Qual a diferença dos jovens de hoje para os jovens de antigamente?

Perguntado por: amaciel . Última atualização: 28 de fevereiro de 2023
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Os adolescentes de hoje não são como os de antigamente. Segundo um novo estudo publicado no periódico científico Child Development, atualmente, os jovens demoram mais para se engajar em atividades consideradas adultas, como dirigir, trabalhar, beber e ter relações sexuais, em comparação com aqueles de 40 anos atrás.

Embora ainda pouco estudada, a adolescência tem sido vista desde a Antiguidade pelo prisma da impulsividade e excitabilidade. Na Grécia Antiga, os jovens eram submetidos a um verdadeiro adestramento, cujo fim seria inculcar-lhes as virtudes cívicas e militares. Aos 16 anos, podiam falar nas assembleias.

Antigamente, por não existir tecnologia, os jovens aprendiam, brincavam, e trabalhavam sempre com contato físico e humano. Além disso, nem tudo era tão depressa. Contudo, com o avanço da tecnologia e a rapidez das coisas, muitos jovens desenvolveram transtornos de ansiedade, depressão, entre outros.

Os jovens sempre desempenharam papel importante nos movimentos sociais, assumindo postos de liderança em protestos mundo afora, organizando manifestações e ocupando o espaço público com demandas sociais, políticas, econômicas e culturais. Nas ruas, nas comunidades, nas redes sociais e internet em geral!

Olá, tudo bem? Respondendo sua pergunta, sim, hoje de certa forma os jovens estão cada vez mais irreconhecíveis pelos atos praticados, antigamente o mundo era perigoso, mas pode se dizer que hoje em dia está pior. Pois envolve criminalidade, violência, e muita droga.

Abaixo, confira os mais comuns!

  1. Baixa autoestima. Por razões hormonais, os adolescentes passam por transformações em sua aparência de modo bastante abrupto. ...
  2. Falta de disposição. ...
  3. Falta de amigos ou isolamento social. ...
  4. Pressões escolares. ...
  5. Bullying. ...
  6. Relações amorosas. ...
  7. Vícios.

Veja, a seguir, uma lista com as principais dificuldades e desafios encontrados pelos jovens no mercado de trabalho, acompanhados de dicas para superá-los!

  • Falta de experiência.
  • Grande competição para as vagas.
  • Conflito de gerações no ambiente de trabalho.
  • Falta de voz e respeito nas organizações.

De acordo com a autora principal do estudo, Tanya Nguyen, a sensação exacerbada de solidão aos 20 anos pode ser atribuída ao fato de, nesta idade, os jovens precisarem conciliar momentos de grande estresse e pressões para estabelecer uma carreira profissional e encontrar um parceiro para a vida.

Diziam ser jovens que pregavam a paz e amor. A música e o cinema já eram fontes de lazer entre eles, perdendo até para as tradicionais visitas a casa de familiares. Se destacaram como gêneros de filmes preferidos o romance e a aventura, e como ídolos Roberto Carlos e Raul Seixas, ícones da música brasileira.

A liberdade reinou na década de 90. Os jovens puderam se abrir para um mundo que, até pouco tempo, era inacessível. Questionar o que antes era inquestionável, como sua posição social, seus sentimentos ou sua sexualidade. De maneira geral, na década de 90, os jovens se deram ao luxo de se preocupar apenas em ser jovens.

Os adolescentes eram considerados agressivos, usavam de elementos sexuais, atitudes provocativas e fazem surgir conflitos nos pais, afinal, esses jovens tinham uma liberdade que seus pais jamais tiveram, o medo de envelhecer e o culto à juventude começam então a surgir no mundo adulto.

Muitas definições são dadas para juventude como sendo o período antes da maturidade sexual, o que se configuraria numa idade por volta de 12 anos, mas a juventude ainda costuma compreender uma idade acima disso, com aqueles jovens com mais de 20 anos de idade.

“A década de 80 ganhou a fama de década perdida, e os jovens eram tidos como alienados, porque foram criados sob a censura do regime militar e a cultura de massa.

Quando falamos em culturas juvenis, nos referimos a modos de vida específicos e práticas cotidianas dos jovens, que expressam certos significados e valores tanto no âmbito das instituições quanto no âmbito da própria vida cotidiana, constituindo novas territorialidades.

"Os jovens estão desenvolvendo uma impaciência cognitiva que não favorece a leitura crítica. Deixamos de estar profundamente engajados no que estamos lendo, o que torna mais improvável que sejamos transportados para um entendimento real dos sentimentos e pensamentos de outra pessoa", pontua.

Se observarmos o comportamento dos jovens atuais podemos notar que uma grande parcela se encontra cada vez mais engajada com os assuntos relacionados a representatividade, violência, preconceito, inclusão e principalmente a educação, algo que tem preocupado muitos jovens.

Segundo o levantamento, 66% dos jovens desejam conhecer o mundo e quase metade, 47,9%, almeja ser feliz no trabalho.

Talvez o maior desafio dos jovens no Brasil, marcadamente daqueles que se encontram na adolescência (12-19 anos), é manter o interesse pela escola. E aqui, mais uma vez, não se trata de uma escola genérica. As escolas públicas são, de longe, as que apresentam maiores debilidades.