Como eram as casas e as lojas de comércio antigamente?

Perguntado por: rmarques . Última atualização: 18 de maio de 2023
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As primeiras casas comerciais eram o centro de tudo: armazém, correio e até banco. No início da colonização, o intercâmbio comercial se resumia na troca de cereais por artigos ou por animais, dada a escassez de moeda e das dificuldades de transportar os produtos. O lombo dos muares era o transporte de mercadorias.

Os homens pré-históricos não tinham casa para morar. Descobriram então que as cavernas e grutas podiam abrigá-los da chuva, do frio, do sol, bem como dos animais perigosos. Esses homens eram conhecidos como nômades, pois não tinham moradia fixa.

Sem dúvida, uma das principais diferenças entre casas antigas e casas modernas são os materiais usados nas paredes e forros. Por exemplo, no período colonial, os materiais utilizados em casas antigas eram pedras e tijolos de adobe. Para o assentamento, as argamassas de areia e barro eram as mais comuns.

Segundo as leis da física, o ar quente de um ambiente sobe enquanto o ar frio desce e é por isso que o pé direito das casas tradicionais eram tão altos. Mantinham um clima agradável no ambiente e tinham a função de fazer com que o ar quente saísse por entre as telhas que também possuíam suas peculiaridades.

Casas de madeira pequenas, de três a cinco cômodos, geralmente sem pintura. Este era o modelo típico que mais se via pelo interior do Brasil, onde ainda havia desmatamento, nos anos 1950.

Casas de pau a pique, palafita, barracos, construção de alvenaria, condomínios de casas, edifícios e mais. Veja exemplos e fotos para ilustrar e uma breve definição de cada um deles. Existem diversas formas de moradias, das mais simples e improvisadas até as mais modernas e complexas.

Arquitetura Colonial no Brasil
O registro do surgimento das primeiras vilas no Brasil data de 1711. Na época, era comum a construção de estruturas em taipa de pilão e de pau-a-pique. Mas com a influência cada vez maior dos estrangeiros, logo se adotaram também as alvenarias de pedra e de tijolos de adobe.

As casas costumavam ter de um a três pavimentos, varanda, colunas, beirais e telhas de barro numa cobertura de várias águas para auxiliar no escoamento. As paredes eram feitas de taipa de pilão, adobe ou pau a pique. Já nas casas mais ricas, eram de pedra e barro ou tijolos.

O espaço do sótão transformou-se em quarto para hóspedes e um banheiro; o primeiro andar recebeu um banheiro, home office e berçário; e o térreo ganhou novos quartos e uma nova cozinha. Uma coisa, entretanto, permaneceu: a delicada e sutil atmosfera vitoriana.

No princípio, os materiais mais empregados na construção civil eram aqueles encontrados de forma bruta na natureza, mas modelados e adaptados de acordo com as necessidades. Exemplos disso são a pedra, o barro, os metais e as fibras vegetais. Mas foi a madeira, provavelmente, o material mais utilizado no passado.

Feitas a partir de técnicas rudimentares, as casas de pau a pique, ou taipa de mão, como também são conhecidas, são algumas das construções mais antigas e muito preservadas no Brasil desde o período colonial.

Típico de casas construídas na década de 1930 era uma casa com um piso plano e cômodos pequenos. Como você pode ver, a maior parte do mobília e decoração não mudou ao longo das décadas, por isso não é nenhuma surpresa que esta casa tivesse uma extrema necessidade de transformação.

Na arquitetura dos anos 70, as casas eram todas com o plano aberto e os espaços como a entrada, sala de estar e cozinha se conectavam. Os arquitetos da década estavam claramente à frente de seu tempo, já que esse tipo de configuração ainda é super popular hoje.

Cortes e abordagens mais ousadas e surpreendentes, foi assim a decoração de interiores da década. As casas eram preenchidas por cores, papel de parede, formas geométricas e muitos tapetes.

As paredes dessas construções eram feitas de taipa de pilão, com a ajuda de um taipal, que ajudava na compactação da taipa (e as vezes deixavam as paredes tortas), e as paredes internas eram feitas com gaiolas (pedaços de madeira cruzados) preenchidas por taipa aplicada com as mãos (que deixavam as paredes irregulares) ...

Era fato estabelecido que a casa devesse permitir aos moradores contacto direto com o ar, luz e jardim: devia ser para uma família única, não ter menos de 30 metros quadrados, no primeiro período, nem mais de 80 metros, em seu estado definitivo, e ser de construção insulada ou encostada a outra igual."

Entre 1800 e 1850, surge a casa de porão alto, construída de frente para a rua, mas com uma pequena escada logo após a porta de entrada. Dotada de uma planta simples, a moradia ganhou estátuas decorativas na fachada e o telhado começou a ser construído em quatro águas. A cor mais comum das casas era a branca.