O que era usado para iluminar as casas de antigamente?

Perguntado por: rpinho . Última atualização: 23 de maio de 2023
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A iluminação interna era realizada por velas, lampiões, lamparinas, candeeiros à base de óleo de peixe, baleia, de origem vegetal e, posteriormente, a querosene, importante combustível utilizado na iluminação produzido a partir da descoberta do petróleo nos Estados Unidos em 1859. (...)

Os postes antigamente por não possuir uma fonte de energia elétrica eram utilizados óleo de baleia, banha de porco e afins. O design dos postes tinha um motivo funcional. Por causa da grande chama precisava de maior volume de banha ou gordura para queimar.

A construção das primeiras velas
Nesse momento, a gordura animal entra em cena, sendo o primeiro líquido utilizado para criar a iluminação de ambientes. Essas velas ficam conhecidas como lucernas, e eram produzidas em recipientes de pedra, chifres de animais, ou mesmo conchas marinhas.

As primeiras fontes construídas para iluminar foram as tochas primitivas, já que o fogo foi um dos primeiros recursos que o ser humano aprendeu a manusear. As civilizações antigas, como os fenícios e egípcios, aperfeiçoaram o artefato com o tempo.

DURANTE MUITOS ANOS, A ÚNICA FONTE DE ILUMINAÇÃO QUE AS PESSOAS TINHAM ERA O SOL. DEPOIS DE ALGUM TEMPO, APRENDERAM A USAR A LUZ PROVENIENTE DO FOGO. ESSE É O PRINCÍPIO BÁSICO DE FUNCIONAMENTO DE VELAS E DE LAMPIÕES. A VELA É UM INVENTO MUITO ANTIGO, E AINDA O UTILIZAMOS QUANDO HÁ AUSÊNCIA DE LUZ ELÉTRICA.

Lâmpada incandescente

Lâmpada incandescente
As lâmpadas mais antigas são as incandescentes.

A lâmpada incandescente é a mais antiga dos tipos de lâmpadas. Esse é o modelo mais tradicional que conhecemos: luz amarela e pouca iluminação. Mas, quando surgiu, o modelo foi visto como uma das maiores invenções da história da humanidade. As lâmpadas incandescentes possuem luz amarela e baixa eficiência energética.

Lâmpada Centenária

A Lâmpada Centenária (em inglês: Centennial Bulb, também referida como Centennial Light) é a lâmpada incandescente mais duradoura do mundo, acesa desde 1901. Está localizada em Livermore, Califórnia e é mantida pelo Corpo de Bombeiros de Livermore-Pleasanton.

A era da iluminação LED
Primeiro, vieram as luminárias que funcionavam à base de vapor de mercúrio, em 1930. Depois, chegaram as de vapor de sódio e vapor metálico, no final do último milênio.

Não havia iluminação pública e, à noite, as ruas ficavam muito escuras. Por isso, as pessoas dormiam cedo ou se reuniam em casa, iluminadas pela luz de velas, lamparinas ou lampiões. Nas noites de lua cheia, aproveitavam para passear nas praças e ruas mais movimentadas.

O primeiro contrato da Light com o Governo do Estado para Iluminação Pública foi firmado em 1911. Em 1916 ainda havia 8.605 lampiões a gás e 864 lâmpadas elétricas, de arco ou de filamento, na cidade de São Paulo. No ano seguinte foi dado início à substituição das lâmpadas de arco por incandescentes.

Durante a Idade Moderna (a partir de 1453), velas e tochas foram o único recurso para iluminar e aquecer ambientes. Também nesse período as velas começaram a ser usadas dentro de candelabros e castiçais.

Os trabalhos eram ilustrados com iluminuras, pinturas que recebiam folhas de ouro que “iluminavam” a imagem. As cores eram obtidas de plantas, minerais, sangue e insetos. O pigmento era misturado com clara,gema de ovo e cera de abelha para deixá-lo mais consistente e permanente.

Na pré-história, as fogueiras e as tochas produzidas a partir de caules de árvore e de gordura animal eram materiais usados para gerar luz e aquecer as pessoas.

O fogo

O fogo foi a primeira forma de energia dominada pela humanidade. Com o fogo, o ser humano aprendeu a espantar animais selvagens, cozinhar alimentos e fazer ferramentas e utensílios para o uso em sua jornada pela Terra.