Qual é a função do cromossomo 21?

Perguntado por: ogil . Última atualização: 6 de janeiro de 2023
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Esse cromossomo é importante porque uma cópia extra na célula provoca a síndrome de Down, a causa genética mais frequente de retardamento mental, que afeta 1 em cada 700 recém-nascidos. O cromossomo 21 é o segundo cromossomo a ter seu sequenciamento finalizado.

A Síndrome de Down acomete indivíduos ainda no útero materno. Os portadores dessa síndrome, possuem três cromossomos 21 em todas ou na maioria das células, por isso também é conhecida como trissomia do cromossomo 21. Eles apresentam 47 cromossomos em suas células e não 46, como a maioria da população.

Os cromossomos são corpúsculos compactos que carregam a informação genética. Cada cromossomo é constituído por uma longa e linear molécula de DNA associada a proteínas. Os cromossomos (do grego, chroma, cor, e soma, corpo) são corpúsculos compactos que carregam a informação genética.

No cromossomo X, a região Xq22-q23, onde está mapeado o gene AGTR2, é tida como importante. Estudos neste gene têm mostrado que a deleção desta região está associada à alta freqüência de deficiência mental em indivíduos autistas.

O número de cromossomos presente nas células de uma pessoa é 46 (23 do pai e 23 da mãe), dispondo em pares, somando 23 pares.

Os investigadores concentram-se também no estudo de um grupo de genes do cromossoma 5 que comandam a produção de interleucinas, moléculas que são produzidas pelos glóbulos brancos e intervêm de várias formas na regulação das respostas do sistema imunitário e na diferenciação celular.

Os genes nos cromossomos contêm o código para produção de proteínas. Um gene no cromossomo 7 codifica a produção de uma proteína chamada regulador de condutância transmembranosa da fibrose cística (CFTR). Mutações desse gene causam produção defeituosa ou ausente dessa proteína e a fibrose cística.

Resposta. Resposta: O cromossomo 23 promove a determinação sexual do indivíduo, sendo XX uma fêmea, ou XY um macho.

3) Pessoas com síndrome de Down têm deficiência intelectual
Deficiência intelectual não é o mesmo que deficiência mental. Por isso, não é apropriado usar o termo “deficiência mental” para se referir às pessoas com síndrome de Down. Deficiência mental é um comprometimento de ordem psicológica.

Não há culpados e não há nada que se possa fazer, antes ou durante a gravidez, que possa causar ou prevenir a síndrome de Down. Atualmente, através da fertilização in vitro (FIV) pode-se escolher embriões livres da mutação genética, o processo é chamado de diagnóstico genético pré-implantacional (PGD).

Os genes estão dentro dos cromossomos, os quais se encontram no núcleo da célula. Um cromossomo tem de centenas a milhares de genes. Cada célula humana normal contém 23 pares de cromossomos, totalizando 46 cromossomos.

A criança que possui a Síndrome de Down, tem um cromossomo 21 a mais, ou seja, ela tem três cromossomos 21 em todas as suas células, ao invés de ter dois.

A síndroma do cromossoma 20 em anel (C20A) caracteriza-se por atraso mental, perturbações do comportamento, dismorfia e epilepsia refractária com crises polimorfas, pelo que deve tratar-se com antiepilépticos (AE) de amplo espectro, como valproato (VPA) e topiramato (TPM).

O cromossomo 18 é um dos 23 pares de cromossomas do cariótipo humano. É um dos cromossomos mais pobres em genes.

Concluindo... Os pais têm mais chance que as mães de transmitir aos filhos genes com alterações que poderão resultar no desenvolvimento de autismo, e, quanto mais velhos são, maior o risco.

É importante esse paralelo entre a síndrome de Down com o autismo porque, enquanto a síndrome tem um marcador biológico, como a trissomia do cromossomos 21, no autismo não há marcador biológico. O diagnóstico é clinico, não tem exame confirmatório e isso é o que mais angustia as pessoas.

O TEA começa na infância, e tende a persistir na adolescência e na idade adulta. Na maioria dos casos, as condições são aparentes durante os primeiros cinco anos de vida. No caso da Síndrome de Down, o diagnóstico pode ser feito desde a gravidez, por meio de exames específicos, ou após o nascimento.

Idade do pai é mais determinante que a da mãe na geraçãode filhos com problemas. Quando se trata de doenças genéticas, a culpa, geralmente, recai sobre a mãe. Mulheres mais velhas correm um risco maior de gerar crianças portadoras das síndrome de Down, de Edwards e de Klinefelter, por exemplo.