Qual Estado tem a energia mais barata do Brasil 2022?

Perguntado por: ujesus . Última atualização: 17 de janeiro de 2023
4.5 / 5 5 votos

A tarifa mais elevada para o consumidor é a do Pará, que sai por R$ 816 o MWh (megawatt-hora), a menor é a do Amapá, no valor de R$ 506 o MWh. Os valores aparecem na conta em KWh (kilowatt-hora), respectivamente, 0,816 KWh e 0,506 KWh.

Brasileiros já sofrem com o aumento da conta de luz em 2022
O reajuste médio da tarifa de energia elétrica para os consumidores residenciais em 2022 foi de 11,35%, segundo a Aneel.

Serão beneficiados parte dos consumidores do Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. A redução das tarifas foi tomada pela Aneel nesta terça-feira (13) como forma de devolução de tributos pagos a mais pelos consumidores de energia no passado.

A energia solar e a eólica são fontes alternativas de energia mais baratas. A boa notícia é que, de acordo com um levantamento da Bloomberg, essas fontes de energia renováveis já têm um custo de produção menor na maioria dos países.

Entenda: Desde 01 de junho de 2022 o limite do valor mínimo para faturamento mudou. Passou de R$50 para R$65. Isso significa que, se o valor total da sua conta de energia for menor que R$65, ela virá zerada e sem o código de barras para pagamento.

Com o reajuste de 2022, preço por kWh na CPFL Paulista ficou em torno de R$ 1,04 por kWh para a tarifa residencial (B1) e R$ 0,98 kWh para tarifa comercial/ industrial (B3).

As usinas eólicas apresentaram os menores custos nos últimos cinco anos em decorrência dos preços mais baixos praticados nos leilões de contratação, apesar dos valores adicionais da fonte, como o custo de despacho de termelétricas e controle secundário de frequência em decorrência da sua geração intermitente.

Consumo de 17,6 kWh:
8 horas por dia / 20 dias no mês / 17,6 kWh com um produto de 9.000 BTUs e com a tarifa mais cara (0,706 R$/kWh): R$ 67,27.

Sem custo adicional
A bandeira tarifária vermelha patamar 1 foi atualizada para R$ 6,50 a cada 100 kWh. No caso da bandeira vermelha patamar 2, o valor aprovado pela ANEEL é de R$ 9,795 a cada 100 kWh.

A Tarifa Social é destinada a famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) ou que tenham entre seus membros alguém que seja beneficiário do Benefício de Prestação Continuada (BPC). O desconto é concedido conforme o consumo mensal de cada residência.

As famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal têm direito à Tarifa Social de Energia Elétrica. O benefício, cujo desconto no valor da conta de luz varia de 10% a 65%, é calculado de acordo com o consumo mensal de energia do domicílio.

Entre os países analisados, a Índia apresenta o custo de energia elétrica mais alto (596,96 reais por MW-h). Em seguida vêm Itália (536,14 reais), Singapura (459,38 reais), Colômbia (414,10 reais), República Tcheca (408,91 reais) e Brasil (402,26 reais).

A energia gerada nas ditas usinas termelétricas, além de serem mais poluentes, causando um maior impacto ambiental, também é a mais cara. Segundo o Instituto Clima e Sociedade, a insistência em um modelo de geração térmica colocou na conta de luz um custo de R$ 37 bilhões somente no ano passado.

Além da incidência da bandeira vermelha, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou no dia 29 de junho de 2021 o reajuste do valor das bandeiras tarifárias. Ou seja, a conta de energia vai aumentar mais ainda.