Qual foi o motivo da Guerra de Canudos resumo?

Perguntado por: exavier . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Qual foi o principal motivo da Guerra de Canudos? A Guerra de Canudos começou por influência de autoridades baianas que começaram a difundir a ideia de que Antônio Conselheiro era um fanático monarquista, que tinha, inclusive, apoio internacional para tramar contra a República.

A principal consequência desse movimento sem dúvida foi o elevado número de mortos e o agravamento da pobreza local. Para termos uma ideia, os combates entre tropas republicanas e sertanejos de Canudos desencadearam cerca de 25 mil mortos, sendo a grande maioria da população do povoado de Conselheiro.

O motivo da Guerra de Canudos foi a insatisfação dos políticos e latifundiários da Bahia com os moradores de Canudos, que se recusavam a pagar impostos e viverem de uma forma alternativa. O governo republicano realizou um massacre em Canudos para acabar com o movimento.

Os motivos que teriam levado à guerra ainda são objetos de discussão, havendo duas teses principais: a Euclidiana, interpretando Canudos como um foco de restauração monárquica; e a de Rui Facó, marxista, tendo como epicentro a luta pela abolição dos latifúndios, pelo direito à terra e contra a opressão.

7 de novembro de 1896 – 5 de outubro de 1897

O conflito conhecido como Guerra dos Canudos aconteceu no século XIX, pouco tempo depois do famoso evento de Proclamação da República Brasileira: veja que o regime republicano começa em 1889 e a Guerra surge em 1896. Então, o contexto histórico principal era a disputa sobre o sistema governamental vigente no Brasil.

Figura carismática, Antônio Conselheiro adquiriu uma dimensão messiânica ao liderar o Arraial de Canudos, um pequeno vilarejo no Sertão baiano, que atraiu milhares de sertanejos, entre camponeses, indígenas e escravos recém-libertos, e que foi destruído pelo Exército da República na chamada Guerra de Canudos.

Os conselheiristas tinham um grande domínio sobre a geografia da região, rodeada de serras, mas tinha em mãos apenas paus, pedras, facas e armas para caçar passarinhos. A expedição Artur Oscar, a quarta e última, destruiu a cidade de Canudos. Grande parte da população foi morta por degolamento e a vila incendiada.

Antonio Conselheiro, não aceitava o fim da monarquia, pois, em sua opinião o monarca era colocado no trono por Deus e o povo não tinha o poder de tirá-lo.

Na Guerra de Canudos, ao contrário, cometeu um dos maiores massacres da história, republicana ao reprimir com violência a população pobre. Neste conflito armado, as tropas militares governamentais não fizeram prisioneiros, pois os soldados eliminaram milhares de sertanejos.

Um dos principais conflitos da história no país aconteceu em um vilarejo do sertão baiano, liderado por Antônio Conselheiro. O confronto entre os moradores da cidade de Canudos e o exército brasileiro deixou mais de 25 mil pessoas mortas.

A Guerra do Contestado opôs o Exército a grupos de sertanejos no interior de Santa Catarina. Entre as causas do conflito, estavam uma disputa de limites entre Paraná e Santa Catarina e a expulsão de posseiros para a construção de uma estrada de ferro do magnata americano Percival Farquhar.

Em 1897, uma expedição militar foi enviada para acabar com Canudos, resultando em uma violenta guerra que durou meses. As consequências da guerra foram devastadoras para a comunidade de Canudos e seus seguidores. Estima-se que mais de 30 mil pessoas tenham morrido, incluindo homens, mulheres e crianças.

O Estado começou a enviar tropas em pequenas expedições para invadir os canudos. Canudos repeliu incrivelmente três expedições militares e só sucumbiu em outubro de 1897 à quarta, composta por um exército de mais de 4.000 homens, com canhões e metralhadoras.

A primeira expedição fora comandada por um tenente à frente de cem homens. A segunda, por um major com seiscentos homens. A terceira, a de Moreira César, por dois coronéis - ele e Tamarind, ambos mortos em combate - com 1200 soldados.

As forças policiais portavam fuzis Comblain, modelo 1874, calibre 11 mm, de tiro simples e cartucho metálico de pólvora negra. Um só fuzil de carregar pela boca não havia em mão das forças legais em Canudos. Moderno era também, por fim, o carrego de 150 cartuchos na patrona por cada soldado.

época, a segunda cidade da Bahia. crenças, Conselheiro despertou a ira dos poderosos, que se empenharam em destruir a comunidade.

Características da Guerra de Canudos
A Guerra de Canudos foi caracterizada pela violência do conflito, mas também pela resistência dos sertanejos que, somente após quase um ano de confronto, foram derrotados.

O papel de Antônio Conselheiro em Canudos foi de liderar a comunidade formada por sertanejos pobres, que se refugiaram na região em busca de melhores condições de vida. Ele pregava a resistência contra o governo e a elite dominante, defendendo um modo de vida simples e comunitário.

Os soldados de Canudos se aproveitavam dos soldados mortos da república, para conseguir munições, armas e outros objetos de morte fácil. A guerra era acompanhada por alguns jornalistas, mas nem tudo o que colocavam em suas reportagens poderiam ser lidos pelos moradores das capitais e regiões próximas.

d) Antônio Conselheiro.