Pode ouvir música todo dia?

Perguntado por: ecunha . Última atualização: 27 de fevereiro de 2023
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Dedicar tempo para ouvir faixas que disparam diferentes emoções pode ter um impacto imenso no nosso bem-estar e na nossa saúde mental. Ouvir canções felizes, por exemplo, aumenta a atividade nas áreas do cérebro associadas à sensação de recompensa, e diminui na amígdala, parte do cérebro associada ao medo."

A música pode torná-lo mais saudável
Há benefícios comprovados para a saúde simplesmente pelo fato de escutar música. Ouvir música pode liberar dopamina, que gera prazer, como comer ou fazer sexo. Esta é uma boa notícia se você estiver fazendo dieta!

Segundo especialistas, você não deve escutar música, ou ser exposto a qualquer ruído, de 85 decibéis ou mais por mais de oito horas por dia. Se escutar em um volume de 88 decibéis, corte seu tempo até 4 horas.

Músicas presas dentro da cabeça não caracterizam alucinações, podem ser características de pensamentos obsessivos, que sim, podem ser amenizados com acompanhamento psicológico e, se necessário, psiquiátrico.

São elas: diversão, alegria, erotismo, beleza, relaxamento, tristeza, sonho, triunfo, ansiedade, medo, aborrecimento, desafio e animação. "Documentamos rigorosamente a maior variedade de emoções universalmente sentidas pela linguagem da música", contou Dacher Keltner, membro da equipe.

Número de músicas
Para uma hora, vamos meter 14 ou 15. Então se quiser tocar por duas horas irá necessitar de 30 músicas. Lembre-se de colocar duas músicas extra para o seu encore. Assegure-se que elas valem a pena.

Como a música influencia a saúde do cérebro
Ouvir uma melodia também ajuda na gestão do estresse e promove o bem-estar mental, diz o GCBH. Tocar música, cantar ou dançar em grupo é uma boa maneira de fortalecer as relações sociais com os outros e reduzir a solidão, o que é bom para a saúde do cérebro.

O mesmo acontece com a música para dormir ou acordar. Sons mais graves e lentos, por exemplo, ajudam a pessoa a se desligar das preocupações e, comprovadamente, facilitam o sono e combatem a insônia. Por outro lado, sons animados, energéticos e acelerados são bons durante a manhã para despertar e ajudar a acordar.

Música e sono, ao contrário do que muitas pessoas supunham, não são a combinação ideal. De acordo com um novo estudo, ouvir música antes de dormir pode aumentar as chances de ter distúrbios do sono. O estudo, publicado na Psychological Science, demonstrou que a música não desestimula o cérebro, pelo contrário.

Respondendo a essa pergunta: dormir ouvindo música pode ser benéfico sim, visto que diversos estudos atestam que os sons provenientes das canções podem ajudar na concentração, a deixar o humor mais leve e, até mesmo, contribuir para deixar a memória mais eficiente.

As ondas sonoras podem contribuir para uma melhor qualidade de sono. Dessa forma, ouvir música antes de dormir pode trazer benefícios, e até mesmo ajuda a dormir mais rápido.

Não abuse do tempo de uso
Para não prejudicar a audição, é necessário limitar o tempo em que nos submetemos a atividades muito barulhentas. Por isso, o ideal é usar fones de ouvido no máximo uma hora por dia, segundo a OMS.

A lei estabelece limites diferentes para o período do dia, que vai das 7h até as 22 horas, e o período da noite, onde os limites são menores, indo das 22h até as 7 horas. Nos domingos e feriados, entre as 22h e 8 horas da manhã.

Apesar da perda auditiva estar relacionada ao envelhecimento, alterações degenerativas e a doenças, a maior parte está relacionada à exposição a ruídos. A exposição a ruídos em excesso por longos períodos ou em intensidades elevadas, prejudicam de nossa audição.

Trata-se da musical ear syndrome, ou síndrome do ouvido musical, embora no Brasil o tema seja tratado simplesmente pelo termo "alucinações musicais". Os idosos que sofrem com o problema tendem a ouvir uma lista de seis a dez músicas que se repetem constantemente em suas cabeças.

Quando uma música emociona, são ativadas estruturas que estão nas regiões instintivas do verme cerebelar (estrutura do cerebelo que modula a produção e liberação pelo tronco cerebral dos neurotransmissores dopamina e noradrenalina), e da amídala (principal área do processamento emocional no córtex) .

Como tirá-la da cabeça? Segundo um novo estudo da Universidade de Reading (Inglaterra), há um método simples: mascar chiclete depois de ouvir a canção pegajosa. Os autores da pesquisa afirmam que o ato nos faz pensar na música com menor frequência.

Os cientistas recomendam músicas neutras, que você não ame nem odeie. Para a maioria das pessoas, isso significa recorrer a peças orquestradas. Um estudo de 1993, publicado na revista Nature, popularizou o “efeito Mozart”. A pesquisa indicou que a obra do compositor austríaco melhoraria funções cognitivas.

Basicamente, o volume alto estimula o sáculo, que tem conexões diretas com áreas de prazer no cérebro. Quanto mais alta a música, mais o cérebro libera endorfinas, o “hormônio do prazer”.

A música é tão importante na vida humana que tem gente que não consegue viver sem ela, desde a hora de acordar até ir dormir é preciso escutá-la. Ao acordar para ter mais energia e começar bem o dia, e ao dormir para relaxar e descansar, terminando o dia também 'numa nota alta'.