Qual era o alimento sagrado para os maias?

Perguntado por: aximenes . Última atualização: 14 de janeiro de 2023
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Para os maias, o cacau era um dom sagrado dos deuses, cujos grãos eram usados como moeda. Ek Chuah, o deus maia dos comerciantes e do comércio, era também o patrono da cultura do cacau.

Entre alguns povos ameríndios como os maias, o milho como visto, consistia numa planta sagrada, num alimento sagrado. Ele era representado em monumentos, esculturas, pinturas, etc., simbolizando fartura, prosperidade, vida, etc. Nota-se aqui claramente elementos de simbolismo religioso associado a esta planta.

chocolate

Mas foi com os Maias e os Astecas que essa história toda começou. O chocolate era considerado sagrado por essas duas civilizações, tal qual o ouro. Na Europa chegou por volta do século XVI, tornando rapidamente popular aquela mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha.

MILHO

O PÃO SIMBOLIZA O ALIMENTO DA VIDA. REPRESENTA O CORPO DE CRISTO. TAMBÉM SIMBOLIZA A GENEROSIDADE AO SE PENSAR EM UM BEM COMUM. PARA TRADIÇÃO RELIGIOSA INDÍGENA, TODOS OS ALIMENTOS SÃO SAGRADOS, MAS O MILHO É O MAIS SAGRADO DE TODOS.

O próprio ato de comer possuí seu simbolismo no cristianismo, já que a comida é um alimento para o corpo e para a alma. Alguns dos significados dos alimentos dependem de seu trabalho em conjunto, como leite e mel. Porém, mesmo separados, todos os alimentos sagrados tornaram-se símbolos dos ideais cristãos.

Os Maias, assim como os Astecas e os Incas, cultivavam o milho, não apenas para a alimentação. O grão também tinha um cunho religioso. Há um estudo que mostra que a monocultura do milho na antiguidade teve, inclusive, influência na decadência da civilização.

A principal atividade econômica maia era a agricultura, principalmente o cultivo de milho. Até hoje, o milho é um importante alimento para a base da alimentação no México. Plantavam também cacau, batata, algodão e tabaco.

Hortaliças, folhas e ervas
A dieta maia era constituída por vários tipos de hortaliças bem conhecidas hoje em dia, incluindo moranga, pimenta, pimentão, abóbora, inhame, mandioca, batata e batata-doce. Diversas folhas de plantas também eram utilizadas na culinária maia.

Em mais de dois mil anos de história, o chocolate foi por muito tempo considerado sagrado por sociedades antigas do México e da América Central. Foram povos primitivos dessa região que descobriram que as sementes de cacau poderiam ser amassadas e transformadas em uma bebida deliciosa, o tchocolatl.

O principal deus dos maias era Itzmana, considerado o rei dos céus. Ixchel, esposa de Itzmana, era uma deusa responsável pelas chuvas e também pelas inundações. Os maias ainda faziam reverências a outros deuses e elementos da natureza.

O projeto vingou e os maias passaram a crer que o cereal era a matéria-prima de sua formação. A importância do alimento para a Mesoamérica do período pré-colombiano se estende até hoje. Além de fazer parte da história de criação do próprio povo, o milho desempenha um papel crucial na gastronomia.

De acordo com o artigo, o milho, proveniente das Américas, foi reverenciado nas civilizações pré-colombianas e também eternizado em objetos arqueológicos que revelavam rituais sagrados relacionados a esse alimento, principalmente na cultura dos povos maias.

Contudo haviam domesticado o algodão, utilizavam a cerâmica, bem como a lã da alpaca e da vicunha para se vestirem. Igualmente, seu alimento sagrado era o milho e estima-se que havia cerca de 200 espécies distintas deste grão.

Segundo a cultura indígena, o Avaxi Ete'i (Milho Guarani) é considerado um alimento sagrado e a partir deste ano letivo fará parte do cardápio das unidades municipais.

astecas

Usado como moeda de troca entre os astecas e considerado um alimento sagrado para os incas e os maias, o cacau foi muito importante na economia da Bahia.

Antes de chegar ao continente europeu, o chocolate já era consumido pelas antigas civilizações Maias e Astecas, os povos originários das Américas, que consideravam o alimento sagrado. Aliás, o nome científico do cacau, Theobroma cacao, quer dizer “elixir dos deuses”.

Jesus fez da partilha do pão e do vinho o sacramento central da comunidade de seus discípulos — a eucaristia. Ensinou que repartir o pão é partilhar Deus. Repartir o pão era um gesto tão característico de Jesus que isso permitiu aos discípulos de Emaús o reconhecerem (Lucas 24, 30-31).