Qual é considerado o estádio fenológico mais crítico do milho?

Perguntado por: nsalgado . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Pode-se considerar que, nessa fase, inicia-se o período mais crítico para a produção, o qual estende-se até a polinização.

Dependendo do ciclo, a planta de milho determina o número máximo de fileiras de grãos na espiga. Isso ocorre, aproximadamente, entre os estádios fenológicos V5 a V8.

Estresse de água ocorrendo no período de duas semanas antes até duas semanas após o florescimento vai causar grande redução na produção de grãos. Porém, a maior redução na produção poderá ocorrer com déficit hídrico na emissão dos estilos-estigmas (início de R1).

V4 – Quarta folha
As raízes nodais são dominantes, ocupando maior volume de solo em comparação com as raízes seminais. As folhas ainda se desenvolvem no meristema apical (ponto de crescimento da planta).

Estádio fenológico é o estudo das fases de crescimento de cada cultura. Isso é feito observando as principais mudanças fisiológicas, químicas e físicas das plantas.

R5. Início da formação e rápido enchimento dos grãos, onde ocorre redistribuição de matéria seca e nutrientes das partes vegetativas para os grãos.

Período crítico de competição é o período, a partir da semeadura ou da emergência da cultura, em que as plantas daninhas devem ser controladas com eficiência para evitar perda quantitativa e/ou qualitativa da produção. Na prática, esse deve ser o período que as capinas e/ou o efeito residual dos herbicidas devem atuar.

O período crítico de competição para a cultura de milho, em condições normais, em média vai dos 20 aos 60 dias após a emergência de plantas, que, em número de folhas da planta corresponde ao intervalo entre a terceira (V 3) e a décima segunda folha (V 12).

Período crítico de competição é o período a partir da semeadura ou da emergência das plantas de milho, em que as plantas daninhas devem ser controladas com eficiência, para evitar perdas quantitativas e/ou qualitativas da produção.

Quando a chuva de granizo atinge uma lavoura, ela pode comprometer não apenas a área foliar das plantas, mas também gerar dano diretos no caule, no ápice de crescimento e em estruturas reprodutivas, como flores, vagens e frutos.

Comparação de híbridos de maturidade relativa (RM) 75, 115 e 135 mostrando os GDDs acumulados no embonecamento e maturidade. Entre V15 e VT, o desenvolvimento da folha ocorre mais rápido com cada novo colar aparecendo após o acúmulo de aproximadamente 48 a 56 GDDs, dependendo do híbrido.

Em geral, o ciclo de um milho superprecoce é de até 110 dias, porém vamos entender melhor sobre isso a seguir. O ciclo de desenvolvimento de uma planta de milho é determinado pelo período, em dias, da semeadura até o momento da colheita. Entretanto, a duração do ciclo depende de cada híbrido e das condições ambientais.

Dos períodos mais sensíveis ao déficit hídrico estão o início do florescimento (VT), onde ocorre a determinação do número potencial de grãos; o período de fertilização (R1), onde o potencial produtivo é fixado e o período de enchimento de grãos (R5), onde ocorre o aumento da formação de matéria seca nos grãos.

Sintomas de danos
O estádio da planta de milho mais sensível ao ataque é o de 8 a 10 folhas. A época ideal de realizar medidas para o controle é quando 10% das plantas estiverem com o sintoma de folhas raspadas.

O milho de variedade de ciclo médio cultivado para a produção de grãos secos consome de 400 a 700 mm de água em seu ciclo completo, dependendo das condições climáticas. O período de máxima exigência é na fase do embonecamento ou um pouco depois dele.

Em V5 já foi definida a quantidade de folhas e espigas que a planta irá formar, e a base de crescimento ainda se localiza abaixo da superfície do solo. Por isso, a temperatura do solo muito baixa pode prolongar o ciclo da cultura. Falta e excesso de água são fatores importantes nesse momento.