O que faz as pessoas se conectar emocionalmente com um filme?

Perguntado por: amendes . Última atualização: 2 de junho de 2023
4.6 / 5 9 votos

Por que nos emocionamos ao assistir um filme? Quando estamos assistindo a algum filme, as emoções são afloradas devido a um “bug” no nosso cérebro, já que ele não consegue diferenciar o que é um filme de o que é real.

Sabemos o que vamos sentir, então podemos usar para regular nossas emoções. Exige menos energia e concentração. Saber o que vai acontecer nos traz um sentimento de segurança. Nos traz memórias felizes de quando assistimos aquilo pela primeira vez.

Ir ao cinema e assistir a um filme não apenas causa reações físicas e melhora a saúde do coração, como também é positivo para a saúde mental, pois ajuda a desconectar de temas estressantes, de acordo com o portal ABC7.

Segundo a Neurociência, nossas emoções e vivências são agregadas as nossas aprendizagens, pois a amígdala, parte do cérebro responsável pelo processamento das emoções, também atua de maneira ativa nas áreas da cognição, memória, atenção e raciocínio.

Você sabe quais são as 5 técnicas para gerar impacto emocional?

  1. Saiba quem é o público-alvo e suas dores.
  2. Trabalhe a humanização.
  3. Use storytelling.
  4. Aposte na comunicação empática.
  5. Apele para o visual.

Um filme de suspense psicológico pode ter outras temáticas em paralelo, como terror, drama e até humor. O que diferencia essas produções do tradicional, no entanto, é que elas deixam marcas em nossas cabeças.

As situações de estresse agudo, como a de assistir um filme de terror, levam o cérebro a lembrar de experiências ruins e a reorganizar seu modo de funcionamento, detalhou um grupo de pesquisadores da revista "Science".

As células responsáveis por captar a luz que chega até a retina são chamadas de fotorreceptoras. Depois de captada, as células enviam um impulso nervoso para o cérebro com informações que permitem o reconhecimento de imagens.

O cinema tem papel importante para a transformação da sociedade, pois através dele é possível chamar a atenção para diversas questões e realidades, além de possibilitar a transmissão de valores essenciais para a garantia e promoção de direitos humanos.

Uma das principais ações do cinema é a capacidade de fazer o espectador se emocionar e refletir. Isso usado para tratar de questões importantes que envolvem nossa sociedade, resulta em uma ferramenta muito poderosa para atingir as pessoas de maneira diferente.

Um cinéfilo não tem preguiça de fazer verdadeiras maratonas cinematográficas, emendando um filme após o outro para conferir a maior quantidade possível de obras no tempo que tiver disponível.

Ao oferecer uma narrativa aos seus espectadores, o cinema tem como principal objetivo fornecer um alto grau de convencimento sobre a história contada. Geralmente fixada por uma história cercada por um “começo, meio e fim” e preocupada em arrebanhar o gosto alheio, um determinado filme privilegia uma única perspectiva.

Os filmes e séries a que assistimos são, muitas vezes, verdadeiros pontos de viragem no nosso pensamento, elucidando-nos sobre temas sobre os quais nunca nos debruçamos ou alargando os nossos horizontes sobre determinados assuntos.

Os pesquisadores enfatizam o fato de que muitas pessoas assistem a filmes românticos especificamente para relaxar e levantar o ânimo. Muitos dos participantes do estudo concordaram que, embora os filmes alegres possam ser sentimentais, eles não eram bregas e, acima de tudo, eram tecnicamente bem feitos.

As emoções positivas, como o amor, a alegria, a satisfação e o respeito, tendem a resultar em uma relação próxima, estimulando o vínculo interpessoal. Já as emoções negativas, como a raiva, a dúvida ou a culpa, podem prejudicar os relacionamentos.

autoconfiança; reconhecimento dos pontos fortes; identificação de emoções; autopercepção.

Segundo Paul Eckman, existem 6 emoções básicas universais: medo, nojo, raiva, surpresa, felicidade e tristeza. Eventualmente, Eckman expandiu a lista para incluir emoções como vergonha, excitação, orgulho, satisfação, entre outras. Contudo, todas essas “novas” emoções não são consideradas emoções básicas universais.

Segundo TRAVELBEE (1979), envolvimento emocional é a capacidade de transcender-se a si mesmo e interessar-se por outra pessoa sem que este interesse nos inabilite.