Pode comprar genérico com receita do original?

Perguntado por: nbrito . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
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Caso a prescrição contenha somente o principio ativo e sua concentração, o farmacêutico pode dispensar o medicamento genérico da composição prescrita, de qualquer fabricante, ou o medicamento de referência. Porém, o medicamento similar não pode ser dispensado.

A fórmula do genérico é a mesma do remédio original, com o mesmo princípio ativo, concentração e ação no organismo. A diferença é que não pode ter marca - a embalagem deve apresentar apenas o princípio ativo que está na fórmula, como Paracetamol ou Ácido acetilsalicílico, por exemplo.

Depende. No caso de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs) a compra pode ser feita sem prescrição médica. Os medicamentos tarjados devem ser comprados somente com receita ou prescrição, para que o tratamento seja feito de maneira correta e segura.

O genéricos contêm o mesmo princípio ativo na mesma dose e forma farmacêutica que as versões com marca (originais). Também apresentam eficácia e segurança equivalentes --tudo comprovado cientificamente junto ao órgão regulador, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Têm a mesma qualidade que os remédios originais
Apesar de ser um termo bastante presente no dia a dia da população, poucas pessoas realmente sabem o que são esses remédios. Os genéricos são medicamentos com o mesmo princípio ativo (ou fármaco), dose e forma farmacêutica que os originais — ou seja, os de referência.

Portanto, medicamentos genéricos podem ser dispensados quando a prescrição menciona a DCB, a DCI ou o nome de marca do medicamento de referência correspondente.

8. O medicamento similar é intercambiável com o medicamento genérico? Não. A resolução de intercambialidade não estabelece a troca entre medicamento similar e o genérico, ou tampouco entre genérico e similar, pois não foi feito teste de bioequivalência (BQV)1 entre eles.

Os medicamentos genéricos são, além de baratos, extremamente seguros. Eles respondem às mais rígidas normas de segurança e não deixam a desejar em absolutamente nada quando comparados aos medicamentos de referência.

Quando a patente do remédio expira, ele se torna referência para outros laboratórios que podem "copiar" a mesma fórmula, pulando as etapas de alto custo de fabricação e testes de um novo produto. É por isso que os medicamentos genéricos são mais baratos do que os similares e os de referência.

Nos países onde a política de genéricos está mais consolidada, os genéricos custam em média metade do preço do medicamento de referência. A ação terapêutica é igual porque o medicamento genérico possui o mesmo princípio ativo, a mesma dose, mesma forma farmacêutica e é administrado da mesma maneira que o de referência.

Portanto, é possível tomar o remédio genérico no lugar do de marca e vice-versa, com toda segurança. A lei dos genéricos no Brasil foi implantada em 1999 com o objetivo de ampliar o acesso da população aos medicamentos, principalmente os pacientes de doenças crônicas, como diabetes.

Alguns medicamentos só são vendidos na farmácia mediante retenção de receita. O objetivo dessa regra é facilitar a fiscalização da venda dos remédios que, em caso de mau uso, podem piorar o quadro clínico do paciente ou criar resistência no organismo, entre outros efeitos indesejados.

Não. A foto ou a cópia escaneada da receita elaborada manualmente pelo médico não tem validade para medicamentos controlados.

A Medley, unidade de genéricos do grupo francês Sanofi, maior campeã da categoria com cinco conquistas em cinco edições do levantamento, completa 25 anos de atuação no Brasil em 2021. Seu posicionamento atualmente está atrelado à saúde da mulher.

VERDADE: Os genéricos possuem a mesma qualidade dos medicamentos de referência (também chamados de medicamento original ou de marca), visto que são realizados testes de equivalência farmacêutica e terapêutica, de biodisponibilidade e bioequivalência (quando houver justificativa para tal), previamente à concessão do ...

Há ordem de interdição e recolhimento para produtos de losartana de Aché, Biolab, Brainfarma, Cimed, Eurofarma, Geolab, Teuto e Prati-Donaduzzi. A decisão se deu após a descoberta da impureza "azido" acima dos limites de segurança.

Todo medicamento verdadeiro tem uma tarja na lateral que ao ser raspada com um metal reage e revela a logo do laboratório produtor e a palavra “qualidade”. Os remédios falsificados não apresentam essa tarja. Além disso, a embalagem deve estar lacrada e a rotulagem precisa estar em português.

O ARADOIS é o nome comercial da LOSARTANA fabricada pelo laboratório BIOLAB.

Importante marco para a saúde pública brasileira, a Lei dos Medicamentos Genéricos (Lei 9.787, de 1999) completa 22 anos nesta quarta-feira (10). A norma viabilizou a empresas farmacêuticas a produção e comercialização de medicamentos com patentes expiradas.

LEI Nº 9.787, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1999.
Altera a Lei no 6.360, de 23 de setembro de 1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária, estabelece o medicamento genérico, dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em produtos farmacêuticos e dá outras providências.

Caso a prescrição contenha somente o principio ativo e sua concentração, o farmacêutico pode dispensar o medicamento genérico da composição prescrita, de qualquer fabricante, ou o medicamento de referência. Porém, o medicamento similar não pode ser dispensado.