O que significa o COSO?

Perguntado por: lluz9 . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Em 1992, o Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission – COSO publicou o guia Internal Control - integrated framework (COSO-IC ou COSO I), com o objetivo de orientar as organizações quanto a princípios e melhores práticas de controle interno, em especial para assegurar a produção de relatórios ...

O COSO é uma organização sem fins lucrativos dedicada à melhoria dos relatórios financeiros através da ética, da efetividade dos controles internos e da governança corporativa, tendo como finalidade estudar as causas de ocorrência de fraudes em relatórios financeiros e contábeis.

No COSO II, temos oito componentes inter-relacionados, são eles: Ambiente Interno, Fixação de Objetivos, Identificação de Eventos, Avaliação de Riscos, Resposta aos Riscos, Atividades de Controle, Informação e Comunicação e Monitoramento.

O Coso-IC foca em três objetivos: operacionais, assegurar relatórios financeiros confiáveis e assegurar conformidade legal/regulatória. A visão relativa à estrutura organizacional busca atingir a organização como um todo, abarcando unidade, departamento, divisão, etc., ou seja, do maior ao menor nível.

O controle interno compreende cinco componentes inter-relacionados: ambiente de controle; • avaliação de risco; • procedimentos de controle; • informação e comunicação; • monitoramento.

QUEM CRIOU? Inicialmente criada como National Commission on Fraudulent Financial Reporting (em português: Comissão Nacional sobre Fraudes em Relatórios Financeiros), essa comissão era formada por representantes das principais associações de classes de profissionais ligados à área financeira.

O COBIT foi idealizado conforme às exigências do “Committe of Sponsoring Organisations of the Treadway Commission's Internal Control – Integrated Framework” (COSO). O COSO é um padrão de controles internos que é adotado e aceito como modelo de gerenciamento e gestão de riscos empresariais no mundo inteiro.

QUESTÃO CERTA: O Modelo COSO é estruturado sob a forma de componentes relacionados ao controle interno. É componente que diferencia o Modelo COSO I do COSO II: a definição dos objetivos. COSO I: Ambiente de Controle; Análise de Riscos; Atividades de controle; Informação e Comunicação; Monitoração.

Existem dois tipos de controles internos: (1) Controles preventivos: são práticas e políticas destinadas a interromper os problemas antes que eles ocorram. (2) Controles de detecção: Esses procedimentos são projetados para identificar problemas já existentes.

COSO enfatiza que o controle interno de uma empresa é ferramenta da administração e deve ser desenvolvido dentro das atividades operacionais, além de destacar a realização da avaliação de sua eficácia em um ponto no tempo.

O controle interno é um processo para atender às metas organizacionais de forma consistente para garantir a eficiência operacional, relatórios precisos e conformidade com leis, regulamentos e políticas.

Os principais princípios de controle interno incluem: Estabelecimento de responsabilidades: quando existe um responsável por cada tarefa fica mais fácil gerenciar a execução das atividades e determinar a responsabilidade por um erro.

O controle interno tem um importante papel, por resguardar a entidade pública por meio de orientações preventivas nas áreas contábil, financeira, econômica e patrimonial e administrativa, sempre com vistas a atender os princípios norteadores da Administração pública, preservar recursos e proteger os bens patrimoniais.

A Lei SOX visa resguardar empresas, governos, investidores e consumidores de uma eventual fraude contábil. De um modo geral, a SOX se define por medidas de boas práticas de governança corporativa e as consequências para o não cumprimento de acordo com as regras dos EUA variam desde multas até prisão.

Um ponto positivo desta nova estrutura, que ajuda em muito as organizações a direcionarem seus esforços, é a indicação de diretrizes para cada um dos componentes, através de 17 princípios.

Controles internos compreendem o plano de organização e todos os métodos e medidas adotadas na empresa para salvaguardar seus ativos, verificar a exatidão e fidelidade dos dados contábeis, desenvolver a eficiência nas operações e estimular o seguimento das políticas executivas prescritas.”