Por que os brasileiros estão tendo menos filhos?

Perguntado por: uramos . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
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As brasileiras estão tendo cada vez menos filhos, principalmente nas famílias mais pobres. Esta redução está ligada diretamente ao alto custo de vida nas grandes cidades. As pessoas acabam tendo menos filhos para poder investir melhor na educação deles.

A razão por trás disso é a queda da taxa de fecundidade global, motivada pelo maior acesso aos métodos contraceptivos. Em 1950, as mulheres tinham, em média, 4,7 filhos. A pesquisa mostra como esse número passou para 2,4 em 2017 e pode chegar ao valor de 1,7 até o final do século.

A tradicional família brasileira está cada vez menor. Em média, tem menos de dois filhos por casal. E de tradicional ela já não tem quase mais nada: praticamente dobrou o número de divorciados e diminuiu muito a quantidade de casamentos civis e religiosos.

Entre 2000 e 2020, o número médio de filhos passou de 2,08 filhos por mulher para 1,56. Estudo do Seade com base nas informações dos Cartórios de Registro Civil no Estado de São Paulo mostra que o número médio de filhos, entre 2000 e 2020, passou de 2.08 filhos por mulher para 1,56, significando redução de 25%.

A urbanização e o planejamento familiar são fatores que influenciaram a queda da natalidade no Brasil. A taxa de natalidade indica quantas pessoas nasceram em um determinado país ou região em proporção com o número total de habitantes.

Em vez disso, a redução está associada principalmente a dois fatores - maior acesso das mulheres a educação, com consequente maior participação no mercado de trabalho, e maior acesso a métodos contraceptivos.

A alta mortalidade e a recessão econômica foram as principais causas para que os índices de natalidade caíssem em 2020. Este cenário de crise, que deve se estender por mais um bom tempo, fez com que muitos casais adiassem ou desistissem da ideia de ter filhos.

Entrada da mulher no mercado de trabalho: essa ocorrência provocou inúmeras transformações, entre elas a diminuição das taxas de fecundidade. A dificuldade de conciliar a vida profissional com as tarefas domésticas e as atividades familiares tem impactado diretamente o número de nascimentos no continente europeu.

Cinco décadas atrás, as brasileiras tinham, em média, seis filhos. Hoje, a taxa caiu para 1,9.

Um fator de influência parece ser a existência ou não de um forte sistema público de assistência e apoio à população. Em países com programas de bem-estar social robustos, as pessoas simplesmente precisam menos de suas famílias e têm mais flexibilidade para manter ou não esses laços.

De acordo com o levantamento, elas são a principal fonte de renda da família, sendo que desde 2019, o percentual de trabalhadoras que contribuem com a renda em casa saltou de 38% para 45%, o que as deixa próximo do mesmo percentual que os homens.

Hoje em dia não podemos mais falar da família brasileira de um modo geral, pois existem várias tipos de formação familiar coexistindo em nossa sociedade, tendo cada uma delas suas características e não mais seguindo padrões antigos, nos dias atuais existem famílias de pais separados, chefiadas por mulheres, chefiadas ...

Resposta: As brasileiras estão tendo cada vez menos filhos, principalmente nas famílias mais pobres. Esta redução está ligada diretamente ao alto custo de vida nas grandes cidades. As pessoas acabam tendo menos filhos para poder investir melhor na educação deles.

Segundo um estudo de 2006 ter apenas um filho é o número ideal, já que de acordo com a pesquisa ter um segundo ou terceiro filho não contribuem para o aumento da felicidade. Outro, mais recente, aponta que o ideal está nos dois e que mais pode contrariar o índice de felicidade dos pais.

e em 2021 acabou por permitir três.