Qual a diferença entre os jovens de hoje e os de antigamente?

Perguntado por: lboaventura . Última atualização: 19 de fevereiro de 2023
4.1 / 5 11 votos

Os adolescentes de hoje não são como os de antigamente. Segundo um novo estudo publicado no periódico científico Child Development, atualmente, os jovens demoram mais para se engajar em atividades consideradas adultas, como dirigir, trabalhar, beber e ter relações sexuais, em comparação com aqueles de 40 anos atrás.

Ser jovem é ser forte, é conseguir enxergar o mundo por todos os ângulos, é ter sonhos e querer realizá-los, é ser ousado mesmo sentindo medo, é ter a arte de reinventar quando necessário, é ser estratégico, é estar imerso em um contexto de grandes desafios e complexidades.

Tudo vem se deteriorando paulatinamente nas últimas três décadas, fruto de um processo democrático viciado e de excesso de liberdade que os pais dão aos filhos. Há uma ausência de ensinamentos axiológicos. Os jovens de hoje não respeitam mais os mais velhos. Não há um mínimo de princípios básicos de respeito.

Veja, a seguir, uma lista com as principais dificuldades e desafios encontrados pelos jovens no mercado de trabalho, acompanhados de dicas para superá-los!

  • Falta de experiência.
  • Grande competição para as vagas.
  • Conflito de gerações no ambiente de trabalho.
  • Falta de voz e respeito nas organizações.

Solidão, isolamento, falta de diálogo, angústia, ansiedade, bullying. São muitos os motivos que deixam crianças e jovens desacreditados da vida. Fragilidade emocional, frustrações, estrutura familiar.

50% dos jovens se consideram mais “rolezeiros”, ou seja, preferem exercer atividades fora de casa. Somados com os 38%, que consideram gostar igualmente de ficar em casa e de sair, o total é de 88% de jovens que pautam as suas relações diárias em atividades externas. Apenas 11% preferem passar o seu tempo em casa.

A juventude é como um espelho retrovisor da sociedade. Mais do que comparar gerações é necessário comparar as sociedades que vivem os jovens de diferentes gerações. Ou seja, em cada tempo e lugar, fatores históricos, estruturais e conjunturais determinam as vulnerabilidades e as potencialidades das juventudes.

Diziam ser jovens que pregavam a paz e amor. A música e o cinema já eram fontes de lazer entre eles, perdendo até para as tradicionais visitas a casa de familiares. Se destacaram como gêneros de filmes preferidos o romance e a aventura, e como ídolos Roberto Carlos e Raul Seixas, ícones da música brasileira.

Os jovens sempre desempenharam papel importante nos movimentos sociais, assumindo postos de liderança em protestos mundo afora, organizando manifestações e ocupando o espaço público com demandas sociais, políticas, econômicas e culturais. Nas ruas, nas comunidades, nas redes sociais e internet em geral!

Talvez o que mais tenha caracterizado a juventude dos anos 60 tenha sido o desejo de se rebelar, a busca por liberdade de expressão e liberdade sexual. Nesse sentido, para as mulheres, o surgimento da pílula anticoncepcional, no início da década, foi responsável por um comportamento sexual feminino mais liberal.

Podemos afirmar que o jovem ainda enxerga o idoso como alguém que carrega muito mais ônus do que bônus, ou seja, o jovem classifica a velhice como uma etapa difícil de viver devido às limitações físicas e biológicas, aos preconceitos e maus tratos e ao distanciamento com as questões que norteiam os demais membros da ...

Alguns [jovens] definem o idoso através de uma imagem idealizada, diferente da real”, afirmam Caldas e Thomaz. Esse distanciamento acaba reforçando estereótipos: idosos não sabem lidar com tecnologia, são ultrapassados, vivem doentes, não podem praticar atividades físicas, ou trabalhar e se divertir plenamente.

problemas de relacionamento com pais, professores ou colegas; maior acesso, mais disponibilidade de recursos e uso da tecnologia; vítimas de bullying ou exposição à violência, incluindo pais agressivos; influência da mídia quanto à posição social, aos padrões estéticos e às diferenças de gênero.

Ter uma educação de qualidade e o direito a estudar assegurado são os principais elementos que os jovens brasileiros desejam melhorar no mundo, segundo pesquisa realizada pelo Umbigo do Mundo, instituição idealizadora da Plataforma de Educação para Gentileza e Generosidade.

Questões hormonais e culturais podem estar envolvidas. Inclusive, o próprio padrão de beleza atual e as exigências por trás dele — que certamente são mais fortes no sexo feminino — teriam um papel importante nesse sentido.