O que é um paciente em estado crítico?

Perguntado por: icampos5 . Última atualização: 24 de abril de 2023
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1- O que define um paciente “ Crítico”? Segundo a RESOLUÇÃO CFM Nº 2271/2020 no seu Anexo 01 “Define- se como paciente crítico ou gravemente enfermo aquele que apresenta instabilidade ou risco de instabilidade de sistema vital com risco de morte.

O paciente crítico crônico é aquele paciente que sobreviveu ao primeiro insulto, não atingiu adequada estabilidade e necessita de suporte prolongado na UTI. Trata-se de um cenário relativamente novo, no qual os pacientes permanecem hospitalizados por um tempo prolongado tanto na UTI quanto no hospital.

Dentre as causas que contribuíram para a admissão dos pacientes na UTI, as mais frequentes foram às causas neurológicas, seguido pelo trauma, com prevalência dos causados por acidentes de trânsito. Foi observado a média de mortalidade foi de 25% os óbitos e 66% as altas.

Apesar disso, existem algumas situações clínicas que classificam o paciente imediatamente como grave: a alteração aguda do sensório, a insuficiência respiratória aguda e o choque. Cada uma dessas é uma afecção de um dos grandes sistemas responsáveis pela manutenção da vida: nervoso central, respiratório e circulatório.

O diagnóstico da fraqueza muscular adquirida na UTI é dado após o início de uma doença crítica, caracteriza-se como uma fraqueza difusa, que envolve músculos proximais e distais, ela é simétrica e flácida. Os nervos cranianos na fraqueza muscular adquirida não sofrem alterações (11,19,21,22).

Importância do monitoramento de pacientes crônicos
Indivíduos que sofrem com esses males precisam de monitoramento constante, pois têm risco aumentado de passar por eventos graves, como o infarto agudo do miocárdio ou o AVC (acidente vascular cerebral).

Como exemplos usuais têm-se a oximetria de pulso, a capnografia e a hemogasometria, esta última além de fornecer dados sobre o estado ácido/básico sanguíneo e a resposta do organismo ao distúrbio, fornece informações acerca das funções de ventilação e de trocas gasosas pulmonares.

O papel do técnico em enfermagem em UTI é fundamental para o cuidado adequado e humanizado aos pacientes críticos, que apresentam necessidades complexas. Essas necessidades podem ser atendidas por meio de um tratamento baseado em conhecimentos específicos e nos protocolos para o tratamento dos pacientes graves.

O que é internação prolongada em UTI? As definições atuais de internação prolongada variam (sete, dez ou 14 dias) conforme o perfil das unidades e dos pacientes.

São os pacientes clínicos com problemas graves o suficiente para demandarem esse cuidado mais próximo – e ir para a Unidade de Terapia Intensiva – UTI. Entram aí os casos de infarto, arritmias, insuficiência respiratória e septicemia (infecção generalizada).

A doença crítica crônica (DCC) caracteriza-se por uma população com prolongada permanência no hospital, intenso sofrimento, alta taxa de mortalidade e substancial consumo de recursos.

A doença crítica abrange um largo espetro de condições médicas ou cirúrgicas que implicam risco de vida, exigindo habitualmente cuidados intensivos, incluindo suporte nutricional específico, como aminoácidos e calorias e, se indicado, agentes imunomoduladores.

Pela própria definição da OMS2, os Cuidados Paliativos devem ser iniciados desde o diagnóstico da doença ameaçadora da vida.

O paciente necessita de atendimento imediato e possui risco de morte. Caso grave. O paciente precisa de atendimento o mais prontamente possível. Caso de gravidade moderada, não considerada como emergência, pois o paciente possui condições clínicas para aguardar.

Pacientes com doença em fase de terminalidade, ou moribundos, sem possibilidade de recuperação. Em geral, esses pacientes não são apropriados para admissão na UTI (exceto se forem potenciais doadores de órgãos).

> Ausência de pulso; > Ausência de movimentos respiratórios; > Inconsciência do paciente; > Cianose, que é a coloração azul-arroxeada de pele e mucosas.

Normalmente a avaliação dos níveis de consciência do paciente é realizada utilizando a Escala de Coma de Glasgow, na qual uma nota é atribuída a cada tipo de resposta. São três a serem analisados, com as respectivas reações e notas: abertura ocular: espontânea (4); ao comando verbal (3); a dor (2); ausente (1);