O que significa roncos na ausculta pulmonar?

Perguntado por: lcardoso . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
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Os sons de sibilo, por exemplo, podem indicar um paciente que possui asma, enquanto os roncos e estertores indicam um pulmão que está cheio de secreção. Nos estridores, em que o som emitido é mais agudo, costuma-se perceber se o paciente inalou algum objeto estranho, por exemplo.

Sons respiratórios normais:
Murmúrio vesicular – representa o movimento do ar nos bronquíolos e alvéolos. São ouvidos em todos os campos pulmonares e são sons suaves e graves na inspiração longa e na expiração curta. Ruídos brônquicos – representam o movimento de ar pela traqueia.

As causas mais comuns associadas aos sons pulmonares são as doenças respiratórias crônicas, como a asma e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que inclui a bronquite crônica e o enfisema pulmonar, conforme explica Irma de Godoy.

Provavelmente está no sono superficial que é pouco repousador. O sono profundo é mais qualitativo e promove o descanso. Nele é comum o Movimento Rápido dos Olhos (REM). Se você tem roncos e até chega a ouvi-los, deve buscar consultar um médico para pedir uma Polissonografia.

Ronco é o som causado pela vibração dos tecidos da faringe quando o ar passa por esta região. “Quando dormimos, há um relaxamento natural dessa musculatura que pode vibrar com a passagem do ar”.

Os roncos são sons que lembram o ressonar e que ocorrem quando o ar é obstruído ou se torna áspero através das vias respiratórias de grande porte. Os sibilos são sons agudos produzidos por vias aéreas estreitas e muitas vezes podem ocorrer quando uma pessoa exala.

Os tipos de sons normais adventícios ou anormais classificam-se em contínuos e descontínuos. É usado para denominar os sons graves com ruído alto, semelhantes ao roncar ou ressonar das pessoas. São produzidos quando as vias respiratórias maiores estão repletas de líquido.

Os sons da respiração bronquial são levemente mais intensos, mais ásperos e têm tonalidade mais elevada; normalmente eles podem ser auscultados ao longo da traqueia e de áreas de consolidação pulmonar, como ocorre com a pneumonia. Em geral, o diagnóstico inicial baseia-se em radiografia de tórax e achados clínicos.

São dois tipos: Roncos: sons de baixa frequência, graves. Sibilos: sons de alta frequência, agudos. Em geral, são múltiplos e disseminados por todo o tórax, exceto quando se trata de aspiração por corpo estranho (ou outra forma, como uma neoplasia obstrutiva) – neste caso os sibilos são localizados.

Durante a ausculta deve-se observar: Sons respiratórios, em relação a: característica (frequência e nitidez) intensidade da inspiração e expiração.

O ronco pode ser considerado normal, quando a pessoa está dormindo em decúbito dorsal (de costas), por exemplo, porque a musculatura da garganta fica mais flácida e a língua cai um pouco para trás. Mas, é classificado como patológico, quando ocorrem grandes vibrações e ruído intenso.

A consultora de sono Renata Federighi, da Duoflex, explica que existem dois tipos de ronco: o posicional e o rítmico. "O primeiro produz o mesmo som ao longo da noite e costuma ser benigno. Já no rítmico, o barulho é crescente e decrescente com intervalos de silêncio.

O tratamento precisa ser feito rapidamente com antibióticos ou antivirais (dependendo do agente causador), já que pode ser fatal para qualquer pessoa (em especial, crianças e idosos).

Ronco é um som que ocorre quando se respira através da boca e do nariz enquanto se está dormindo.
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Outros fatores físicos que provocam obstrução ao fluxo de ar:

  • Amígdalas aumentadas;
  • Úvula aumentada;
  • Nariz quebrado ou deformado (ex: desvio de septo).

Isso porque o ronco pode ser indício de apneia – pausa respiratória que ocorre durante o sono. E é aí que mora o perigo. O ronco, segundo especialistas, é considerado apenas uma doença social. Já a apneia é um fator de risco para doenças cardiovasculares e até alzheimer ou perda de memória.

As causas do ronco podem envolver flacidez nos músculos da garganta, amigdalite, adenoides muito grandes, desvio de septo, pólipos no nariz, sinusite, obstrução nasal, além de também ser causado pela obesidade.