Por que a arte feminina não é valorizada?

Perguntado por: ogouveia . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Barreiras impostas pela cultura machista impedem a igualdade de gênero na cena local e nacional. A desigualdade de gênero presente em diversos setores também ocorre no mercado das artes.

Por que, então, os trabalhos artísticos não são valorizados no Brasil? A resposta é mais simples do que se imagina: porque a arte está diretamente ligada a momentos de entretenimento. Mas o que é entretenimento para o consumidor, é dedicação e, muitas vezes, exaustão para o artista.

A Arte Feminista sofreu transformações ao longo do tempo e atualmente valoriza uma visão integrativa do conceito de identidade, considerando em suas obras não apenas a luta feminina, mas também a conexão entre gênero, etnia, sexualidade e classe social.

“A partir do ano 2000, as mulheres têm apresentado uma representatividade em acervos e visibilidade no mercado em torno de 22%. Mas não tem sido um progresso linear e constante. E apesar da maior inserção, elas ainda ocupam uma posição minoritária no mercado internacional”, constata Ana Paula.

Ao participar das criações literárias, as mulheres passaram a reconstruir suas identidades, revelando ao mundo escritoras capazes de contribuição ao cânone literário, assim como profissionais engajadas na educação, política e em diferentes áreas da sociedade do pós-guerra.

Em um cenário historicamente predominado por homens e ainda majoritariamente machista, o meio artístico é repleto de demonstrações de desrespeito, objetificação feminina, assédio e desvalorização do trabalho de mulheres que contribuíram e contribuem muito para o desenvolvimento cultural mundial.

Quando as mulheres começaram a participar dos salões de arte, no final do século XIX, a crítica abordava sua produção em relação à de outras mulheres e, eventualmente, em relação à produção de artistas homens vistos como amadores. Assim criou-se uma categoria exclusiva que ficou conhecida como “arte feminina”.

A literatura de autoria feminina brasileira, estritamente ligada ao movimento feminista, desponta em meados do século XIX, representando uma subversão aos estereótipos femininos tradicionais, como forma de revide às mazelas do sistema patriarcal.

1° A valorização da arte sempre vai depender primeiramente do artista. O artista tem que ter uma história interessante, um percurso artístico. 2° A linguagem visual da obra do artista tem que ser inconfundível. 3° Ser representado por uma boa Galeria pode ajudar bastante.

Segundo a diretora, o ensino da arte na escola não é valorizado porque a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) não tem uma regulamentação específica para as aulas.

A valorização da arte e da cultura é fundamental para a construção da sociedade e para fomentar o desenvolvimento econômico, que leva a possibilidades de novos negócios, geração de emprego e renda.

É preciso, pois, combater a cultura machista na sociedade (e isso não significa “combater os homens”!), melhorar o acesso das mulheres a postos de trabalho e cargos elegíveis, promover melhores salários, efetivar o direito da mulher sobre o seu próprio corpo e sobre a sua liberdade individual, além de efetivar a ...

Eventualmente esse processo pode ser feito com a parceria entre prefeitos, governadores e senadores, nos quais devem executar eventos para a publicação dos feitos, podendo assim diminuir a desvalorização e aumentar o espaço feminino.

Desse modo, a desvalorização do artista brasileiro é evidente, pois a arte nacional é algo negligenciado pelo governo e pela população, que causa respectivamente, a depreciação dele. Em primeira análise, os artistas brasileiros são, muitas vezes, desrespeitados e desconsiderados pelo Estado, e pela nação em geral.

Mesmo sem lançar um álbum desde 2016, Rihanna segue mantendo seu status de diva pop A-list! É que a cantora se tornou, nesta segunda-feira (6), a artista feminina mais ouvida do Spotify, contabilizando nada menos que 80,535 milhões de ouvintes mensais na plataforma.

Madonna, artista feminina com maior número de vendas da história.

Uma outra solução imediata seria mostrar as conquistas femininas, o verdadeiro valor feminino, e saber que existe uma igualdade entre todos, que o gênero feminino não deve ser menosprezado de nenhuma forma.

Somente a partir de 1892 as mulheres começaram a ser aceitas na Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, nome que passou a designar a Academia Imperial de Belas Artes após a proclamação da República.

Essa diferença está enraizada em nossa sociedade sob a forma do machismo, muito em função de uma cultura patriarcal ultrapassada. Isso porque a estrutura familiar e as relações sociais antigas colocavam o gênero masculino no lugar mais elevado da pirâmide social.

Desigualdade de gênero é toda e qualquer segregação que coloque um gênero como sendo superior ao outro. Desigualdade de gênero é um tipo de discriminação que tem base no gênero da pessoa. Esse tipo de discriminação acontece quando um gênero é privilegiado ou priorizado em relação ao outro no dia a dia.