O que é sócio histórico-cultural?

Perguntado por: osalgueiro3 . Última atualização: 20 de maio de 2023
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O enfoque sócio-histórico-cultural coloca em seu centro o sujeito que aprende e desvela o vínculo do afetivo e do cognitivo como parte do caráter integral do psiquismo humano.

O contexto histórico-cultural é permeado por elementos constituintes que oferecem uma espécie de mediação simbólica entre o contexto e os su- jeitos. Esses elementos são conhecidos como signos, que são instrumentos de mediação.

Pode-se afirmar, portanto, que para a psicologia sócio-histórica, o homem é um ser ativo, social e histórico. Essa é a sua condição humana, a qual lhe permite constituir suas formas de pensar, sentir e agir, ou seja, constituir sua consciência.

A teoria Histórico-Cultural compreende o homem não como objeto da história, mas como sujeito da história. Nessa perspectiva, a relação sujeito-objeto é interativa, à medida que não há primazia de um sobre o outro, pois o homem, em sua essência, é histórico e está sujeito à influência de seu contexto cultural.

Vygotsky (1991) propõe, assim, que os fenômenos humanos sejam estudados em seu processo de transformação e mudança, portanto, em seu aspecto histórico. Está, nesse sentido, mostrando que a preocupação do pesquisador deve ser maior com o processo em observação do que com o seu produto.

a) Sociocultural tem como base a ideia de que a aprendizagem ocorre principalmente em processos de relações sociais, com a ajuda de pessoas mais experientes. b) Sociocultural tem como base a ideia de que a aprendizagem é diretamente ligada à maturação e à inteligência emocional dos sujeitos aprendentes.

A teoria da aprendizagem de Vygotsky defende que o aprendizado se dá pela interação social, que o desenvolvimento do indivíduo é resultado da relação com o outro e com o mundo que o cerca.

Portanto, pode-se dizer que a formação sócio histórica brasileira se dá com base em um sistema patriarcal, escravagista e colonial, extremamente funcional para a formação do capitalismo no Brasil, em que a inserção da mulher sempre se deu de forma subalterna, em que de forma atemporal esteve presente uma “discriminação ...

De acordo com o Brasil Escola, o termo patrimônio histórico cultural diz respeito a tudo que é produzido, material ou imaterialmente, pela cultura de determinada sociedade que devido à sua importância, deve ser preservado por representar uma riqueza cultural para a humanidade.

A abordagem Histórico-Cultural é uma corrente nas ciências humanas, que remonta a um grupo de psicólogos russos na segunda metade da década dos anos 20 na União Soviética. Os protagonistas dessa abordagem incluem entre outros Vigotski, Luria e Leontiev e, além, deste grupo mais de 30 pesquisadores dessa época.

Os referenciais da Teoria Histórico-Cultural destaca o papel da educação formal no desenvolvimento das funções psicológicas superiores, sendo o professor o responsável por criar Zonas de Desenvolvimento Próximo, realizando a mediação entre o aluno e o objeto de conhecimento, democratizando o saber sistematizado, ...

O ser humano é um ser eminentemente social, isto é, um ser que vive em sociedade, vive em grupo. A cultura é produto desta prática societária, ou seja, só há cultura porque há grupos organizados.

Na perspectiva sócio-histórica, se o mundo humano é um mundo cultural, ou seja, um mundo feito de produções significantes, o ser humano é também um ser cultural, ou seja, um ser de natureza semiótica. Isso não só não nega a organicidade, mas a supõe.

O homem é um ser histórico, pois é um ser um ser que manteve vivo ao longo de toda sua história, sofrendo diversas mudanças ao longo dela. Isso ocorre devido a capacidade humana de poder se adaptar a diversas situações, o que faz que espécies que não façam a mesma coisa tendam a ser extintas.

A Teoria Histórico-Cultural de Vigotski, em sua gênese, pressupõe uma natureza social da aprendizagem, ou seja, é por meio das interações sociais que o indivíduo desenvolve suas funções psicológicas superiores.

Desenvolvimento da Teoria Histórico-Cultural da Atividade em três gerações: Vygotsky, Leontiev e Engeström. Resumo: A Teoria Histórico-Cultural da Atividade é uma teoria viva, que vem sendo desenvolvida desde os anos 1920 e 1930, a qual busca entender a formação do humano na atividade social.

Para a psicologia histórico-cultural, o processo de desenvolvimento é marcadamente impulsionado por atividade própria de cada fase da existência do sujeito, tal como ocorre na adolescência, ocorre nas demais fases de formação do psiquismo. A esta atividade Leontiev (1959/1978) denomina atividade dominante.