Por que os soldados brasileiros eram chamados de pracinhas?

Perguntado por: ecurado . Última atualização: 19 de janeiro de 2023
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Surgiu da expressão “sentar praça” que significa se alistar nas forças armadas. Era um apelido dado aos soldados rasos,detentores da patente mais baixa da hierarquia militar , eram responsáveis por estar na linha de frente, eles recebiam tratamento médico, treinamento e armas.

Conhecidos como pracinhas, os 25 mil soldados veteranos da então Força Expedicionária Brasileira (FEB), criada em 1943, foram enviados à Itália para missões importantes, como a batalha de Monte Castello.

Há exatos 70 anos, no dia 13 de agosto de 1943, foi criada a Força Expedicionária Brasileira (FEB). As tropas saíram para o combate no dia 2 de julho de 1944. Pouco antes de o navio-transporte General Mann partir, com 5.075 soldados a bordo, Getúlio Vargas despediu-se dos “pracinhas”: “Soldados da Força Expedicionária.

Em meio a este cenário de caos, três pracinhas do segundo pelotão, Arlindo Lúcio da Silva, de 25 anos, Geraldo Rodrigues de Souza, de 26, e Geraldo Baeta da Cruz, de 28, todos naturais de Minas Gerais, acabaram por desempenhar um papel crucial na tomada da cidade e talvez um dos atos mais heroicos da história do ...

O ditado surgiu durante o inicio da Segunda Guerra Mundial, como uma provocação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) aos mais pessimistas que diziam "é mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na Guerra".

Resposta: Além do que, pressionado pelos Estados Unidos o Brasil rompeu relações diplomáticas e comerciais com Alemanha, Itália e Japão. FEB (FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA) tinham o objetivo de ajudar nos conflitos ao lado das forças aliadas na Segunda Guerra Mundial.

§ 3º Em caso de guerra externa, ou para manter a integridade nacional, todo brasileiro maior de 18 anos e até uma idade que o Governo fixará em consequência das circunstâncias da ocasião, poderá, ser chamado a prestar serviço em defesa da Pátria.

Significado de Pracinha
substantivo masculino [Brasil] Soldado da Força Expedicionária Brasileira, na Segunda Guerra Mundial.

O texto incluiu os pracinhas que integraram a Força Aérea Brasileira, a Marinha de Guerra ou a Marinha Mercante, estendendo o benefício às suas viúvas. As pomposas aposentadorias são exceção. A maioria dos 2.651 ex-combatentes ainda hoje constantes do cadastro recebem , no máximo, R$ 3.280,35 por mês.

Argemiro de Toledo Filho, de 99 anos, é o único "pracinha" da Força Expedicionária Brasileira (FEB) ainda vivo da cidade. "Meu avô tinha 16 anos quando se voluntariou. Ele queria muito ir para guerra, mas não tinha idade suficiente. Foi então que falsificou o RG para lutar.

No total, foram mais de sete meses de uma guerra ingrata e impiedosa para a Força Expedicionária Brasileira (FEB), desde o primeiro combate, em setembro de 1944, até a última ação, em abril do ano seguinte.

Para evitar a exploração do significado político da volta dos pracinhas, o governo Vargas dissolveu a FEB quando a maior parte do contingente ainda estava na Itália. Após os desfiles, os expedicionários foram proibidos de andar uniformizados pelas ruas ou de portarem medalhas e condecorações.

A Batalha de Stalingrado foi a maior batalha travada ao longo da Segunda Guerra. Após meses de combates, os nazistas foram derrotados ao custo de dois milhões de mortos. A Batalha de Stalingrado aconteceu na cidade de Stalingrado, localizada na União Soviética, durante a Segunda Guerra Mundial.

Lutando ao lado do exército dos EUA, os brasileiros conseguiram expulsar o Exército alemão que ainda resistia no norte da Itália.

Cemitério Militar Brasileiro de Pistoia

A cerimônia foi no Cemitério Militar Brasileiro de Pistoia, criado em dezembro de 1944. No local, estão sepultados 462 brasileiros.

ARLINDO LÚCIO DA SILVA, GERALDO RODRIGUES DE SOUZA e GERALDO BAÊTA DA CRUZ foram três soldados que pertenceram ao 11.º Regimento de Infantaria Expedicionário e que foram, assim como muitos brasileiros, lutar nos campos de batalha gelados da Itália, durante a 2ª Guerra Mundial.

Os voluntários e os convocados, após sua participação no contexto da guerra, foram desincorporados do efetivo de expedicionários e das Forças Armadas, sendo impelidos a retornarem às suas vidas.

Essas guerras ocorreram entre os séculos XIX e XX e são elas: Guerra Cisplatina (1825 – 1828), Guerra do Paraguai (1864 – 1870), Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918) e Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945).

Na guerra, nenhum brasileiro designava os soldados alemães senão por tedescos. Em tempo: tedesco é alemão em idioma italiano. Paúra: Era utilizado para designar medo.