Por que o Brasil se manteve neutro na Segunda Guerra Mundial?

Perguntado por: uchaves . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
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O Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial após ceder à pressão do governo norte-americano para encerrar o período de neutralidade adotado pelo presidente Getúlio Vargas. Até 1937, o Brasil mantinha relações cordiais com a Alemanha, condição que foi rompida no ano seguinte. Ainda assim, o país manteve a neutralidade.

Apesar da inicial simpatia com Adolf Hitler, Vargas decidiu que, no primeiro momento da guerra, o Brasil se manteria neutro, por razões econômicas. Naquela época, o nosso país se industrializava e não poderiam ser rompidas relações com nenhum país europeu.

A atuação do Brasil na Segunda Guerra Mundial ocorreu na Itália, a partir do segundo semestre de 1944, travando batalhas em regiões como Monte Castelo.

Os suíços e os suecos têm uma longa história de neutralidade: não estão em estado de guerra internacional desde 1815 e 1814, respectivamente.

Além da Suíça, vários outros países não tomaram parte na guerra, ou seja, pelo menos oficialmente não apoiaram nenhum dos dois lados, como foi o caso de Portugal e Espanha.

Suíça, Suécia e Irlanda são apenas alguns dos Estados do continente que mantêm um status de neutralidade. A guerra da Rússia contra a Ucrânia fez muitos reavaliarem tal posição.

A reação alemã com o rompimento de relações diplomáticas realizado por Getúlio Vargas ocorreu em agosto de 1942, quando submarinos alemães torpedearam e afundaram cinco navios mercantes brasileiros. Os ataques indignaram a opinião pública, e Getúlio Vargas declarou guerra à Alemanha naquele mesmo mês.

Em 22/08/1942, após ter seus navios mercantes torpedeados, o Brasil declarou guerra à Alemanha nazista e à Itália fascista. A declaração foi uma resposta do então presidente Getúlio Vargas à pressão da população.

Os brasileiros permaneceram na Europa até os primeiros meses de 1919. Em 25 de junho desse mesmo ano, a Divisão Naval de Operações de Guerra foi dissolvida.

O Brasil já perdeu alguma guerra? Já. O Brasil ganhou todos os confrontos que travou, menos um, em que apanhou feio. Na Guerra da Cisplatina, de 1825 a 1828, o país foi derrotado por uma aliança de argentinos e uruguaios.

Essas guerras ocorreram entre os séculos XIX e XX e são elas: Guerra Cisplatina (1825 – 1828), Guerra do Paraguai (1864 – 1870), Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918) e Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945).

Há, entretanto, alguns exemplos de ações típicas que seriam adotadas pelo Brasil, em caso de guerra: restrição do pleno exercício dos direitos de assossiação, imprensa e expressão, a passagem do controle das comunicações nacionais para as Forças Armadas, a impossibilidade da recusa de convocação para a guerra, e, a ...

Não! O Brasil ganhou todos os confrontos que travou, menos um. Na Guerra da Cisplatina, de 1825 a 1828, o país foi derrotado por uma aliança de argentinos e uruguaios. O Brasil resistiu três anos, mas no final perdeu o território que pretendia no Uruguai.

O Brasil tem uma ampla frota de aeronaves passível de ser utilizada em caso de guerra, se necessário. São aviões, helicópteros e drones que podem ser empenhados tanto na defesa do território nacional quanto em um eventual ataque.

Os três principais parceiros da aliança do Eixo eram a Alemanha, a Itália e o Japão. Estes parceiros tinham dois interesses em comum: a expansão territorial e a criação de impérios com base na conquista militar e na derrubada da ordem internacional do período após a Primeira Guerra Mundial.

Participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial
Os soldados brasileiros chegaram no dia 16 de julho de 1944 à Itália. Lutando ao lado do exército dos EUA, os brasileiros conseguiram expulsar o Exército alemão que ainda resistia no norte da Itália.

Dos 26 países envolvidos no conflito, a União Soviética sofreu as maiores perdas, com 26 milhões a 27 milhões de mortos. A Polônia registrou até seis milhões de mortes, o que corresponde a 17% de sua população na época. Seis milhões de judeus foram assassinados na Europa.

Portugal ignora os planos aliados ou do Eixo, mas não confia nas garantias espanholas, pelo que segue uma política dupla de aproximação com a Inglaterra (começam a ser preparados planos militares conjuntos em começos de 1941) e de procurar contentar o Eixo e a Espanha com concessões económicas.

Fizeram-se diligências diplomáticas no sentido de evitar que a Espanha entrasse no conflito ao lado das potências do Eixo, porque essa situação, trazendo a guerra à Península, dificultaria ou inviabilizaria a neutralidade portuguesa.