O que é o planeta Miller?

Perguntado por: emagalhaes . Última atualização: 18 de maio de 2023
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O planeta Miller, que orbita o imenso buraco negro, como nota-se em Interstellar, possui uma característica um tanto quanto incomum se comparado a planetas do nosso sistema solar, sua localização é muito próxima ao buraco negro Gargântua, e mesmo assim possui uma órbita estável.

Buraco negro rotativo
É um corpo celeste extremamente denso, que é chamado de Gargantua. O fortíssimo campo gravitacional do buraco negro produz dilatação do tempo, fenômeno previsto por Einstein na teoria da relatividade geral.

Segundo Einstein a gravidade não é uma força, mas uma consequência da curvatura do espaço-tempo. Para ele, todos os corpos celestes estão localizados em cimas de uma malha de tecido espaço-tempo, que dependendo da massa desses corpos pode criar distorções no tecido.

Dilatação do tempo é um fenômeno que ocorre quando um objeto se desloca com qualquer velocidade no espaço, fazendo com que ele experiencie o tempo de forma diferente.

Como a Terra estava chegando ao seu fim cada vez mais rápido, os cientistas tinham que achar uma forma veloz para encontrarem uma nova casa para a espécie humana. Apesar de buscarem outros planetas no sistema solar, nenhum demonstrou ter as condições necessárias para abrigar a humanidade.

No filme, a nave viaja girando, o que cria força centrífuga. Essa força empurra os astronautas para o exterior.

É na heliopausa que o vento solar para e dá lugar ao espaço interestelar, a aproximadamente 18 bilhões de quilômetros (11 bilhões de milhas) do sol.

Em um país arrasado pela crise agrícola e tempestades de areia, a cada segundo, o filme retrata a raça humana prestes a entrar em extinção. Diante deste dilema extremo, Cooper aceita voltar ao espaço em busca de um planeta que os humanos possam viver.

Um exemplo de sua relevância é o paradoxo dos gêmeos: um irmão gêmeo permanece na Terra enquanto o outro embarca em uma nave com velocidade próxima à da luz rumo ao espaço.

No filme, uma equipe de exploradores espaciais embarca em uma jornada extragaláctica por meio de um buraco de minhoca. Essa passagem pelo espaço-tempo seria um atalho para longas jornadas pelo universo. “Buracos de minhoca são previstos pela teoria da relatividade geral.

Era através do “Tesseract” (na imagem) que as criaturas do mundo a cinco dimensões comunicavam. Todavia, eram incapazes de localizar um ponto de referência no tempo.

Nosso universe tridimensional pode ser pensado como sendo uma membrane plana (ou uma brane), flutuando num vazio quadri-dimensional chamado de Bulk. A presença de massa distorce a membrana como se ela fosse feita de borracha.

A possibilidade real de uma viagem no tempo é, hoje em dia, praticamente nula do ponto de vista prático, devido ao fato de que as partes responsáveis pela descoberta de meios para se efetuar uma viagem temporal não terem conseguido ainda produzir a suposta tecnologia capaz de possibilitar (ou resistir) a viagem.

Uma das implicações desses postulados é que o tempo não é absoluto, mas depende da velocidade relativa em que o sistema/observador se move. Assim, quanto maior a velocidade relativa, mais lenta será a passagem do tempo.

Em 1905, o brilhante físico alemão Albert Einstein (1879-1955) transformou o entendimento sobre o espaço, tempo e gravidade ao afirmar que o tempo é relativo - foi quando apresentou ao mundo a Teoria da Relatividade.

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