Qual foi o maior bandeirante?

Perguntado por: ipimenta . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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Fernão Dias Pais

Os principais bandeirantes foram Fernão Dias Pais, Manuel Borba Gato, Bartolomeu Bueno da Veiga (Anhanguera), Domingos Jorge Velho, Antônio Raposo Tavares, Nicolau Barreto e Manuel Preto. Muitos deles aclamados como heróis pelo governo paulista.

Estavam sempre armados e eram violentos: nas primeiras três décadas do século 17, mataram ou escravizaram cerca de 300 mil índios, destruindo mais de 50 missões organizadas por padres jesuítas. Esses homens transformaram São Paulo em um dos maiores centros de escravagismo indígena de todo o continente.

Borba Gato (1628-1718) foi um dos mais célebres bandeirantes, participou da importante expedição chefiada por Fernão Dias, em busca das sonhadas esmeraldas. Descobriu o filão de ouro das minas de Sabará. Manuel Borba Gato nasceu em São Paulo, por volta de 1628.

A primeira bandeira conhecida por esse nome foi liderada por Raposo Tavares em 1627 e percorreu a mesma região explorada por Aleixo Garcia um século antes. Antonio Raposo procurava as missões indígenas do Guairá, no atual Estado do Paraná, e pretendia trazer nativos que seriam vendidos como escravos em São Paulo.

Seu fundador foi João Jorge Saad, que contou com a ajuda do sogro, o político Ademar de Barros, antigo proprietário da Rádio Bandeirantes. Atualmente, a emissora é presidida por Johnny Saad, filho do fundador.

Fernão Dias

Célebre bandeirante brasileiro nascido na vila de São Paulo de Piratininga, conhecido como o caçador de esmeraldas.

Fernão Dias (1608-1681) foi um célebre bandeirante paulista. Ficou conhecido como "O Caçador de Esmeraldas". Os bandeirantes tinham o objetivo de procurar riquezas minerais e encontrar mão de obra indígena.

Os bandeirantes foram os primeiros a descobrirem as minas de ouro nas regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, dando início ao povoamento do sertão brasileiro. Essas expedições colaboraram para reprimir os quilombos, em especial o maior deles, o de Palmares.

Andavam descalços, as roupas em farrapos, e era comum sofrerem de fome, doenças e ataques de animas selvagens e índios hostis. Essa dureza das expedições tornava os bandeirantes homens extremamente violentos, ambiciosos e rudes, características muito utilizadas para a escravização de índios e combate aos quilombos.

Os problemas que encontravam eram muitos: atravessavam montes, percorriam vales, além do tempo que dedicavam à exploração do ouro e pedras preciosas. Essas riquezas deixavam os colonizadores entusiasmados, motivo pelo qual formavam tais grupos. As expedições, atrás dos metais valiosos, receberam o nome de bandeiras.

"Era baseada em cereais e carnes curadas, que podiam ser transportadas em longas viagens feitas nos acampamentos", afirma Spagnolli. Os alimentos mais utilizados na época eram a farinha de milho, mandioca, o feijão, a moquecada, carne de caça e frutas desidratadas.

Patrocinados por fazendeiros ou comerciantes, os bandeirantes partiam para descobrir novas terras, arranjar escravos e descobrir depósitos minerais. Eram viagens arriscadas, e muitas vezes sangrentas, organizadas para explorar o território brasileiro à procura de riquezas minerais, novas terras e escravos.

Os “Bandeirantes”, também chamados “Sertanistas”, foram os exploradores pioneiros a desbravar os sertões brasileiros, entre os séculos XVI e XVIII. Via de regra, eram descendentes diretos de europeus, sobretudo portugueses e foram responsáveis por expandir e conquistar os limites das possessões da colônia lusitana.

Outro bandeirante que teve problemas com a Câmara foi Manuel Alves Preto. Em 1628, ele organizou uma grande bandeira rumo à região do Guairá, um antigo território espanhol a oeste do atual Estado do Paraná, para destruir missões dos jesuítas.

Eles tinham o ponto de partida nas cidades de São Vicente e São Paulo. Prosseguiam o percurso dos rios, entre eles o rio Tietê. As expedições eram dispostas por particulares e eram direcionadas para o Mato Grosso, o Goiás e o estado de Minas Gerais, especialmente aonde tinham aldeias indígenas para realizar a captura.