Quem mandou matar indigenista?

Perguntado por: ocardoso4 . Última atualização: 11 de janeiro de 2023
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A Polícia Federal prendeu o principal suspeito de ser o mandante do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. O crime ocorreu no início de junho, na região do Vale do Javari, no Amazonas.

Entre os principais questionamentos sobre as mortes de Bruno e Dom, estão a eventual existência de um mandante e a motivação do crime. Uma das linhas de investigação é que é que o crime tenha relação com pesca ilegal de pirarucu em terras indígenas.

“O exame médico-legal, realizado pelos peritos da PF, indica que a morte do Sr. Dom Phillips foi causada por traumatismo toracoabdominal por disparo de arma de fogo com munição típica de caça, com múltiplos balins, ocasionando lesões principalmente sediadas na região abdominal e torácica”, diz a PF.

O genocídio nos EUA foi um processo com apoio declarado dos setores que deslumbravam a possibilidade de lucros com o extermínio generalizado dos índios e sua substituição por áreas integradas ao sistema de comércio, que renderia dividendos a banqueiros, fazendeiros, industriais das ferrovias e implementos agrícolas e ...

O indigenista e o britânico desapareceram quando faziam o trajeto entre a comunidade ribeirinha São Rafael até Atalaia do Norte. A área faz parte do Vale do Javari, segunda maior terra indígena do país e local da maior concentração do mundo de povos isolados.

A principal razão para o despovoamento foram doenças como a varíola, que avançaram muito além do movimento dos colonos europeus. A superioridade militar, administrativa e tecnológica dos portugueses logo se impôs, e até mesmo a sua arte foi usada em seu favor.

Vida pessoal. Phillips casou-se com Alessandra Sampaio, uma brasileira. Morou em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.

Dois meses após o assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, no Vale do Javari (AM), ainda é difícil para a antropóloga Beatriz Matos, viúva de Bruno, falar sobre o assunto. A sociedade chorou o indigenista. Ela chorou o homem, o marido e pai de seus dois filhos, de 2 e 4 anos.

O indigenista Bruno Araújo Pereira, servidor licenciado da Funai (Fundação Nacional do Índio) assassinado na Amazônia (AM) ao lado do jornalista Dom Phillips, correspondente do jornal The Guardian, era apontado como um defensor dos povos indígenas e atuante na fiscalização de invasores, como garimpeiros, pescadores e ...

Dom Phillips estava na região para entrevistar indígenas e ribeirinhos para um livro sobre a Amazônia. Ele era auxiliado nesse percurso pelo indigenista Bruno Pereira.

Gabriel Pereira Dantas, de 26 anos, se apresentou à Polícia Civil de São Paulo e afirmou ter participado da morte do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Philips, desaparecidos no dia 5 de junho, na região do Vale do Javari, Amazonas.

Em 5 de junho de 2022, o indigenista brasileiro Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips foram assassinados durante uma viagem pelo Vale do Javari, segunda maior terra indígena do Brasil, no extremo-oeste do Amazonas.

Em Dakota do Sul, cerca de 400 índios Sioux, principalmente mulheres e crianças, são exterminadas em 29 de dezembro de 1890, pelas tropas norte-americanas. O Massacre de Wounded Knee (Joelho Ferido) põe fim às guerras indígenas que se alastraram na América do Norte após o início da colonização branca no século 17.

Segundo um censo de 2020, existem cerca de 3 727 135 índios nos Estados Unidos. Se somados os descendentes misturados com outras etnias, esse número sobe para mais de 9,7 milhões de pessoas (ou quase 2,9% da população dos Estados Unidos).

As bandeiras são geralmente apontadas como a maior causa de morte da população indígena depois das epidemias. Em cada uma, havia no mínimo duas vezes mais índios – normalmente dez vezes mais.

15 de junho
Um dos irmãos, Amarildo Oliveira, o “Pelado”, confessou os assassinatos de Bruno Pereira e Dom Phillips, segundo informações divulgadas pela Polícia Federal. Eles teriam matado, esquartejado e enterrado os corpos do indigenista e do jornalista.

A remuneração é formada pelo vencimento básico e pela Gratificação de Desempenho de Atividade Indigenista (GDAIN). Já os salários pagos no cargo de nível médio estão nos valores que variam de R$ 4.891,07 a R$ 5.482,07.

Um dos principais suspeitos pelo desaparecimento do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira, Amarildo Oliveira da Costa, conhecido como Pelado, confessou ter participado do assassinato da dupla, que desapareceu na Amazônia no último dia 5.