescindível para um bom texto. Ela está relacionada com os sentidos da redação, ou seja, com os recursos que garantem à escrita maior inteligibilidade e organização argumentativa.

Coerente é alguém ou algo que contém coerência e coesão, ou seja, age e é permeado com lógica e autenticidade. Ser coerente é ser racional, quando alguém consegue utilizar de uma sequência de informações lógicas para transmitir uma mensagem, evitando contradições ou dúvidas sobre determinado assunto, por exemplo.

Já a coerência diz respeito à lógica interna do texto. Não adianta um texto estar gramaticalmente correto e coeso se a mensagem transmitida por ele não for lógica. Em seu texto não podem haver argumentos sem explicação, contradições ou frases soltas sem sentido.

Coerência é a característica daquilo que tem lógica e coesão, quando um conjunto de ideias apresenta nexo e uniformidade. Para que algo tenha coerência, este objeto precisa apresentar uma sequência que dê um sentido geral e lógico ao receptor, de forma que não haja contradições ou dúvidas acerca do assunto.

Os elementos da coesão — preposições, conjunções, advérbios e locuções adverbiais — deixam claro qual é a relação lógica entre cada ideia, dando ao leitor uma indicação do rumo que a frase vai tomar.

Levando-se em conta a complexidade dos textos e hipertextos, na contemporaneidade, a coerência textual implica uma ação de interpretação por parte do sujeito-leitor/ouvinte, capaz de ativar uma rede múltipla de processos sociocognitivos e interacionais para produzir sentidos.

A coesão textual assegura a ligação entre palavras e frases, interligando as diferentes partes de um texto. Ela pode ser percebida ao se verificar que as frases e os parágrafos estão entrelaçados no texto, de modo que um elemento dá sequência ao outro, determinando a transição das ideias presentes no texto.

São sete os fatores da textualidade, dois linguísticos e cinco pragmáticos: coerência, coesão, intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade, informatividade, intertextualidade.

Existem muitos: Mas, porém, todavia, entretanto, portanto, uma vez que, já que, logo, então, por sua vez, por conseguinte, mas também, apesar, apesar disso, porque, pois, assim que, desde que, dessa forma, de forma que, assim que, de maneira que, e muitos outros.

sabe, distinguem cinco mecanismos de coesão: referência (pessoal, demonstrativa, comparativa), substituição (nominal, ver- bal, frasal), elipse (nominal, verbal, frasal), conjunção (aditiva, adversativa, cau- sal, temporal, continuativa) e lexical (repetição, sinonímia, hiperonímia, uso de no- mes genericos; colocação) ...

Dentro dessa categoria, apresentam-se dois elementos da textualidade: coerência e coesão. A primeira foca nos sentidos construídos e na não contradição entre as ideias, e a segunda, nas amarrações do texto, nas relações estabelecidas entre as partes, para unificar o sentido.