O que faz o bebê nascer com microcefalia?

Perguntado por: esantos . Última atualização: 17 de janeiro de 2023
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Alguns recém-nascidos têm microcefalia, devido a mudanças em seus genes. Outra causa de microcefalia é a exposição, incluindo microcefalia grave, durante a gravidez, aos seguintes fatores de risco: Determinadas infecções, como rubéola, toxoplasmose ou citomegalovírus.

Em análise inicial, o risco está associado aos primeiros três meses de gravidez. O achado reforça o chamado para uma mobilização nacional para conter o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, responsável pela disseminação doença. A microcefalia pode levar a óbito ou deixar sequelas?

7. O zika pode causar defeitos congênitos, como microcefalia? Em alguns estados do Brasil onde o zika circulou alguns meses atrás, foi notificado um aumento de casos de recém-nascidos com microcefalia muito superior ao registrado em anos anteriores.

O diagnóstico da microcefalia pode ser feito durante a gestação através do exame de ultrassom morfológico, mas também pode ser feito depois do nascimento do bebê, através da medição do tamanho da cabeça da criança.

Durante a gravidez, a microcefalia pode ser diagnosticada através de ultrassom (que mostra imagens do corpo do bebê). Para diagnosticar microcefalia durante a gravidez, o teste de ultrassom deve ser feito a partir do segundo trimestre e até o começo do terceiro trimestre.

Principais sintomas

  • Problemas visuais;
  • Perda de audição;
  • Atraso mental;
  • Déficit intelectual;
  • Paralisia;
  • Convulsões;
  • Epilepsia;
  • Autismo.

De qualquer forma, ainda poderá pegar outras doenças causadas por vírus transmitidos pelo Aedes aegypti, como os quatro tipos de dengue e a febre chikungunya. – Todas as mulheres grávidas que foram infectadas pelo zika vírus tiveram bebês com microcefalia.

Alguns casos são tão leves que quase não causam complicações. Outros são tão severos que o tempo de vida varia de alguns meses até 10 anos, dependendo do acesso a cuidados médicos, entre outros fatores.

Essa malformação congênita pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como substâncias químicas e agentes biológicos (infecciosos), como bactérias, vírus e radiação. O Ministério da Saúde confirmou no último mês a relação entre o vírus Zika e o surto de microcefalia na região Nordeste.

O Nordeste não foi a região que mais teve casos da doença. Mas concentrou 88,4% dos casos de malformação em cérebro de bebês, enquanto o Sudeste, por exemplo, teve 8,7% dos casos de microcefalia.

A microcefalia é diagnosticada quando o perímetro da cabeça é igual ou menor do que 32 cm (até este ano o Ministério da Saúde adotava 33 cm, mas a medida foi alterada de acordo com parâmetros da Organização Mundial da Saúde). Portanto, o esperado é que bebês tenham pelo menos 34 cm.

A microcefalia afeta o desenvolvimento normal do cérebro, mas a gravidade relaciona-se com a causa da anormalidade. Algumas crianças terão inteligência normal; outras, no entanto, podem apresentar retardo mental e atraso no desenvolvimento.

Microcefalia é uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Neste caso, os bebês nascem com perímetro cefálico (PC) menor que o normal, ou seja, igual ou inferior a 32 cm.

neurologista infantil e neurofisiologista
Essa é a realidade para a qual os serviços de Saúde brasileiros precisam se preparar, se quiserem conseguir amparar, com dignidade e eficiência, as crianças vitimadas pelo atual surto de microcefalia.

O uso de repelentes na gestação é seguro e está indicado como forma de proteção contra picadas de mosquitos, incluindo o Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika Vírus.

O desenvolvimento se dá lentamente e as medidas vão mudando conforme passam as semanas de gestação. Porém, após o nascimento um parâmetro considerado “normal” é de perímetro cefálico acima de 33 até 38,6cm.