Qual a ansiedade mais grave?

Perguntado por: egouveia . Última atualização: 21 de janeiro de 2023
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Os prejuízos do TAG são muito grandes, pois a pessoa sente-se paralisada, sem conseguir realizar suas atividades além de enfrentar problemas para dormir (insônia), dores de cabeça, indisposição, angústia e tensão constante.

De acordo com Silva (2020), Freud dividiu a ansiedade em três categoria: Realista, Moral e Neurótica.

Existem diversas causas que, sozinhas ou combinadas, podem vir a desencadear o transtorno de ansiedade, tais como: traumas, estresse, genética, doenças físicas e até mesmo a depressão. É comum o paciente alternar entre quadros de ansiedade e quadros de depressão, pois uma condição pode gerar a outra.

De acordo com uma pesquisa do Estudo Longitudinal de Saúde (Elsa-Brasil), dados mostraram que o aparecimento de distúrbios psiquiátricos como ansiedade e depressão estão associados ao risco de doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

Diferente da ansiedade, a depressão não é normal mesmo em dosagem baixa. Ela não é saudável em nenhum aspecto e só tem impactos negativos na vida do paciente. Tanto o transtorno de ansiedade quanto a depressão paralisam o indivíduo.

A necessidade de internação deve ser sempre avaliada e recomendada por um médico em diferentes casos. Além de problemas relacionados à depressão e ansiedade, a dependência química e o consumo abusivo de álcool também devem ser considerados.

O teste DASS-21
A função principal do teste DASS-21 é avaliar a severidade dos sintomas centrais da depressão, ansiedade e stress.

Evangelho de Mateus, 6: 25-33-34 diz: “Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?

Crise de ansiedade ou ataque de pânico é o momento em que os sintomas da ansiedade se manifestam de forma abrupta e intensa. Assim, são caracterizados principalmente por taquicardia, respiração irregular, medo e tremores no corpo.

"A luz está diminuindo, a produção de melatonina no corpo está aumentando e nosso corpo está nos dizendo para descansar", diz ela. “Mas, para alguém que tem ansiedade, é difícil deixar esse local de hiper-excitação. Então o corpo dele está lutando contra esse ritmo circadiano. ”

Sensação de fraqueza ou cansaço
A ansiedade não causa a fraqueza muscular em si, mas, sim, promove constante sensação de cansaço ou enfraquecimento dos membros. Esta é intensificada durante uma crise ou ataque de ansiedade.

É comum sofrer com dores nas costas, ombros e nuca. Os músculos do pescoço ficam travados e a dor é tanta que mal dá para virar de lado. Essa tensão muscular, quase constante, geralmente acompanha os transtornos de ansiedade.

É comum ainda que a dor irradie para o braço esquerdo. Já na crise de ansiedade, a dor no peito costuma vir em ondas de vai e vem. Além do mais, é seguida de uma sensação de ardor (formigamento) que pode atingir não só o braço esquerdo como também o direito, pernas e dedos.

Coração acelerado, falta de ar, tremores, angústia, apreensão, suor excessivo, tensão muscular estão entre os sintomas provocados pelo transtorno de ansiedade. E o problema, além de afetar e acelerar os batimentos cardíacos, pode favorecer o desenvolvimento da hipertensão arterial e também arritmias.

Aqui estão os diferentes tipos de depressão que são mais comuns.

  • Depressão maior. A depressão maior é o tipo mais grave de depressão. ...
  • Distimia. Entre os tipos de depressão, a distimia é menos grave que a depressão maior. ...
  • Depressão ansiosa. ...
  • Depressão Psicótica. ...
  • Depressão pós-parto.

“Os transtornos ansiosos são condições crônicas. Se não forem tratados, a tendência é que se agravem com o passar do tempo. Os sintomas que, no início do quadro, quase não incomodam ou mal são notados pelo paciente e pelos familiares, passam a incapacitar o indivíduo”, afirma o psiquiatra Gustavo Faria.

Os transtornos de ansiedade não têm cura. O prognóstico é bastante variável. Há pacientes que fazem tratamento por um tempo e não voltam a ter o quadro novamente, há pacientes que têm vários episódios na vida e há pessoas que precisam fazer uso contínuo de medicamentos.

A internação para pacientes com ansiedade é uma decisão difícil para a família, mas pode se tratar, em quadros muitos avançados, de uma questão de vida ou morte.