O que é o poder para a filosofia?

Perguntado por: aapolinario . Última atualização: 19 de fevereiro de 2023
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Para o filósofo alemão Friedrich Nietzsche, poder é uma força natural que impulsiona a vida, e é a vontade de poder, não no sentido político, de simples dominação, mas num sentido ontológico, de querer viver, que faz com que todo o Universo movimente-se.

Resposta: Poder é o direito de deliberar, agir, mandar e, dependendo do contexto, exercer sua autoridade, soberania, a posse de um domínio, da influência ou da força.

221), existem três formas de poder: o poder econômico, que tem grande importância no cenário de globalização que se encontra a sociedade humana; o poder ideológico, exercitado na maioria das vezes pelos meios de comunicação; e o poder político que é a forma mais “completa” de poder por ter a capacidade de recorrer à ...

As cinco bases de poder apresentadas são: o poder de recompensa, o poder coercitivo, o poder legítimo, o poder de referência e o poder de especialista.

Legislativo, Executivo e Judiciário: as funções e o diálogo entre os Poderes.

O Poder Político pode ser entendido, portanto, como a capacidade de influenciar as ações dos sujeitos inseridos em um contexto social por meio das instituições políticas que regimentam as relações desse espaço.

Segundo a sociologia, "poder" é a habilidade de impor a sua vontade sobre os outros. Existem diversos tipos de poder: o poder social, o poder econômico, o poder militar, o poder político, entre outros.

Hoje denominamos poder social a capacidade que certos indivíduos têm de influenciar a sociedade, por meio do discurso, de seu carisma ou pela posse de meios que permitam a grande difusão de suas ideias.

Assim, a relação entre poder e força é que através da força um Estado ou indivíduo exerce seu poder. Sem a força é muito difícil obter o poder, mas não é impossível. Força pode ser considerado como vigor, robustez, saúde física, e o poder é entendido com autoridade ou dominância.

Karl Marx, filósofo, sociólogo e economista alemão vê o poder como um jogo de dominação política existente na humanidade, desde o seu princípio, por meio do embate entre classes diferentes, o que se evidenciou com o desenvolvimento do capitalismo industrial.

O poderse exerce sobre “sujeitos livres”, enquanto “livres” — entendendo-se por isso sujeitos individuais ou coletivos que têm diante de si um campo de possibilidade onde diversas condutas, diversas reações e diversos modos de comportamento podem acontecer.

A obra Teoria do Poder discute tópicos fundamentais produzidos pela reflexão sobre o poder do Estado moderno, discutindo a evolução das ideias e das instituições que moldam o Estado moderno e refletindo sobre o absolutismo, o liberalismo e a crítica radical marxiana.

Foucault define o poder enquanto ação: uma ação sobre outra ação possível (Foucault, 1982: 243). Ou seja, o poder não é substância ou faculdade, mas sim, a própria execução: o poder não se tem, se exerce. Ele se estabelece numa relação entre indivíduos: uma ação em relação à outra ação.

Essa a diferença a nosso ver. Paulo Bonavides entende pelo vocábulo força a capacidade material de comandar interna e externamente. Já o poder significa para o Professor Bonavides a organização ou disciplina jurídica da força.

Fontes de poder
Existem duas fonte de poder: contextual ou funcional e pessoal. O Poder funcional advém do lugar que a pessoa ocupa na estrutura de uma organização. O executivo possui este poder, pelas atribuições de sua função. O poder pessoal independe dos papéis que o executivo ocupa na organização.

O conhecimento avança firme e cumulativamente, descobrindo leis e tornando invenções possíveis, permitindo que as pessoas façam coisas que não poderiam ser feitas – o conhecimento é poder!

O quarto poder trata-se de uma expressão utilizada para declarar que o jornalismo e os meios de comunicação de massa podem exercer determinada influência sobre a sociedade.

O presidente é a autoridade máxima do poder, responsável pela administração do país, aprovação ou veto das leis admitidas pelo Legislativo.

A Constituição Brasileira adotou a Tripartição de Poderes — Legislativo, Executivo e Judiciário — na Constituição de 1891.