O que um tumor benigno na glândula hipófise pode acarretar?

Perguntado por: ecalixto . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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A maioria dos tumores de pituitária são adenomas benignos, isto é, não se disseminam para outras partes do corpo como o câncer. Mas ainda assim podem causar problemas sérios por causa da proximidade do cérebro, do risco de invasão de tecidos próximos, como o crânio, e porque muitos deles produzem hormônios em excesso.

SINTOMAS DO ADENOMA DA HIPÓFISE
O adenoma da hipófise pode causar dores de cabeça. As dores de cabeça não têm características específicas, podem ser de intensidade fraca ou serem dores fortes. O diagnóstico pode ser difícil pois o crescimento do adenoma em geral é lento e dores de cabeça podem ser antigas no paciente.

Após a cirurgia de hipófise deve-se ficar atento a possibilidade de diabetes insipidus, hipopituitarismo (diminuição dos hormônios produzidos pela hipófise podendo gerar hipotireoidismo, alterações do cortisol, do hormônio do crescimento, dentre outros) e anormalidades visuais.

Sim, desde que seja considerado incapacitado temporariamente para o trabalho. Não há carência para o doente receber o benefício, desde que ele seja segurado do INSS. A incapacidade para o trabalho deve ser comprovada através de exame realizado pela perícia médica do INSS.

A cirurgia deve ser realizada nos casos de apoplexia hipofisária, ou seja, quando há sangramento do tumor, e quando há déficit neurológico, geralmente presente nos tumores volumosos. Quando não se consegue o tratamento clínicos dos tumores hipofisários, a cirurgia também pode ser indicada pelo neurocirurgião.

Ele é o resultado de um crescimento anormal de massa na hipófise, que está localizada na base do cérebro e é bem pequena, muitas vezes do tamanho de uma ervilha, porém sua função é bastante importante: regular o trabalho de glândulas, como a tireoide e os ovários, e produzir hormônios.

Medicamentos para tumores secretores de prolactina
Os medicamentos denominados agonistas da dopamina, como bromocriptina e cabergolina, são muito eficazes tanto em bloquear a produção de prolactina dos prolactinomas e reduzir o tamanho desses tumores.

Para tratar as doenças da hipófise existem diferentes abordagens sempre indicadas pelo endocrinologista, envolvendo tratamento medicamentoso e cirurgias da hipófise.

Exames de imagem, geralmente ressonância magnética, que é o mais sensível e específico para a investigação dos tumores da hipófise. Exames de sangue para detectar o tipo de hormônio afetado. Entre eles, são avaliados os hormônios hipofisários, prolactina, TSH, ACTH, FSH e LH.

Ainda de acordo com o médico, entre dez a 15 pessoas por ano necessitam desse tipo de cirurgia que, quando realizada por hospitais particulares, chegam a ter um custo que oscila de R$ 10 mil a R$ 20 mil.

Conheça as principais doenças da hipófise?

  • Doença de Cushing. É uma patologia que provoca a produção excessiva do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) pela hipófise. ...
  • Acromegalia. ...
  • Hiperprolactinemia. ...
  • Hipertireoidismo.

Como funciona a cirurgia de hipófise
A cirurgia de hipófise dura, aproximadamente, 1h30min e o tempo de recuperação é de, em média, dois dias, com alto índice de sucesso: “A Clínica Cukiert traz expertise na técnica, temos a maior casuística do Brasil.

Não há problema. Nenhuma das duas (adenoma ou essa medicação) é contraindicação para praticar exercícios físicos.

A cirurgia feita no HUWC é transesfenoidal com acesso transnasal, com menos efeitos colaterais. O otorrinolaringologista faz o acesso pelo nariz, ultrapassa o seio esfenoidal e expõe a hipófise. Em seguida, entra o neurocirurgião. Assim, evitam-se intervenções no cérebro e no nervo óptico.

Sim, desde que se enquadre nos critérios de idade, renda ou deficiência. A Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) garante um benefício de um salário-mínimo mensal ao idoso com 65 anos ou mais, que não exerça atividade remunerada, e ao portador de deficiência incapacitado para o trabalho e para uma vida independente.

A hipófise (glândula pituitária) é uma glândula de 8mm de diâmetro localizada na parte central da base do crânio.